She Will Be Loved - 25° Capítulo

Eu não me importo de passar todos os dias do lado de fora, na esquina, na chuva caindo. - She Will Be Loved 

Justin P.O.V

Mais uma noite fria depois de um ótimo show durante a tarde, aonde eu pude ver de perto o amor enorme que os meus fãs tem por mim. Resolvemos voltar logo pra Cambridge e foi uma longa viagem até chegarmos lá. Ok, nem foi tão longa assim, eu dormi o voo inteiro. Foram dois shows esse fim de semana, foram sessões de fotos, só não teve entrevista, mas quer saber, foi ótimo. É, foi incrível.

Chegar em casa e abraçar a minha mãe é uma das melhore sensações do mundo, ainda mais depois que ela não me acompanha mais nos meus shows como antes por causa do seu livro, e vários trabalhos e claro, eu tenho 18 anos agora.

Tomei um belo banho, olhei no relógio e eram quase 10 da noite, eu só queria dormir e ver a Babi no dia seguinte, eu estava morrendo de saudades dela, aliás eu pensei nele durante o tempo inteiro, eu sei lá, sinto que deve protege-la, sinto que ela precisa de mim.

Capotei na minha cama, eu pegaria no sono em segundos, eu estava morto de tanto cansaço , mas ai algo aconteceu, o meu iPhone tocou, eu geralmente fico com raiva quando isso acontecesse, mas então eu vi a foto de nós dois na tela, foto que eu tirei sem ela saber , era ela me ligando, isso quase NUNCA acontece, me acomodei na cama e atendi com um sorriso verdadeiro nos lábios.

Eu: Oi linda !
Babi: - soluçando- Ju-Justin !
Eu: Babi ? Você tá bem ?
Babi: Ele foi embora, eu mandei ele embora, caraca, como eu pude fazer isso ?
Eu: Se acalma, do que você está falando?
Babi: Me abraça ? Por favor, me abraça agora !
Eu: Para de chorar, se acalma e me conta o que aconteceu !
Babi: O que é aconteceu é ... - ela suspirou - ... eu preciso de você.

Aquelas foram as palavras mais perfeitas que eu poderia ouvir, muito mais perfeitas do que qualquer 'eu te amo' , eram palavras verdadeiras vindo de uma pessoa importante, que a cada dia me deixava mais feliz.

Eu: Faz um favor?
Babi: O que ?
Eu: Me espera, é , me espera que eu tô chegando !
Babi: Você não está em Los...
Eu: Me espera tá ?

Desliguei o celular rapidamente e me levantei da cama em um salto imediato. Eu estava só de cueca então troquei de roupa, coloquei qualquer roupa que vi pela frente, e peguei minha blusa de frio da GAP , estava chovendo lá fora, aquele tipo de chuva que deixa a gente aterrorizado, que derruba casas, o tipo de chuva perfeito pra dormir , de baixo do edredom. Ainda mais levando em consideração que eu estava morto de cansado.

Mas sabe de uma coisa? O amor não escolhe hora e nem lugar, e talvez isso não seja nem amor, mas por um momento eu quis largar tudo, e ir atrás dela.

Minha mãe estava sentada no sofá assistindo um filme naquela enorme TV de LED que nos fazíamos sentir em um cinema. E minha mãe ama fazer isso, se ela não está cozinhando, ela está lá assistindo filme e comendo pipoca.

Ela me olhou surpresa e em questão de segundos já estava de pé fazendo questionamentos, ela sabia que eu poderia dormir no volante de tão cansado e com sono que estava. Eu simplesmente não podia dirigir, estava quase caindo. Mas eu ia fazer isso, ia por que eu estava animado e preocupado, eu só queria ver a minha Barbara, a minha Babi .

Pattie: Justin não há 'nenhuma' chance de eu deixar você sair por ai nessa chuva torrencial e ainda mais com essa cara de sono, não mesmo tá ?
Eu: Mas mãe eu preciso ver ela, ela precisa de mim !
Pattie: Espera a chuva passar!
Eu: Amanhã de manhã ? Ou quem sabe ano que vem ...
Pattie: Pare de gracinhas, você sabe que está tarde ! Deixa pra falar com ela amanhã, você não pode dirigir nesse estado e as ruas estão molhadas.
Eu: Eu sei mas eu não me importo eu vou estar dentro do carro.

Ela riu.

Pattie: Justin, eu disse sem gracinhas.
Eu: Poxa mãe, eu preciso ir.
Pattie: Se eu não deixar você vai do mesmo jeito não é?
Eu: Isso mesmo. - disse dando uma leve risada- Mas só em casos de emergência.
Pattie: Então... será que seria muito mico chegar na casa da sua namorada com a mamãe ?
Eu: Serio isso ?
Pattie: É assim ou você não vai, por que você já é um louco dirigindo, agora com chuva e ainda com sono deve ser tipo um Serial Killer !
Eu: Não exagera mãe !
Pattie: Vem logo, ela precisa de você né ?
Eu: É, e me parece que eu não tenho muitas opções.

Ela pegou se casaco e as chaves do meu Fisker Karma e então saímos. Mas sabe qual é o maior problema de sair com a minha mãe? Ela dirige como a Demi Lovato, como uma tartaruga.

Eu: Mãe pelo amor de Deus, você está a 60km por hora !
Pattie: E está ótimo, eu quero chegar viva !
Eu: Isso é horrível, deixa eu dirigir!
Pattie: Está chovendo Justin! Olha só esse vidro, todo embasado !
Eu: Qual é, a senhora exagera demais. Vamos de 100km logo !
Pattie: Agora você sabe por que eu não queria deixar você vir sozinho?

Ri de leve balançando a cabeça, estava angustiado já. Da minha casa até a casa dela é apenas meia hora, minha mãe conseguiu triplicar esse tempo e a chuva também não ajudou muito. Mas eu estava finalmente na porta do apartamento dela, minha mãe não sabia o que estava acontecendo mas ela imaginava, ela imaginava e ela acreditava que eu poderia fazer a Babi feliz.

Pattie: Quando for pra te buscar me liga e cuidado, eu ainda estou com um pé atrás por causa daquelas coisas que você me contou sobre a vida dela, quer dizer, ela sofreu tanto e existe alguém fazendo mal a ela, eu não quero que faça com você !
Eu: Relaxa mãe, está tudo bem, eu estou bem.

Ela depositou um beijo na minha testa e então eu pude sair do carro e correr até a portaria aonde o porteiro já me reconheceu e me deixou subir de surpresa, sem avisa-la ! O porteiro é gente boa, e ele prometeu nunca falar nada a ninguém sobre mim, você sabe , as pessoas, as fãs, os paparazzi.

[...]

Eu: Eu não acredito que você não me contou que ele tinha aparecido ! -resmunguei.

Ela estava ali nos meus braços soluçando de tanto chorar após me contar sobre o seu fim de semana, como eu não desconfiei do tom de sua voz quando nos falamos no telefone na sexta ? E no sábado?  Eu sou um idiota mesmo. E agora sou um idiota extremamente preocupado com essa pessoa que sabe tantas coisas sobre ela, que quer ter controle sobre ela, que pode ser o assassino do seu pai e de seu ex namorado.

Babi: Desculpa, eu só não queria preocupar você, foi horrível.  - ela tentava se explicar enquanto apertava fortemente as minhas costas tentando conter o soluço que se dava devido ao seu choro compulsivo.
Eu: Você precisa se acalmar Babi, nunca mais me esconda uma coisa dessas !
Babi: DROGA ! Minha vida é uma droga, eu odeio a minha vida !
Eu: Não fala assim, por favor não fala assim, olha pra mim, eu tô aqui, não tô ?
Babi: Até quando ?
Eu: Até quando você não me quiser mais aqui.
Babi: Eu tô com medo.
Eu: Não precisa ter medo, não vai acontecer nada com você, vai ficar tudo bem, eu tô aqui, eu sempre vou estar aqui ! Eu vou cuidar de você.
Babi: Eu não sei o que eu faria se você não estivesse.
Eu: Não pensa nisso, só pensa que eu vou estar aqui pra te ajudar a superar tudo isso.
Babi: Você é perfeito demais.

Dei uma leve risada.

Eu: Um elogio vindo de você eu deveria até fazer uma festa né !

Ela deu uma gargalhada e me apertou mais forte.

Babi: Coisa boba!
Eu: Coisa realista !
Babi: Eu senti a sua falta.
Eu: Não vive sem mim.
Babi: Idiota, eu te odeio.
Eu: Eu já ouvi falar que o amor é fantasiado de ódio.
Babi: Serio mesmo ? Aonde ouviu falar isso? Eu nunca ouvi ninguém dizer.
Eu: Super serio, disseram também que garotas que xingam outros garotos de idiotas é por que são perdidamente apaixonadas e loucas por eles.
Babi: Quem foi a pessoa ridícula que te disse isso? É a pura mentira.
Eu: Uma pessoa muito sabia, bonita, gostosa, cheia de charme, que tem o cabelo lindo, a voz linda, uma pessoa bem informada, culta, romântica que sabe tratar bem uma mulher, precisa conhecer essa pessoa pra aprender a ser mais educada.

Ela riu.

Babi: Quem é essa pessoa ?
Eu: Adivinha !
Babi: O Zayn...
Eu: Iss... Zayn?

Ela deu um tapinha no meu peitoral dando uma gargalhada.

Babi: Brincadeira, esse é o meu pai !
Eu: Você é uma tolinha mesmo né ? - murmurei roçando nossos narizes.
Babi: Muito bobinha bebê. - ela disse manhosa.
Eu: Sabia que eu adoro quando você fica toda carente assim ?
Babi: Sim por que é a única hora que você consegue me pegar.
Eu: Ah é ?
Babi: É.

Nós rimos.

Eu: Então vem aqui, deixa eu aproveitar que isso é coisa rara de se ver.

Comecei a distribuir beijos em seu pescoço inclinando seu corpo para atrás até que ela se deitasse no sofá.  Logo minhas mãos percorriam sua coxa aonde eu apertei levemente fazendo com que ela gemesse baixinho, minha boca logo pousou-se nos seus lábios aveludados e doces. Aquela era uma das melhores sensações do mundo, com certeza. Em poucos segundos ela sugava minha língua com uma precisão urgente ...

Não, nossas línguas não dançavam em sintonia em hipótese alguma.

Elas travavam uma batalha mesmo.

Eu sabia que o clima estava tenso por causa do que aconteceu, sabia que ela estava triste e que era barra pesada mas ás vezes eu acho que nós só precisamos esquecer todos esses problemas e pensar em nós, por que no fim, isso é tudo que ela tem, tudo que ela nunca vai perder.

Arranquei sua blusa de moletom e me surpreendi ao ver que ela estava sem sutiã e eu não sei por que mais tenho a pequena impressão de que eles cresceram desde a última vez. Mordi os lábios ao vê-los e ela logo levou sua mão até a minha blusa de frio para tira-la.  Ajudei-a com aquilo e tirei a minha blusa de baixo também, joguei as peças de roupa em qualquer lugar daquela sala e voltei a beijar seu pescoço... o seu cheiro, era tão tão tão bom. Eu poderia ficar ali cheirando seu corpo, sentindo aquele cheiro de menina, de menina única e especial, de menina minha , só minha.

Babi: Você fica muito mais sexy sem aquela camiseta. - ela sussurrou no meu ouvido com a voz rouca e falha mordendo o lóbulo da minha orelha me fazendo arrepiar completamente.

Dei uma risada divertida e puxei sua calça de moletom jogando-a no chão , ela estava usando uma calcinha fio dental lilás, meu Deus, ela sabe como me seduzir.

Tentei arranca-la com a boca mas me desesperei quando estava abaixo da coxa então vi ela terminar de tirar aquilo enquanto arrancava minha supra com os pés. Ri do seu gesto desesperado e comecei a tirar minha calça sem parar de beija-la. O beijo que continuava selvagem, muito selvagem.

Depois de ela praticamente rasgar a minha box fora me fazendo gargalhar eu comecei a massagear seus seios roçando meu membro na sua 'entrada' . Ela gemia loucamente, já estava toda exitada, nós dois estávamos.

Babi: Jus não me tortura vai, anda logo ! - ela implorou entre gemidos, além de prazeroso , aquilo era engraçado, talvez por que eu seja um palhaço, sei lá por que, eu sou mesmo um babaca.

Sorri maldoso e coloquei só a pontinha do meu 'membro' pra dentro, então ela forçou o corpo pra frente  e então ele entrou todinho. Comecei fazendo vai e vem bem devagar para poder sentir todo o prazer que aquilo nos proporcionava,depois fui aumentando a velocidade enquanto ela gemia meu nome loucamente em meu ouvido.

Fizemos aquilo por mais alguns minutos e então vi ela olhar para o meu 'membro' com um sorriso malicioso, saquei tudo imediatamente e recuei um pouco para que ela pudesse executar sua 'missão'.

Ela o pegou apenas com uma mão e o apertou levemente me fazendo gemer baixinho, depois apertou mais forte um pouco, aquilo era extremamente exitante. Antes que eu implorasse pra que ela o devorasse ela o abocanhou selvagemente e ficou fazendo movimento vai e vem com a mão , eu quase podia sentir a cabecinha do meu 'membro' tocando sua garganta. Ela é má, ela é demais, ela é brasileira.

Ela dava leves mordiscadinhas, porém a última não foi tão leve assim, foi cruel, foi o ápice do prazer a da dor ao mesmo tempo. Eu acho que poderia gritar em vez de gemer, mas eu simplesmente fechei os olhos e mordi os lábios para que isso não acontecesse, logo senti o liquido quente escorrendo, Babi sugou ele todo, sem dó.

Nós chegamos ao orgasmo.

Eu: Obrigada, obrigada por ter vindo ! - ela agradeceu com um sorriso no rosto.

Coloquei os seus cabelos atrás da orelha e limpei o suor em sua testa sorrindo levemente, em seguida a puxei contra o meu próprio corpo e ficamos ali deitados...

Apenas ouvindo o barulho de nossas respirações ofegantes.

Nós definitivamente nos apaixonamos, e é nós nascemos para nos apaixonar um pelo outro, eu nasci para ama-la, para faze-la feliz e ajuda-la a superar tudo que ela tem que superar.

Ela nasceu pra ser amada e pra me ajudar a seguir em frente, apenas sorrindo.

Sim, por que algumas vezes na vida tudo que precisamos pra seguir em frente é do sorriso de alguém.

Essa é a minha vez .

E a Babi é o meu sorriso !

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 Obrigada pelos comentários, eu leio TODOS, eu amo vocês, leitoras novas sejam bem vindas e fiquem para sempre *-*

Eu tô fazendo curso agora bebês, por isso não posto mais todo dia, e ainda tem a escola, dai fica difícil, entendeu? *-* 

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