sábado, 30 de março de 2013

Protected in Paradise - Capítulo 24 - Lolly


Ela diz que ama meu pirulito. Ela quer fazê-lo estourar. Ela diz que ama meu pirulito. Ela quer beijar o topo. Ela diz que ama meu pirulito. Ela ama meu pirulito. 

Justin P.O.V - Para ler esse capítulo no anime clique (aqui)
Ainda não estava acreditando naquilo. Então eu estava realmente a caminho da casa da minha namorada, da minha princesa, da minha garota para terminar com ela? E eu tentava de todas as maneiras criar um diálogo na minha cabeça que tornasse aquilo mais fácil e natural, mas nada, nada parecia ou chegava ao menos perto de ser fácil. Era simplesmente a decisão mais difícil que eu já tomei, nem de decisão eu posso chamar isso. Eu simplesmente não tinha escolha. E não se tratava mais apenas do meu emprego, se tratavam de todas as pessoas inocentes que tinham sido enganadas, todas as mulheres que devem ter passado noites e noites chorando por estarem em um fim de mundo sendo abusadas, sem as suas famílias, sem ter uma luz. Tratava-se de todas as famílias que estavam sofrendo por seus filhos serem viciados em drogas e das pessoas que morriam todos os dias por que não eram bem atendidas nos hospitais por falta de médicos e de equipamentos. Isso se tratava de bom senso, de amor ao próximo e de caráter. E por mais que a amasse de todas as cores e maneiras e jeitos possíveis, ainda assim, eu não poderia escolher fechar os olhos para tudo que estava diante de mim. Eu sabia o quanto ela ia sofrer e também sabia que sofreria tanto ou mais que ela, porém a vida me ensinou que ás vezes precisamos deixar de pensar em nós mesmos, precisamos deixar o egoísmo de lado e sermos fiéis aos nossos valores e costumes.  Minha mãe me ensinou que sempre devemos fazer o certo e é exatamente isso que eu estou fazendo, mesmo que sinta o meu coração estar na palma de minhas mãos.
Eu tinha que falar com ela e em seguida ir pra casa do Chaz pra irmos até a boate resolver aquela parada. Assim que os seguranças abriram o portão pra mim senti um frio na espinha, tudo estava cada vez mais perto do fim e aquilo me partia em diversos pedaços. Eu me sentia o pior ser humano do mundo, por que apesar de estar fazendo o certo eu ia magoar a pessoa que eu mais amo na minha vida, a garotinha que me conquistou aos poucos com seu jeito louco, insano e divertido. A menininha que tem um coração de ouro, ela simplesmente não nasceu na família certa. Deixei o carro na garagem e entrei pela porta da sala de estar. Thomas estava discutindo com Madelyn perto da escada, eles falavam algo sobre ele ter certeza de que estava na mira da polícia enquanto ela se desdobrava de tanto chorar gritando pra ele que tinha que ter uma forma de mudar as coisas, dizendo que era só uma fase, que tudo ia ficar bem. Era óbvio que aquilo era novo pra ela, estava estampado em seus olhos doces e miúdos que ela não fazia ideia da dimensão do rolo que seu marido tinha se metido.
- Com licença! – exclamei entrando na sala – Está tudo bem?
- J-Justin! – Thomas gaguejou ao me ver. Madelyn enxugou as lágrimas e me lançou um sorriso fraco, então subiu as escadas deixando apenas eu e ele ali.
- Ela está bem? – perguntei apenas por perguntar, era óbvio que ela estava péssima.
- Sim, ela está com raiva por que não quero viajar esse fim de semana, mas veja bem, o meu trabalho sempre vem em primeiro lugar, essa cidade precisa de mim aqui, eles merecem ter tudo sob controle!
- Mas é claro! – forcei um sorriso, na verdade eu queria avançar no pescoço dele, sacar a arma que estava dentro da minha cueca e dar um tiro na sua cabeça. – Candi está?
- Sim, acabou de chegar do shopping, ela só fala nesse baile de formatura, precisa ver que vestido encantador ela comprou.
- Sério? – arqueei a sobrancelha me sentindo culpado, aquela sensação era horrível – Eu preciso falar com ela.
- Ela está muito animada! – ele garantiu – Sábado vai ser demais.
- E Madelyn queria viajar mesmo sabendo da formatura? – indaguei de um jeito provocativo sem me dar conta das minhas palavras.
- Pois é provavelmente ela tinha se esquecido disso! – ele improvisou com um sorriso falso nos lábios – Nossa garota está mesmo crescida!
- Por que não a emancipa? – falei repentinamente, eu estava louco de raiva, eu só queria arrumar uma solução quanto ao futuro dela, uma certeza de que tudo ficaria bem pra ela.
- Quê? – ele se surpreendeu com a minha sugestão repentina.
- É! – franzi a testa – Tipo, você pode fazer isso hoje mesmo, eu tenho um amigo que pode arrumar os papeis, é só você e a Madelyn assinar!
- Se mesmo estando sob minha ordem ela já faz besteiras imagina tendo direito sobre si mesma! – ele riu debochado como se aquilo fosse uma hipótese fora de cogitação.
- Ela merece isso, olha só, ela faz dezoito daqui a dois meses, eu acho que seria legal. Você não acha?
- Eu não estou entendendo Bieber!
- É que eu estava assistindo TV ontem e – fiz uma pausa tentando pensar em algo – E ai eu... Eu li que na Austrália os pais emancipam os filhos alguns meses antes deles se tornarem maiores de idade, dizem que é uma tradição lá, sabia disso? – sorri orgulhoso de mim mesmo por ter inventado algo assim – E ai os filhos se sentem tão felizes que quando completam dezoito anos de verdade eles simplesmente quietam, por que ai já sabem que ser maior de idade é apenas mais um número pra sua idade, não tem nada de divertido nisso.
- Uau! – ele falou maravilhado – Isso parece uma boa.
- Se você quiser falar com a Madelyn eu posso ver isso pra você depois...
- Faça isso hoje mesmo, não preciso da opinião dela! – disse rabugento – Quer dizer, acho que ela vai concordar! – ele tentou concertar, mas a cada segundo ele mostrava mais uma de suas faces – Essa Candice dá muito trabalho, é bom ela ter noção de como é a vida pra ver se acorda um pouco.
- Ok! – sorri fraco – Ah, o que vai fazer sábado? É que eu queria mostrar uns projetos da faculdade, soube que você fez um ano de direito, queria ver o que acha deles.
- Sábado só vou estar em casa ás quatro da tarde e a noite vai ter à formatura então...
- Entendi! – Ok, aquilo foi mais fácil do que eu pensava.
- Mas se quiser posso ver isso no Domingo. Vou estar o dia inteiro em casa.
- Um prefeito tão competente como o senhor merece um dia de folga não é! – Não resisti em fazer essa piada antes de subir as escadas para ver a Candi.
Ela estava na frente do espelho segurando um vestido sobre o seu corpo falando algumas coisas que eu não conseguia entender muito bem, ela meio que estava criando uma cena na sua cabeça enquanto ria de si mesma. Dei risada daquela cena e ela acabou notando a minha presença. Ela deu um grito tão alto que eu tive que tampar os ouvidos para me assegurar de que não ficaria surdo. Ela guardou o vestido jogando-o de baixo da cama imediatamente e me fuzilou com os olhos. Ela estava com aquela carinha de emburrada que sempre me derrete todo. Estava vestida com um short customizado e uma blusinha rosa transparente. Aliás, seu sutiã era branco, mas que diabos eu estou pensando? Foco Justin. Foco.
- Ridículo você ter feito isso Justin, ridículo! – ela resmungou pela terceira vez enquanto meus olhos tentavam de alguma forma ser desviados de seus seios.
- Foi mal, eu não sabia que não podia ver você conversando sozinha.
- Eu estou falando do vestido, era surpresa! Que graça vai ter você me ver vestida nele sábado?
- Meu bem a graça toda é o que tem de baixo do vestido! – dei uma piscadela e ela riu se aproximando de mim e envolvendo os braços no meu pescoço e iniciando um beijo bobo, apaixonado e com um “’Q” de saudades. Aquilo era completamente ilegal. Em poucos segundos eu já tinha esquecido por que estava ali e me envolvido totalmente no seu cheiro, seu beijo, seu sabor, seus lábios, seu encanto.
Ela parou o beijo rindo sapeca, seus olhos tinham um brilho diferente, ela não tinha parado de sorrir um segundo desde que se aproximou. Aquilo era demais pra mim. Eu realmente não queria destruir aquele sorriso, pelo contrário eu daria qualquer coisa no mundo para que aquela maravilha de sorriso ficasse estampado em seus lábios pra sempre. Desde que nos conhecemos tenho orgulho de todas ás vezes que fui motivo desse sorriso e agora não era diferente. Eu só não queria e não sabia como destruí-lo. Eu não tinha coragem nenhuma pra isso.
- Promete que vai fingir estar surpreso quando me vir sábado? – ela perguntou após dar uma mordiscada no meu lábio inferior. Eu estava muito ocupado perdido em seus olhos, em seu rosto, na sua pele, no formato de sua boca e até mesmo na perfeição do seu nariz para responder a sua pergunta. Ela franziu o cenho provavelmente tentando imaginar o que eu estava pensando. Bom, eu estava pensando que poderia ficar ali a admirando durante toda a noite. – Promete? – ela insistiu com uma ingenuidade impressionante.
- Eu prometo! – falei com um sorriso gigantesco, eu sabia que era um idiota por fazer aquilo, mas por algum motivo eu tinha prometido mais para mim mesmo do que pra ela de que jamais quebraria aquela promessa, não importa o que acontecesse.
- Eu te amo amor! – ela disse me abraçando forte, me pegando de surpresa, destruindo completamente o meu emocional, como se ela imaginasse o que eu estava prestes fazer, quer dizer, o que eu deveria fazer por que estava mais que óbvio que eu jamais conseguiria terminar com ela. Não mesmo, estava fora de cogitação. – Eu te amo muitão – ela roçou o nariz no meu abdômen de olhos fechados.
- Eu também te amo! – falei me rendendo a todo aquele charme e encanto.
[...]
Candice dançava toda estabanada Teach Me How To Dougie na sala de estar. Ela tinha colocado a música pra tocar no som e eu estava sentado no sofá enquanto ela se movia desengonçada me fazendo quase chorar de tanto rir. Dizendo ela que estava me imitando, mas eu realmente não dançava daquela forma. Tentei ensina-la duas vezes, mas essa menina peralta não sabe nem mesmo prestar atenção.  É sério, eu dou muita risada quando ela mexe as pernas de um lado pro outro como um macaco que acabou de levar um tiro, algo assim.
- JUSTIN PARA DE RIR! – ela gritou e me deu um tapa no pescoço rindo também.
- Não vou parar não! – falei rindo – Se você continuar dançando como uma galinha que perdeu o nariz!
- Mas galinha nem tem nariz! – ela protestou.
- Exatamente bobinha, foi uma piada!
- Besta! – ela me deu outro tapa.
- Olha, vou acabar te denunciando por agressão.
- É mesmo? – ela riu maliciosa e dedilhou por todo o meu peitoral – Pois eu posso te agredir de outras formas bem piores.
- Hum, me conte mais sobre isso! – falei puxando ela contra meu corpo chocando-os violentamente.
- Quer mesmo saber é? – ela falou parando os dedos na minha virilha e encarando aquele local com malicia, já podia sentir meu amigão lá em baixo dar sinal de vida apenas com o seu toque.
- Você realmente quer fazer isso aqui na sala de estar? – questionei encostando meus cotovelos no sofá e levando um pouco o meu corpo.
- Meus pais não estão em casa, nem meu irmão, a Zoe já foi pra casa.
- Eles podem chegar a qualquer momento.
- Gosto de correr riscos! – ela disse começando a puxar minha calça.
- Não sei se é uma boa ideia! – falei me dando conta do que estava prestes a acontecer, especialmente do local – Vamos subir pro seu quarto.
- Ainda tenho que me acostumar com o tamanho dessa “coisa”! – ela disse rindo safada e ignorando totalmente as minhas palavras após jogar minha calça no chão. Ela riu ao ver a arma dentro da cueca e a jogou no chão também.
- Candi aqui não! – falei autoritário, mas ela simplesmente fingiu que não ouvia e tirou a minha Box mordendo os lábios diante do meu pênis ereto.
- Vai ser divertido! – ela se sentou nas minhas pernas procurando uma posição – Se chegar alguém vamos ouvir o barulho do carro, está tudo bem.
- Você é uma pervertida! – falei rindo malicioso.
- Só me diga o que eu tenho que fazer! – ela falou empolgada.
- Por favor, não use os dentes! – pedi – Isso broxa qualquer boquete.
- Que isso Bieber, minha língua pode fazer um trabalho melhor ainda!
- Use primeiro as suas mãos.
Ela assentiu animada com a nova experiência. Ela nunca, nunca tinha feito isso em mim nas duas vezes em que transamos. Mas ela era habilidosa, começou a fazer movimentos com as mãos me masturbando, ela tinha um toque que me levava do céu ao inferno de tão prazeroso e errado que era. Os movimentos iam aumentando cada vez mais, eu me contorcia e mordia os lábios com força para não gemer. Eu precisava me conter mais. Mas tudo foi por água abaixo quando ela jogou as pernas pra trás abaixando sua cabeça, ela segurou a cabecinha do pênis e então lambeu esse local fazendo vários movimentos com a língua, começou devagar e então foi aumentando, aquilo era delicioso, era tipo Paraíso. Dei risada pensando em como contaria pro Chaz o que estava acontecendo, ia ser tipo “Oi Chaz, eu sei que deveria ter terminado com a Candi, mas ela acabou de fazer um boquete inacreditável em mim e agora eu realmente preciso compensa-la com uma transa bem foda, podemos ir a boate amanhã?”. Não, eu definitivamente não usaria essas palavras.
Candi então finalmente parou de me torturar e começou a chupar todo o meu pênis com uma velocidade inacreditável, essa garota é demais. Eu não estava mais aguentando, segurei sua cabeça com força pressionando-a cada vez mais para que os movimentos fossem mais rápidos, se é que isso seria possível. De repente me lembrei de que ela poderia acabar se engasgando ou sei lá, então soltei sua cabeça e joguei minha cabeça pra trás gemendo enquanto ela continuava aquela maravilha de boquete. Avisei a ela que ia gozar, mas ela me surpreendeu tomando todo aquele liquido quente que escorreu assim que as veias do meu membro engrossaram como se ele fosse explodir. Realmente, eu estava prestes a explodir de tanto prazer. Ninguém, ninguém no mundo faz isso melhor que ela.
- Caramba! – falei quase sem fôlego me deitando no sofá – Isso foi mais que de mais.
- Delicioso! – comentou passando a língua ao redor dos lábios – Realmente cada vez mais eu entendendo por que as minhas amigas vão viciadas em sexo.
- Só você mesmo Candi! – ri me levantando do sofá para pegar minha cueca.
- O que acha de tomarmos um banho de banheira? – sugeriu ansiosa.
- Eu acho ótimo! – falei rindo – Prepara a banheira que eu tenho que ligar pro Chaz pra ver umas coisas da faculdade, pode ser?
- Claro amor! – ela disse sorrindo e colocando a calça em minhas mãos assim que eu vesti a minha Box que ironicamente ou não, era amarela.
Dei um selinho nela e ela saiu correndo escada a cima. Uma coisa era certa, eu seria um louco se terminasse com ela. A Candi é perfeita, ela é simplesmente perfeita. Ela tem tudo, tudo que eu procuro em uma mulher. Ela é ingênua e ao mesmo tempo é maliciosa, ela sabe exatamente quando tem que ser o que, ás vezes ela parece ser a pessoa mais madura do mundo, mas ás vezes ela desabafa e mostra que ainda é apenas uma garotinha. Ela é um anjo, um anjo que caiu do céu exatamente nos meus braços. E anjos não caem do céu todos os dias, eu sinceramente não posso a deixar escapar assim. A felicidade não bate duas vezes na sua porta, você não pode manda-la ir embora sem antes lutar com todas as forças para que ela permaneça. Peguei o celular e não pensei duas vezes antes de ligar pro Chaz. Talvez por que se eu pensasse tanto a coragem desapareceria. Tinha alguma coisa do meu lado não é? Quer dizer, ele era o meu melhor amigo, isso é uma vantagem e tanto. Tem que ser.
- Já tá chegando? – ele perguntou ao atender – HEY RYAN tá maluco? Só vamos invadir pega só calibre, tá ficando doido é? – resmungou irado – Desculpa Justin, é que o Ryan me dá nos nervos ás vezes, acredita que ele estava pegando metralhadoras nos equipamentos pra levarmos pra boate?
- O que? – gargalhei alto – O cara tá achando que isso aqui é filme?
- Eu não sei, mas acho que o trouxe pra realidade! – falou rindo também – Mas diz ai Brother já tá vindo? Como foi com a Candi?
- Bom! – suspirei – Não deu, eu não consegui.
- Quê? – falou espantado – Perdeu a noção do perigo mano?
- Vai dar tudo certo, mas eu preciso da sua ajuda.
- Justin eu não posso misturar lado pessoal com profissional e...
- Só quero que você arrume uma desculpa e deixe tudo pra amanhã, o lance com a boate, eu só preciso de tempo, eu sei que você consegue isso. O Joshua manda nessa bagaça, mas você ainda é o gerente do departamento, não vai ser difícil convence-lo.
- Me dê pelo menos um motivo pra fazer isso!
- Bom, se fizer isso vamos ganhar mais um dia, dai sábado você vai poder transar loucamente com a Stacy e vai ser tipo uma comemoração a nossa vitória esplendida.
- Mas Jus... – ele murmurou parcialmente convencido, sabia que ele tinha curtido muito a Stacy, aquilo era tentador demais.
- E eu descobri que o Mackenzie vai estar em casa durante todo o Domingo. Vai dar tudo certo, eu prometo.
- Eu não sei! – ele suspirou dividido – Que diferença isso vai fazer na sua vida? Pra mim tudo bem, vai ser uma transa, mas e você? Não vê que é pior? Vai tornar as coisas ainda mais difíceis.
- Não por que tem outra coisa, fala pro Ryan providenciar um documento de emancipação, pego com ele amanhã.
- Emancipação? – falou num tom histérico.
- Sim, eu convenci o Thomas a emancipar a Candi! Então quando – olhei ao redor me certificando de que não tinha ninguém por perto – quando ele for preso ela já vai ter a guarda dela mesma então não vai precisar ficar nesses orfanatos do governo, isso vai diminuir em partes o sofrimento dela.
- E o seu Justin, vai diminuir em alguma coisa?
- Eu não me importo com o quanto eu vou sofrer! – dei de ombros – O que eu fiz com ela não se faz com ninguém.
- Você não tem culpa! – ele tentou me consolar – Quem é o idiota aqui é o pai dela. Vai por mim você está fazendo um bem danado pra humanidade.
- Tô sabendo! – sorri fraco – Palmas pra mim.
- Todas as palmas do mundo Brother! – ele disse segurando o telefone no ombro e eu pude ouvir o barulho de suas mãos sendo chocadas uma com a outra.
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voltei e pedir comentários por que vcs são preguiçosas u-u kkkkk e ai o que estão achando? hahhaa terminei de escrever PIP ontem, chorei :/ agora só falta o último capítulo !!!!!!!!! meu coração está em minhas mãos, socrro ai gente chorei com vocês dando rt nesse tweet (aqui) awwwwwww como eu amo vcs >33 ALI E MEG, TE AMO! 
Falem comigo aqui  - > http://ask.fm/JBieberHorny até mais >33 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Protected in Paradise - Capítulo 23 - Wrong Decision


Houve um tempo, eu conheci uma garota diferente. Dominávamos o mundo. Pensei que nunca mais iria perdê-la de vista, nós éramos tão jovens e eu penso nela agora e depois.

Justin P.O. V - Para ler esse capítulo no anime clique (aqui)
Essa Candice dá trabalho, puta que pariu! E eu nem pude leva-la pra casa, pois no estado em que ele estava os pais dela iam pensar que eu a deixei sozinha fazendo as besteiras que ela sempre faz. Depois que eu coloquei ela na minha cama ela se virou pro lado e dormiu feito pedra. Eu tirei o casaco, o vestido e os sapatos dela e a cobri com um edredom.
Fiquei admirando-a enquanto dormia, ela era apenas uma garota frágil, inocente, uma menininha carente querendo ser mulher ardente feito fogo. Mal ela sabe que basta apenas um olhar para uma chama se acender dentro de mim, mal ela sabe que de todos os doces e de todas as cores e todos os sonhos e todas as noites, ela é a única que sempre vai dominar os meus pensamentos. A única que vai me fazer perder a cabeça, agir insanamente, ficar puto da vida, sentir ciúmes, ter medo do futuro, a única que vai despertar em mim um instinto de proteção inexplicável, como se eu tivesse nascido para protegê-la, como se meus braços tivessem sido feitos apenas para ser o Paraíso dela, o seu refúgio, sua válvula de escape, como se os meus lábios tivessem o contorno e o encaixe perfeito para os lábios dela, e como se o mel e o azul dos céus se encontrassem formando um elo inseparável e imperfeito. Imperfeito, porém o mais perto do Paraíso que alguém já conseguiu chegar.
Tomei um banho, vesti apenas uma cueca e me deitei ao seu lado dividindo com ela o edredom. Então a abracei enquanto ela dormia profundamente, e quase sem querer deixei uma mísera lágrima escorrer pelos meus olhos. Por que dali pra frente às coisas iam mudar e iam mudar muito, e no meio de toda essa mudança eu não sabia se ficaríamos juntos no final, eu não sabia se ela conseguiria suportar esse tipo de traição, e só de imaginar em quantos pedaços o seu coração vai ser partido eu sinto vontade de chutar todas as coisas que encontro pela frente, eu daria a minha vida para que ela não precisasse sofrer dessa maneira. Mas então eu fecho os olhos com força e mordo os lábios tentando amenizar o choro que está preso, e em seguida eu a abraço com ainda mais força e suspiro baixinho em seu ouvido que eu a amo, e mesmo que ela não esteja ouvindo, ainda que ela esteja bem longe dali, eu sinto que ela sabe disso. E como um sinal dos céus ou alguma coisa parecida, ela mexe os lábios lentamente formando aos poucos um pequeno sorriso, e de repente a vontade de chorar vai embora junto com o aperto dentro do meu coração, e é nesse momento que eu fecho os olhos novamente e dou uma risada fraca, mas cheia de vida, roçando meu nariz em seu pescoço eu posso finalmente dormir tentando acreditar que dias melhores virão.
[...]
O dia amanheceu frio, mas eu me sentia aquecido, meus braços ainda estavam envoltos na cintura dela, levantei a cabeça e pude ver que Candi ainda dormia lindamente, acho que ela poderia dormir por mais umas dez horas, é sempre assim quando ela sai pra festas, é sempre assim quando ela bebe e age como uma maluca. Com muito cuidado me desfiz do corpo dela saindo da cama. Eu estava apenas de Box, caminhei até o banheiro coçando a cabeça e como sempre meu cabelo bagunçado, sabe, ele fica sexy bagunçado.
Tomei um banho e sai enrolado na toalha, vesti uma cueca e um short e deixei meu cabelo molhado, nem me dei o trabalho de pentear, só o sequei com o secador e nem mesmo com o barulho a Candi acordou. Credo! Fui pra cozinha e misturei cereal com leite, com certeza é o melhor café da manhã para os preguiçosos. Sentei-me na bancada da cozinha e comecei a comer como um leão faminto. Logo fui surpreendido por uma cena nada agradável. Chaz estava na porta da cozinha coçando os olhos vestido apenas com uma Box preta, aquele vareta quase não tinha me deixado dormir essa noite. Filho da puta.
- Bom dia! – ele disse ânimo algum indo direto pra geladeira – Dormiu bem?
- Impossível com duas pessoas gemendo como duas vacas parindo bezerrinhos a noite toda! – disse sarcasticamente e ele deu risada se virando para mim após pegar um copo de água.
- Ela é demais cara! – seus olhos brilhavam – Tá na lista das melhores transas da minha vida.
- Me poupe dos detalhes, por favor! – pedi fazendo cara de nojo – Cadê ela?
- Dormindo como um bebê! – respondeu tomando um gole de água, mas eu só conseguia pensar na Candi ao ouvir a palavra “bebê”, logo estava perdido em pensamentos encarando Chaz quando na verdade a minha consciência estava bem longe dali tentando entender o que eu faria a partir de agora, o jogo começou e não tá com cara de que vai ter final feliz – Tá ai Justin? – ele passou as mãos na frente do meu rosto e estalou os dedos me despertando daqueles pensamentos.
- Oi? Tô, tô sim! – abaixei a cabeça voltando a comer o meu lanche – O que você estava falando mesmo?
- Brother eu sei que é chato, mas precisamos conversar sobre “aquilo”. – ele se sentou de frente pra mim dando ênfase à palavra “aquilo”.
- Eu sei! – dei de ombros – Eu deveria ter falado, mas acontece que não tive tempo entende? Aconteceu há apenas alguns dias e ai a Emma chegou e virou uma confusão e acabou que não deu pra falar com você.
- Você sabe que isso tem que ter fim não sabe?
- Eu já falei pra Emma e agora vou dizer pra você. – me esquivei esbarrando minha cintura na bancada e encarei bem próximo aqueles olhos preocupados – Eu não vou terminar com a Candice nunca, se isso acontecer algum dia vai ser por que ela quis assim, não eu.
- Isso vai acontecer de qualquer jeito Bieber! – ele suspirou cansado – Olha, vamos ser realistas aqui, as chances de ela querer ficar com você depois que o pai dela for preso são mínimas, quase não existem.
- E dai? – franzi o cenho – Eu não tô nem ai pra isso, o que importa é que eu amo ela e foda-se o que vai acontecer, eu vou continuar amando, continuar cuidando e protegendo ela, agora mais do que nunca ela precisa de mim Chaz!
- Ela não vai querer a sua ajuda, ela não vai querer o seu consolo, você sempre vai ser o culpado do sofrimento dela, mesmo que você não tenha culpa de nada.
- Eu não vou discutir com você sobre isso tá bom? – me levantei irritado – Foda-se a sua opinião porra!
- Justin ele vai ser preso esse fim de semana! – ele disse assim que dei as costas para sair da cozinha.
- Quê? – arregalei os olhos me virando para encara-lo – O que você disse Chaz? – ele abriu a boca para dizer alguma coisa, mas eu o impedi – Porra esse fim de semana é o baile de formatura dela, você tá ficando maluco? Isso não vai acontecer, de jeito nenhum entendeu?
- Não podemos mais prolongar isso! – ele falou pacientemente – Eu sei que é difícil pra você, pra mim também é eu queria foder com a Stacy de novo, mas nem vai rolar por que ela também vai me odiar então, por favor, vamos cooperar!
- Você só pode estar de brincadeira! – ri sem vida – Chaz é o baile de formatura dela, faz ideia do que é isso na vida de uma garota? Você não pode brincar assim com os sentimentos dela.
- Nem Deus conseguiu agradar a todos! – ele deu de ombros deixando bem claro que estava pouco se lixando para o que esse baile significava pra ela – Sabe Justin, antes de tudo, sempre vem o trabalho.
- Eu só tô te pedindo pra fazer isso depois do baile. Não é justo, simplesmente não é justo!
- Você sabia que seria assim!
- Hoje é quarta-feira Chaz, só te peço mais quatro dias, só quatro dias! – implorei. Não me lembro de já ter feito isso antes, mas naquele momento era realmente preciso.
- Não dá! – disse arqueando a sobrancelha – Tem coisas que você ainda não sabe, tem coisas que você ainda não entende e coisas que vão te deixar chocados.
- Do que você está falando? – perguntei confuso.
- O Jogo começou Bieber! – ele passou por mim me deixando ali completamente confuso com cara de otário e foi para o quarto de hospedes aonde ele tinha dormido com a Stacy. Fui atrás dele mais o idiota trancou a porta me deixando irritado, voltei em direção à cozinha e a Emma estava se levantando do sofá-cama onde ela tinha dormido, pois os idiotas pegaram o quarto dela. A me ver ela me lançou um sorriso fraco, como se estivesse com pena, muito pena de mim. Num suspiro caminhei até ela e dei um beijo estalado em sua bochecha, ela ainda tinha o mesmo sorriso nos lábios, fitou meus olhos por alguns segundos e então repentinamente me deu um abraço apertado que me deixou angustiado. Eu não gosto quando sinto isso, quando sinto que as coisas estão escapando pelas minhas mãos.
- O que aconteceu Emma? – gaguejei sentindo a minha garganta secar.
- Eu sinto muito! – ela sussurrou apertando forte as minhas costas – Mas vai dar tudo certo.
- Me diz o que aconteceu porra! – pedi impaciente com tanta lorota – Vocês ficam de cochicho e eu sempre sou o último, a saber, me dá uma raiva disso! – me soltei dela segurando seus braços e a afastando pra trás mostrando minha irritação.
- Tem uma reunião aqui! – ela caiu no sofá fitando o chão – Ryan está aqui do lado na casa daquela sua vizinha vulgar, ele vai vir e então vamos conversar, o assunto é sério.
- E eu sou o último, a saber? – questionei aumentando o tom de voz, mas nem assim ela me olhou.
- Não fala assim comigo, eu não tenho culpa disso estar acontecendo! – disse com a voz calma – Eu juro que eu também não queria que fosse assim, mas é assim que é, e não vai mudar.
- Não vai mudar? – dei de ombros – Mas que diabos você está falando?
- Não me pergunta nada, eu não sei de nada, me deixa em paz! – ela se levantou e passou apressada por mim, corri atrás dela querendo explicações, mas ela entrou no banheiro e se trancou lá, agora virou modinha todo mundo me ignorar, que ótimo.
- Amor o que aconteceu? – ouvi a voz de Candi perguntar confusa enquanto eu estava parado na porta do banheiro batendo sem parar para que Emma abrisse e ela simplesmente fingia que não estava ouvindo – Por que está batendo assim na porta?
- Princesa! – sussurrei me virando para ver aqueles lindos olhos azuis e aqueles cabelos dourados, aquela cara de princesa, aquela pele de porcelana, a mulher da minha vida – Não aconteceu nada.
- Dormiu bem? – ela coçou os olhos – Eu acho que apaguei o que aconteceu ontem? Você não bateu no Zach não é? Ele é meu amigo Justin, espero que não tenha batido nele! – ela estava caminhando para a cozinha vestida apenas com uma camisa de moletom minha – Ele é primo da Alice!
- Mas o que é isso, você acorda e já vai brigando comigo, nem beijo de bom dia eu ganho? – protestei seguindo ela até a cozinha com cara de cachorro sem dono, ela parou no meio do caminho e se virou pra mim com aquele sorriso sapeca, aquele tipo de sorriso pelo qual eu daria a minha vida.
- Beijo de bom dia? Hum. – ela colocou os braços em volta do meu pescoço e roçou seu nariz na minha bochecha fechando os olhos, logo iniciamos um beijo calmo, nossas línguas trabalhavam lentamente de forma deliciosa assim como as minhas mãos que seguravam sua cintura pressionando-a contra meu corpo, isso fazia com que seu moletom subisse um pouco e aquilo me incomodou, pois ouvi vozes vindas do corredor, então parti o beijo que jamais deveria ser partido e a Candi entendeu o recado dando uma risadinha e se virando de volta a cozinha, dei um tapa na bunda dela e mordi os lábios excitado com tanta gostosura.
- Putaria a essa hora da manhã? – Stacy me surpreendeu com seu humor malicioso, mas eu ignorei as palavras dela e me sentei no sofá. Ela riu gostando de saber que estava me irritando e então se encostou na parede ao lado da televisão apoiando seu pé direito na sua perna esquerda e colocando uma das mãos na cintura com os pensamentos lá longe, como se estivesse tentando imaginar uma coisa bem foda pra me dizer, pra me deixar puto. Mas naquele momento eu tinha tantos problemas na minha cabeça que eu realmente não estava preocupado em ganhar ou perder uma discussão com aquela garota. – Minha prima anda muito assanhadinha, não é?
- Isso não chega nem perto de putaria Stacy! – dei de ombros – Mas seria ótimo se você passasse a cuidar só da sua vida! 
- Que isso cunhadinho! – ela riu debochada – Não pense essas coisas de mim, eu adoro vocês, é só que – ela fez uma pausa – Tem alguma coisa em você que me intriga alguma coisa que te impede de fazer muitas coisas, eu não sei, como se algo te prendesse.
- Humpf– bufei – Você se intromete demais aonde não é chamada!
- Vocês já estão brigando? – Chaz apareceu bem vestido e com a chave de seu carro em mãos – Dá um tempo pelo menos uma vez na vida.
- Não estamos brigando! – Stacy desencostou-se da parede e foi até Chaz que a pegou pela cintura e roubou um beijo sem se preocupar com quem estava ali, ou seja: eu.
- Pode ir parando! – quando me virei vi Candi separando os dois e rindo, ela estava com uma vasilha de cereal nas mãos – Me atrapalharam, agora é a minha vez!
- Sua malvada! – Stacy deu risada – Vamos embora? Chaz vai nos levar.
- Não prima, eu vou ficar aqui com meu bebê o dia inteiro! – disse vindo se sentar ao meu lado, ela sorriu e piscou pra mim, retribui um sorriso fraco e ela começou a comer seu lanche – Né baby?
- Amor eu acho melhor você ir pra casa, eu tenho alguns trabalhos pra fazer e se você ficar aqui eu obviamente não vou fazer nenhum.
- Você não quer que eu fique? – ela arregalou os olhos – Que horror!
- É claro que eu quero! – falei atropelando as palavras – Bom, só tenho algumas coisas pra fazer.
- Eu sei bobo! – ela riu – Você anda muito estressado viu?
- Vamos logo então! – pediu Chaz impaciente.
- Me deixa comer primeiro! – Candi pediu decidida de que nada a faria parar de comer.
- Pode levar essa vasilha amor, você vai comendo no caminho! – sugeri.
- Nossa isso tudo é vontade de se livrar de mim? Ok. – ela se levantou do sofá – Vou pegar minhas coisas no quarto tá.
Apenas assenti, Chaz me lançou um olhar de que sabia exatamente o que eu estava sentindo, um olhar de conforto que na verdade não me confortava em nada. E por mais que eu tentasse imaginar inúmeros desfechos para essa história nenhum deles me agradava, nenhum deles deixava claro que ela estaria comigo independente de tudo. Stacy logo chamou a atenção de Chaz e eles começaram a se comer de novo, fala sério, sai fungando até o quarto. Candi tinha terminado de trocar de roupa, colocado o mesmo vestido de ontem à noite, com o casaco por cima.
- Sua bolsa está no armário! – falei me encostando na porta.
- Deve ter milhões de chamadas da minha mãe.
- Eu avisei pra ela amor.
- Sempre tão responsável. – ela riu e abriu o armário pra pegar a bolsa – Que horas vai me ver?
- Não sei se vai dar hoje, eu realmente tenho muitas coisas pra fazer.
- Tô sem moral hein! – reclamou pegando seu sapato em baixo da cama.
- Você sabe que não é bem assim! – disse num suspiro – Amanhã podemos ficar juntos.
- Pode ser! Hoje vou ver meu vestido de formatura, eu queria amarelo, mas a Stacy disse que estou ficando maluca, bom, maluca eu já sou há muito tempo então...
- É esse fim de semana não é? – falei interrompendo-a.
- Sim! – ela sorriu pra mim – Vai ser perfeito amor, e você nem precisa comprar ternos, já vi que você tem dezenas deles.
- Aham! – falei sem jeito – Vai ser legal.
- Legal? – ela riu – Meu amor é o baile de formatura do ensino médio, é mais que legal.
- Com certeza! – concordei cabisbaixo.
- Que foi? – perguntou segurando meu queixo e me olhando com os olhinhos pequenos e oblíquos – Você não quer ir amor? Se não quiser eu entendo, até por que pra você deve ser só um baile idiota com adolescentes.
- Claro que não amor! – consegui encara-la – Eu só estava pensando em umas coisas, nada demais.
- Tá certo, agora me deixa ir antes que alguém me chute pra fora daqui. – ela deu um soco de leve no meu estômago e segurou minha mão me puxando junto com ela.
Chaz e Stacy ainda estavam em uma cena completamente constrangedora, meu apartamento virou puteiro agora não é. Candi deu risada da cara feia que eu fiz, mas o seu sorriso se desfez no exato momento em que a Emma saiu do banheiro e apareceu na sala. Eu fico me perguntando o que ela estava fazendo no banheiro por tanto tempo, mas seus cabelos estavam molhados o que explicava muita coisa. Ela me olhou como se estivesse se desculpando pelo que tinha feito, eu a ignorei puxando Candi pra mais perto de mim, e então Candi me beijou mostrando a quem quer que esteja ali que nós nos pertencíamos. Quando abrimos os olhos Emma estava na cozinha preparando alguma coisa pra comer sem realmente se importar com quem estava se pegando na sala.
- Agora é sério, nós temos que ir! – Chaz disse passando a mão na boca que estava vermelha.
- Tchau amor! – Candi disse me abraçando forte – Me liga mais tarde.
- Eu vou ligar! – disse retribuindo ao braço – E vê se não esquece que eu te amo.
Assim que eles foram embora eu troquei de roupa para ir até o apartamento da Spencer procurar pelo Ryan. Nem tentei arrancar alguma coisa da Emma, eu sabia que ela não ia me dizer nada. Quando sai do quarto com uma camisa branca e um short xadrez, Emma deu de ombros e arqueou a sobrancelha me olhando dos pés a cabeça como se eu fosse um ser de outro mundo. Achei estranho, mas ignorei e segui até a porta pela qual eu iria sair para ver o Ryan.
- Vamos pra agência Justin! – ela me surpreendeu com a voz passiva, me virei para ela e só então pude perceber que ela estava com uma roupa social, do tipo que ela usa quando vai trabalhar. Ao ver meu rosto confuso ela continuou tentando explicar de alguma forma o que estava acontecendo – Chaz só ia deixar as meninas e ia pra lá também, o Ryan já foi.
- E por que mesmo essa reunião? – questionei intrigado com tanto mistério.
- Por que as coisas estão começando a acontecer! – ela disse passando por mim – Vai trocar de roupa, eu te espero no carro, ah, eu peguei sua Ferrari na oficina ontem.
- Obrigada! – foi tudo que eu consegui dizer antes de me virar de volta ao meu quarto.
Durante o caminho para a Agência a Emma não me disse nenhuma palavra e quando eu tentava descobrir alguma coisa ela apenas dizia que a reunião era importante. Coisa mais ridícula, eu sou o melhor agente daquela porra de Agência, será que eu não posso nem saber o que está acontecendo? Mas às vezes parecia que nem mesmo ela sabia, ou se sabia, não conseguia entender. Finalmente chegamos, estacionei a minha Ferrari e entramos na recepção caminhando direto para o elevador. Todo mundo ali estava com cara de enterro, eu definitivamente queria saber o que estava acontecendo. Mas eles não iam me dizer, é claro, está todo mundo contra mim. Balancei a cabeça revoltado com aquela situação e o elevador se fechou. Eu sou claustrofóbico e meio que tenho “medo” de elevador, eu sei, isso é muito gay, mas é a verdade. É como se eles fossem me abduzirem ou algo assim. Emma apertou o botão para o último andar e eu arregalei os olhos afinal aquele era o andar do Sr. Joshua Walker, o dono do FBI. Ele quase nunca estava na Agência afinal são dezenas espalhadas pelos Estados Unidos. Quando ele aparece é por que a coisa está ficando séria. E é ele que sempre dá a ordem final de qualquer missão, por menor que seja. Eu queria questionar aquilo, mas eu já tinha percebido que a Emma não queria ter todo esse peso sobre suas costas, ela não queria me dizer, não queria ser a culpada, não queria ver a minha reação, ela simplesmente não queria. O elevador parou no último andar e nós saímos. Logo avistei Paul entrando na sala do Sr. Joshua dando uma risada. Ótimo, eles estão bem felizes. Emma continuou andando e eu segui atrás dela.
Sim, ele estava lá. Com sua gravata bem arrumada ao seu terno importado caríssimo, os relógios de ouro em seus dois pulsos, cabelos desgrenhados e quase brancos, sorriso torto e olhar de mistério. E o principal, o crachá que nos informava quem ele era. Estava sentado na sua poltrona de couro e direcionou seu olhar até mim assim que eu adentrei a sala, ele tinha um ar curioso, estava intrigado. Em cima da mesa várias e várias pastas que eu logo deduzi ser todas as provas que eu tinha conseguido sobre Thomas Mackenzie. Eu já devia saber do que se tratava. Ryan estava mexendo no computador completamente vidrado no que ele via. Chaz e Paul estavam do outro lado da sala em pé conversando sobre algo que eu não conseguia entender muito bem, pois meus olhos estavam presos nos olhos de Joshua. Era só ele, somente ele que me importava.
- Bom dia Sr. Walker! – murmurei com a garganta seca – Não sabia que estava aqui.
- Eu pedi a eles que não falassem nada sobre isso com você! – ele disse sério entrelaçando seus dedos e pousando seus dois cotovelos em cima da mesa – Precisamos conversar Agente Bieber!
- C-claro! –falei com a voz tremula e então ele assentiu para que eu me sentasse na cadeira a sua frente.
- Soube que você se apaixonou pela filha do prefeito que estamos investigando! – ele foi direto ao ponto – Isso precisa terminar assim que você sair daqui.
- M-mas... - gaguejei sem saber ao certo que palavras usar.
- Bieber você sabe que você não tem idade pra estar aqui não sabe? Você tinha 19 anos quando foi convocado, estava no segundo período da faculdade ainda, só poderia entrar com 23 anos e olha só você aqui, com Chaz foi a mesma coisa, só agora ele tem 23 anos. – ele franziu a testa e ajeitou na cadeira se aproximando mais de mim – Eu confiei em vocês, não sei se você sabe, mas o pai do Chaz é um grande amigo meu. Ryan a mesma coisa.
- Eu sei! – assenti sem conseguir demonstrar alguma reação.
- Exatamente. Você é sem dúvida alguma o melhor agente desse departamento e você foi incrível, fechamos um caso inacreditável em apenas três meses se eu não me engano, e sabe Bieber, isso é ótimo, é demais, eu estou sem palavras para descrever o quanto você é competente, mas – ele fez uma pausa – Mas você não pode estragar tudo por causa de uma garota.
- Não é qualquer garota! – tentei dizer, mas ele me interrompeu.
- Não interessa quem ela é, estamos falando da filha de Thomas Mackenzie, isso é completamente errado. Tudo que você precisa fazer é terminar com ela.
- Isso não afeta em nada, se não fosse ela nós certamente não estaríamos tendo essa conversa Sr. Walker, ela me ajudou em tudo, mesmo sem saber, ela me ajudou a conseguir provas para o próprio pai.
- Ainda assim! – ele se espreguiçou na poltrona soltando o ar em um longo suspiro – Ela continua sendo a filha dele, então, por favor, já sabe o que fazer.
- Eu não vou terminar com ela. – falei sério olhando nos olhos dele.
- O que você disse? – ele arqueou a sobrancelha intrigado com a minha petulância e coragem em desafia-lo daquela maneira.
- Eu disse – fiz uma pausa – Eu disse que eu não vou terminar com ela.
Ele limpou a garganta e fechou os olhos por alguns poucos segundos.
- Você é o melhor, mas não é insubstituível! – ele falou seco.
- Ótimo, então me substitua por que eu não vou terminar com ela só por que o Senhor quer, o meu trabalho era investigar ele, e eu fiz isso, a minha vida pessoal só diz respeito a mim mesmo e é assim que vai ser.
- Justin se acalma! – ouvi a voz de Chaz murmurar atrás de mim e logo senti sua mão tocar meu ombro.
- Se acalma não Chaz, se quer me mandar pra rua, ótimo, faz isso, eu não tenho culpa, vocês tem todo o direito, mas eu não vou fazer isso, eu não vou destruir o coração dela dessa forma, eu amo aquela garota.
- Amor e FBI não combinam Bieber! – disse Joshua debochado.
- Deve ser por isso que você é um solteirão! – falei sem pensar e todos arregalaram os olhos, maneei a cabeça me dando conta do que tinha acabado de dizer – Desculpa, eu não queria ter dito isso, sinto muito.
- Tudo bem. – ele disse calmamente engolindo em seco – Mas isso é algo indiscutível.
- Você acha que eu vou conseguir olhar nos olhos da garota que eu amo e dizer pra ela que não podemos ficar juntos?
- Você é um ótimo agente, essa missão com certeza não é impossível.
- Não estamos falando de uma missão porra! – falei histérico – É de uma pessoa, de um ser humano, essa menina me ama, ela está completamente apaixonada, isso é sujo, isso não é atitude de homem, é cruel.
- Você não vai fazer o que eu pedi, certo? – assenti – Então acho que não precisamos mais de você aqui.
- Sr. Joshua espera um pouco, ainda nem contamos pra ele as coisas novas.
- Ele escolheu isso Chaz! – ele deu de ombros – Ele quis assim.
- Não podemos ficar sem o Justin! – Ryan exclamou entrando na conversa.
- De jeito nenhum. – concordou Paul.
- Ele só está sem saída, isso é difícil pra ele! – disse Emma que tinha permanecido encostada na parede observando tudo desde que chegamos – Só quem já amou muito uma pessoa sabe o que é ter que escolher entre a sua profissão e o amor da sua vida – ela me olhou por um breve segundo e voltou os olhos para Joshua – Não é simples como o Senhor diz.
- Certo! – ele suspirou derrotado – Ryan explica pra ele a situação e se ainda assim ele se recusar eu não posso fazer mais nada.
- Justin se lembra que eu falei que está tudo no nome do Collin Mackenzie? – Ryan começou se virando pra mim sem tirar os dedos do teclado do notebook, assenti e ele continuou – Então cara, a fraude é maior do que pensávamos.
- Como assim?
- O Governo dele é uma completa Cleptocracia! – falou irritado – Ele praticamente caga na cara dos cidadãos sem que ninguém perceba, devo arriscar que ele é assim desde que era apenas um vereador e até mesmo quando foi Ministro da Educação. Você acha mesmo que ele se importa com educação? Só da filha dele né, quer dizer, nem da dela. E parece que não educou muito bem seu filho, pois ainda tão jovem e já é salafrário do caralho!
- Justin não é mais só uma acusação! – continuou Chaz – Nós lemos todas aquelas pastas que você conseguiu ontem, analisamos cada palavra e esse merda deveria ser preso nesse exato momento, sério, não faz ideia do ódio que sinto por ele.
- Nepotismo, extorsão, Fisiologismo, lavagem de dinheiro, corrupção, suborno, tráfico de pessoas e até narcotráfico.
- Narcotráfico? – dei de ombros.
- Sim, ou você já se esqueceu daquela tonelada de drogas que entrou aqui?
- Eu sei, mas Nepotismo?
- Sim, o Thomas favoreceu muitos de seus parentes, descobrimos que pelo menos quinze pessoas de sua família tem cargos importantes no Governo do Estado e principalmente aqui. E os que não são parentes são amigos próximos à família.
- Mas se eles podem exercer o cargo não tem nada demais nisso. – falei alterado, eu nem sabia por que estava defendendo esse filho de uma puta, mas só conseguia pensar na decepção no rosto da Candice quando jogarem uma bomba dessas sobre a cabeça dela.
- Mas a partir do momento em que existem outras pessoas mais capacitadas ao cargo e ele escolhe outra somente por que é parente dele isso se torna Nepotismo. Mas vai por mim esse é o menor dos problemas dele.
- E quanto ao Fisiologismo, descobriu com quem ele tem troca de favores? Não tem como ele fazer isso tudo de baixo dos panos.
- Estava tudo nas pastas, se lembra de que um dia estávamos conversando sobre a eleição e então fizemos uma piada do por que o prefeito de Chicago e Los Angeles estava apoiando o Mackenzie na eleição, até mesmo o Governador da Florida. O partido deles é completamente diferente, as opiniões, tudo. Mas ainda assim eles apoiaram um ao outro, é Fisiologismo, uma troca de favores bem esperta por sinal.
- Como assim Chaz? Quer dizer que eles também vão ser presos? – Emma perguntou assustada, creio que ela ainda não sabia dessa parte.
- Não Em, por que ainda não temos provas contra isso, só sabemos que eles deram apoio, não sabemos exatamente ao que e se eles têm envolvimento com as outras falcatruas.
- Extorsão?
- Ele foi pago para deixar de exercer muitas funções aqui, é exatamente por isso que as ruas estão com precariedade, mas o povo não percebe, as pessoas acham que ele é perfeito simplesmente por que aparece todo sorridente em uma foto com o Barack Obama, foda-se que o presidente dos Estados Unidos vai jantar na casa dele e o apoia, eu tenho certeza que ele não pensaria assim caso soubesse de tudo que esse desgraçado já fez! – Chaz desabafou parando apenas para procurar fôlego – E além do mais muitos políticos descobriram isso e o acobertaram com chantagem. Parte do dinheiro desviado vai pra outros vermes.
- Nossa! – murmurei impressionado, eu já esperava isso dele, nunca fui com a cara de Thomas, desde quando ele foi eleito, eu sempre disse que ele não prestava, mas depois de conviver com ele, depois de tudo, era realmente estranho ouvir aquelas palavras.
- Pois é Bieber! – ele deu de ombros – E isso não é tudo, o tráfico de pessoas não é apenas de pessoas vindas da Austrália, do Japão e da Turquia como pensamos. Ele também autorizava a entrada de brasileiros, portugueses e argentinos. Principalmente mulheres que quando chegam aqui achando que vão trabalhar acabam indo parar nessas boates de prostituição, inclusive nas pastas já temos o nome de quase todas as boates, vamos fazer um limpa lá hoje à noite. Você vai comigo.
- Descobriram da onde vieram as drogas? – perguntei mudando o foco.
- Elas vieram da Colômbia, ele tem parceria com o presidente de lá, isso mesmo, o presidente. Eles ganham uma boa porcentagem por autorizarem a entrada no país, aliás, eles devem ganhar pelo menos meio bilhão de reais por ano investindo nisso. Você deve saber quanto é 3% de seis bilhões de dólares a cada três meses. É tipo, muita grana, é uma nação, é dinheiro que não acaba mais, é dinheiro sujo.
- Estou impressionado! – falei num suspiro tão grande que perdi os sentidos por alguns segundos. – Sério, nem sei o que dizer.
- Você já sabia de tudo! – Ryan deu de ombros – Só que a realidade está te deixando maluco.
- O que estão pensando em fazer?
- Vamos há algumas boates hoje à noite, na verdade nós vamos a todas, tem toda uma equipe pra ir a cada uma delas, porém nós vamos à boate cabeça, o chefe deve estar lá, vai ser moleza arrancar dele que o Mackenzie tem envolvimento com as mulheres que estão ali. – ele disse e eu assenti acompanhando seu raciocínio.
- E depois?
- Vamos libertar as garotas, conseguir suas identidades de volta e manda-las para seus devidos países. Vamos obriga-los a ficar de boca fechada até prendermos o Mackenzie.
- E quando isso vai acontecer? – fiz a pergunta que eu tanto temia.
- Esse fim de semana, como eu disse.
- Joshua queria que fosse amanhã! – Ryan disse – Mas eu estou montando o esquema aqui e essas boates vão dar muito trabalho pra nós.
- Hoje você tem que descobrir tudo que o Mackenzie vai fazer no sábado. – falou Paul que sempre explicava as missões – Se ele tem alguma reunião, quando vai estar em casa, essas coisas.
- Ah
- Depois disso é a melhor parte, vamos prendê-lo, vamos interroga-lo, vamos fazer o que sempre fazemos, e como sempre ele vai recorrer tudo vai estar na imprensa e ai eu posso até imaginar as manchetes dizendo “Departamento de Política do FBI faz mais um excelente trabalho em Jacksonville” – exclamou Chaz com os olhos brilhando como se descrevesse algo magnífico.
- E aí vem outra missão?
- E aí nós vamos desmascarar o prefeito de Chicago! – ele disse sério – Talvez ele seja ainda pior que o Mackenzie, olha só, tem entrado muito droga lá, isso não aconteceria se a segurança fosse reforçada.
- Mas temos que dar um tempo por que eles vão ficar mais espertos depois da prisão de Mackenzie! – disse Paul sempre atento aos detalhes.
- Mudar pra Chicago? – perguntei confuso.
- Ainda não sabemos que agente vai ficar responsável por ver isso de perto, mas em todo o caso alguns vão ter que se mudar sim.
- O que vai acontecer com a família Mackenzie?
- Collin vai ser preso por que ele assinou, mas ele não fica mais que três anos na cadeia, eu acho. Eles têm bons advogados, conseguem reduzir uma pena de dez anos para apenas três, não duvide disso.
Arqueei a sobrancelha e então ele percebeu o que eu realmente queria saber.
- A Senhora Mackenzie vai ficar limpa como se não tivesse participação nisso apesar de que é óbvio que ela saiba de tudo. Mas mesmo assim as coisas vão mudar pra ela, como a Candice é menor de idade o juiz vai entender que a Madelyn é uma mulher muito desonerada e sem caráter para cria-la.
- O que isso quer dizer? – gaguejei perplexo – Ela vai fazer dezoito em dois meses.
- Então ela vai ficar sob a guarda do Estado Durante esse tempo.
- E então? - questionou Joshua cansado de ouvir as explicações que ele sabia de cor e sorteado.
- Eu vou terminar com ela hoje - afirmei tentando convencer a mim mesmo de que realmente faria aquilo.

Continua? Preciso de vcs comentando, por isso to demorando mais pra postar :( mas então, o que acharam do lay? foi a flavia que fez, lindo né? ahaha aliás ela tem um blog, e ele é perfeito, a história é demais, quem quiser ler (É PRA LER OK? U-U) link dele (aqui) e comentem /*-*
Bom, quem quiser falar comigo ou qualquer dúvida ou coisa sobre a fanfic é so clicar (aqui) Então é isso, eu amo vocês tá >33