Justin Bieber Fanfics: She Will Be Loved

terça-feira, 25 de setembro de 2012

She Will Be Loved - 3° Capítulo

"Com sua seqüência interminável de piadas e suas adoráveis mentirinhas.Ele faz isso parecer tão fácil, ele é aquele tipo de cara... "

Barbara P.O.V

Revirei os olhos e voltei a prestar atenção na aula. De vez em quando ele olhava pra mim. A verdade é que a aula estava muito chata mesmo , o professor falava sobre algumas leis bem antigas dos povos Gregos. Leis que eles estabeleciam. No começo não entendi o por que de estudar leis que nem existem mais mas qasE engenharia exige muito de física, muito mesmo. Bom, nem sei por que vou dizer isso, mas aquele idiota estava com um perfume tão cheiroso. Assim que a aula acabou sai correndo por que estava atrasada e poderia perder o ônibus. Quando estava correndo pelo enorme corredor cheio de armários acabei esbarrando em alguém.

Eu: - me abaixei pra pegar os livros irritada por que ia perder o ônibus- Desculpa !

Xx: - se abaixou também- Só se eu ganhar um beijinho.

Eu: - suspirei revirando os olhos ao ver que era o Justin - Ah, só podia ser!

Justin: O que eu fiz pra você?

Eu: Nada é só que você é muito chato mesmo! – disse sarcástica -

Justin: Chato? – ele começou a rir - Você não me deu nem um segundo pra falar Barbara, como assim eu sou chato? Fala serio!

Eu: Como sabe o meu nome?

Justin: Barbara Santiago. – ele disse ignorando a minha pergunta. -

Eu: Como sabe garoto? – perguntei novamente, agora impaciente -

Justin: É que toda Barbara é linda e gostosa! – ele respondeu me fitando com um olhar safado e meio engraçado -

Eu: - suspirei- Realmente, você é um idiota. – me virei de costas e continuei andando até a saída-

Justin: Hei, espera ai, é por que você tem cara de Barbara mesmo. – ele gritou fazendo graça -

Nossa esse ai devia ganhar o Oscar de Chato do Ano. Corri até o ponto de ônibus e por um segundo não o perdi. Menos mal né. Eram 11 horas da noite então o ônibus não estava tão lotado e eu consegui me sentar. Dois bancos a minha frente havia um casal sentado, tinha uma criança de três anos sentada no colo da mulher e o homem brincava com suas mãos. Eles sorriam, pareciam tão felizes. Naquele momento senti saudades do meu pai, da minha mãe e de ter uma família. Eu nasci e cresci no Brasil, minha mãe morreu de câncer quando eu tinha oito anos de idade. Eu sofri mais do que poderia imaginar. Meu pai, um britânico descuidado e de coração muito bom também sofreu muito mas ele continuou me dando amor e talvez mais do que antes. Assim que fiz 12 anos de idade ele conheceu outra mulher em uma viagem que fizemos pra Inglaterra, sua terra natal. Nada na minha vida poderia ser pior que aquilo. Eu estava entrando na adolescência e não queria dividir o meu pai com outra pessoa e pra mim ela sempre estaria roubando o lugar da minha mãe. Em um ano eles se casaram e ela acabou fazendo a cabeça dele pra que nos mudássemos pra Inglaterra, afinal era onde ela morava antes de conhecê-lo e aonde ele tinha nascido. Eu a odiava mais do que tudo na minha vida. Tive que me despedir dos meus amigos, da minha família e de quebra aguentar sua filha insuportável. Ela também tinha um filho, Pedro. Ele era muito legal, nos demos bem logo de cara. Ele era bem mais velho que eu, tipo uns dois anos. Tá, isso não é muito, mas como eu tinha 13 anos parecia ser. Meu pai era um dos homens mais ricos da Inglaterra. E então de repente, em um passe de mágica quando voltávamos do Mac Donalds , só nos dois depois de uma noite muito divertida ele foi assassinado na minha frente. As imagens daquela noite me aterrorizam até hoje. Foi tão escroto e suspeito.E mais suspeito ainda é um testamento assinado pelo meu pai, ele nunca tinha me dito que tinha feito um testamento. Era tão novo pra pensar nisso. O meu mundo tinha definitivamente desabado. Ai a viúva acabou ficando com todos os bens do meu pai, a casa luxuosa escolhida por ela mesma, os carros, as empresas, as fazendas, pousadas... Tudo ficou pra ela. Eu continuei morando lá por mais dois anos e meio, depois decidi tentar conseguir uma bolsa de Estudos em Harvard, era o meu sonho e o sonho do meu pai. E foi isso mesmo que eu fiz, vim para os Estados Unidos com apenas 20 mil reais e chegando aqui consegui um emprego no Burger King perto do pequeno apartamento onde eu estou morando. Eu sei que a minha vida é difícil, mas pensar que existem pessoas em situações bem piores que a minha me deixa melhor, sei lá eu não acho que tenho que reclamar da minha vida quando se têm gente lá fora implorando por mais um segundo de vida. Abaixei a cabeça e quase cochilei até chegar ao ponto aonde eu deveria descer. Ao chegar ao apartamento lavei a louça que estava em cima da pia e depois fui tomar banho e fazer um resumo da aula de hoje que deveríamos entregar na próxima aula. Acabei pegando no sono com aquelas imagens do meu pai sendo espancado e depois morto na minha frente.

[...]

Acordei na manhã seguinte com o despertador avisando que eu deveria levantar e ir para o serviço. Eu ia até lá andando já que era na esquina do apartamento. Ás oito em ponto lá estava eu colocando o uniforme que era um pouco desconfortável pra mim. Era uma saia curta que batia no meio da coxa com o símbolo da lanchonete e uma camiseta de manga com um decote e com o nome da lanchonete e também com o símbolo logo abaixo. Meu cabelo estava preso em um coque deixando apenas a minha franja caindo sobre meu rosto. Tinham mais oito garotas atendendo as mesas e então chegou um garoto loirinho bombadão dos olhos verdes que chamou a atenção de todos ali, ele se sentou e ficou mexendo no seu iPhone 4s enquanto aguardava por atendimento. Peguei a caderneta de anotar pedidos e fui até lá quase tremendo, ele é simplesmente lindo.

Eu: Uh, com licença. O que vai querer?

Xx: - ele desviou o olhar até mim e me fitou dos pés a cabeça parando no meu rosto – É, acho que um hambúrguer com muito bacon e uma coca.

Eu: Ah, tá legal. – disse anotando o pedido-

Sorri levemente e me virei caminhando até a cozinha. Meu Deus, como ele é pode ser tão lindo? Entreguei o pedido nas mãos do Dave, um garoto de 19 anos lindo que também trabalhava lá. Ele é muito simpático.

Dave: Nossa você tá tremendo. – ele disse rindo-

Eu: Tremendo, eu? Não, claro que não.

Dave: Está tremendo sim, gostou do Jason né? – ele disse passando o pedido pra Mary, que tinha acabado de fazer um hambúrguer recheado.

Jason. Então esse era o nome dele. Mas como o Dave o conhecia? Não dá pra entender.

Eu: Não, claro que não. Que ideia Dave.

Dave: - ele riu- Sei, sei. Ele também não para de olhar pra você, vou lá falar com ele.

Eu: Não, para. Claro que não. – disse puxando seu braço-

Dave: Ah qual é, ele é meu amigo. Posso falar com ele por favor?

Eu: Desculpa. Da onde se conhecem mesmo?

Dave: Ele faz faculdade comigo.

Eu: Na onde?

Dave: Em Harvard. Falando em Harvard conseguiu a bolsa lá?

Eu: É, consegui sim. Não sabia que fazia faculdade lá. Você faz o quê?

Dave: Medicina.

Eu: Uau. Deve ser difícil conseguir bolsa pra Medicina.

Dave: - ele riu- Eu não consegui bolsa, quem me dera.

Eu: Ah desculpa é que...

Dave: Pera ai, você acha que eu trabalho aqui?

Eu: E você não trabalha? – perguntei confusa -. Sei lá eu te vejo aqui todos os dias.

Dave: Não Barbara, eu só administro aqui. Por que não é sempre que meu pai pode estar aqui já que ele mais outras 185 espalhadas pelos Estados Unidos.

Eu: - surpresa- Oi? Você... Você é o filho do Michael King?

Dave: Acho que sim! – ele disse rindo- Agora vou lá falar com o Jason.

Eu: Tá, tá. – disse tentando processar as informações-.

Meu Deus , eu podia jurar que o Dave era só um funcionário daqui. Agora tá explicado por que as meninas não param de bajular ele. Ele foi até a mesma do tal Jason e se sentou lá , eles conversaram por um bom tempo e por alguns segundos eu podia jurar que olhavam pra mim. Depois que o Jason terminou seu lanche e deu Tchau pro Dave ele voltou para a ala dos funcionários.

Dave: Ele gostou de você.

Eu: O que ?

Dave: É serio, ele ficou me perguntando sobre você.

Eu: E o que você disse?

Dave: O seu nome, é tudo que sei sobre você.

Eu: - dei uma leve risada- Não conversamos muito.

Dave: Claro você nunca me dá moral.

Eu: É que eu acho que esse é um local de trabalho.

Dave: Ok senhorita. Mas agora que tem pouca gente pra atender me diga, como está a faculdade?

Eu: A primeira aula falamos sobre leis gregas acredita ?

Dave: Nossa, isso é péssimo. Eu vi na internet que o Justin está fazendo faculdade também, você sabia disso ?

Revirei os olhos.

Eu: Claro que sim, ele é da minha sala.

Dave: Curto o som dele.

Eu: Até que ele não canta mal.

Dave: Que foi, já vi que não gosta dele.

Eu: Na verdade eu odeio .

Dave: Meu Deus, o que ele fez pra você ?

Eu: Além de ser um metido a besta eu quase perdi minha vaga na faculdade por culpa dele.

Dave: Ele tem dinheiro Barbara, eles não iam abrir mão de ter Justin lá por uma simples garota comum.

Abaixei a cabeça concordando com o que ele disse.

Dave: Não que você seja comum ... mas é que você não é uma pe-pessoa famosa e... - ele disse embaralhando com as palavras, o que me fez rir.

Eu: Eu entendi Dave, tá tudo bem. Mas agora vamos parar de falar desse idiota , chegou um cliente.

Dave: Tá bom, vai lá atender menina trabalhadora.

Eu: Claro, extremamente profissional. - disse dando uma leve risada.

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Continua (: Eu realmente não me lembro mais de quem pediu pra eu indicar o blog, desculpa :/ me mandem de novo pelo tt

Reativei a ask, perguntas (aqui) ! E em relação ao negocio lá da outra ib eu não fiquei chateada com você Ana Luisa e nem aquele Fc Justin Bieber lá, só achei paia alguém chegar a pensar isso de mim mas agora está tudo esclarecido né. Aliás Ana Luisa eu amo seus comentários, você é uma princesa, apenas. ♥