She Will Be Loved - 20° Capítulo + Hot

Não da mais.Já não posso não consigo esconder,impossível controlar minha vontade de você. É maior que tudo e tudo bem. Acredita em mim. - Linda, tão linda.

Justin P.O.V - Aperte Play na música 43 e quando acabar dê Reply nela novamente :)

Lá estava ela com aquele sorriso que mata qualquer e com uma roupa extremamente engraçada e provocante. Eu gosto de assistir Bob Esponja com meus irmãos mas aquela camiseta na Babi deixou toda aquela história de procurar águas vivas mais selvagem, se é que vocês me entendem.  Eu tinha esperado ansiosamente por aquele momento durante o dia inteiro.

Babi: Está meia hora adiantado. - ela disse sorrindo e me dando passagem fechando a porta logo em seguida.- Não deu tempo da comida que eu pedi chegar então você acaba de descobrir que eu não fiz comida nenhuma.

Dei uma leve risada.

Eu: Já esperava isso, sua comida deve ser horrível.
Babi: Ei, a minha comida é ótima tá ? É só que fiquei fazendo aqueles trabalhos e acabei não tendo tempo de cozinhar.
Eu: Ficou o dia inteiro fazendo trabalho mocinha ? Jura ?
Babi: Esqueceu que eu trabalho rapazinho ?
Eu: É mesmo ? - perguntei rindo e me sentando no sofá - Achei que tinha perdido o seu emprego.
Babi: Não perdi, na verdade eles me agradeceram pois ontem venderam o triplo devido a movimentação excessiva na lanchonete.
Eu: Tá vendo só, eu só trago alegria pra sua vida.
Babi: Você que pensa, o Dave está uma fera comigo.
Eu: Por que?
Babi: Ele ... - ela suspirou e olhou pra mim - ... Eu disse umas coisas que ele não queria ouvir.
Eu: Bem feito. - disse com um sorriso malvado.
Babi: Ele é o meu patrão.
Eu: Filho do seu patrão, é diferente.
Babi: Se ele quiser me despedir é dois toques , Justin.
Eu: Mas ele não vai fazer isso por que ele é a fim de você.
Babi: Precisava ser direto assim ?
Eu: Faz parte de mim.

Ela riu em um leve suspiro e então ouvimos a campainha tocar. Ia me levantar para atender mas a babi me empurrou de volta pro sofá alegando que nós já tínhamos problemas suficientes. Alguns segundos mais tarde ouvi a porta se fechando e ela aparecer duas sacolas na mão.

Eu: O que você pediu ?
Babi: Macarrão a bolonhesa e ...
Eu: Tá falando serio ? - exclamei levantando do sofá.
Babi: É, você não gosta  ? Se quiser podemos...
Eu: É a minha comida preferida. - disse ajudando-a com uma das sacolas.

Barbara parou por alguns segundos encarando minha face misteriosamente, eu não entendi muito bem mais correspondi aquele olhar com certa curiosidade, depois fiz uma careta e ela riu caminhando até a cozinha, para onde eu a segui. Colocamos as sacolas em cima da mesa aonde havia duas panelas para colocar a comida. Enquanto ela arrumava tudo fui obrigado a fazer um suco de uva batido no liquidificador, não deu muito certo. O fato é que eu coloquei água demais e e quando coloquei pra bater ele espirrou em toda  a minha camiseta.

Eu: Merda. - resmunguei desligando o liquidificador.

Eu podia ouvir algumas gargalhadas atrás de mim e quando olhei pra trás vi a mesa completamente arrumada, os talheres na mesa,  tudo certinho , só faltava o suco que eu tinha derramado a metade.

Eu: Acho que vou ter que tirar essa camiseta. - disse colocando o suco que tinha sobrado em cima da mesa.
Babi: Isso me lembra algo. - ela murmurou dando uma risada.
Eu: Qual é, não tem graça nenhuma e da outra vez foi Ketchup.
Babi: O que é bem pior, vem cá ... - ela disse puxando a minha camiseta fazendo com que eu me aproximasse dela e em seguida começou a puxar a camiseta pra cima ... - Vou te ajudar.
Eu: Não me diga que vai lamber o suco de uva do meu peitoral ! - exclamei com um sorriso malicioso.
Babi: NÃO idiota ! Eu tava bêbada aquele dia.
Eu: Se embebedou com suco de uva ?
Babi: Tá legal, bêbada não, mas eu tava nervosa.
Eu: Nervoso eu fiquei depois que você fez aquilo e saiu , você me deixou maluco Babi.

Um minuto de silêncio pelo constrangimento daquele momento.

Babi: Uh , vamos comer logo ou esperar a comida esfriar ?
Eu: Só se for agora. - disse me sentando a mesa.
Babi: Justin.
Eu: O que ?
Babi: Minha comida preferida também é macarrão a bolonhesa. - ela disse sorrindo, aquele sorriso me fez abrir um daqueles sorrisos que incendeia qualquer lugar, sem querer me gabar.
Eu: Viu só, nós pensávamos ser totalmente opostos mas a verdade é que somos mais parecidos do que você imagina.

Ela sorriu e continuou a comer, acho que aquilo foi um 'concordo com você '. Acabamos contando algumas histórias engraçadas que já tinham acontecido com nós mesmos, situações bizarras e até mesmo pegadinhas com amigos. A babi é uma garota contagiante e quanto mais eu descubro sobre ela mais eu me apaixono por cada detalhe que a completa.

Babi: Você apronta demais com esse Alfredo e coitado do Kenny ! - ela disse revoltada.
Eu: Eles são uns manés.
Babi: Você é mal.
Eu: Só um pouco. Essa comida estava realmente deliciosa.
Babi: Obrigada.
Eu: Não foi você que fez então não aceite isso como um elogio a você.
Babi: Como eu  disse, mau.

Terminamos de comer e nos levantamos para colocar os pratos na pia. Babi estava na minha frente e os meus olhos foram direcionados ao seu bumbum, seu short era tão curto que deixava parte da carne a mostra, aquilo me deixou pirado. Tentei pensar em outra coisa quando ela se virou mas aquilo era tudo em que eu conseguia pensar. Eu olhava pra ela e via o desenho perfeito de seus lábios, podia sentir cada batida do seu coração, eu só conseguia pensar em te-la só pra mim e aquilo já estava ficando completamente desconfortável.

Babi: Então, você veio aqui para conversarmos sobre algo, certo ?
Eu: É mas... eu não acho que vou conseguir falar sobre isso agora.
Babi: Por que não ?
Eu: Por que tem outra coisa que eu quero fazer agora. - exclamei mordendo os lábios.
Babi: Justin...
Eu: Eu não consigo mais me controlar Barbara.

A euforia tomou conta do meu corpo, segurei a Babi abaixo dos braços empurrando seu corpo contra a parede da cozinha. Suas coxas estavam presas a minha cintura e nossos lábios travavam uma batalha interminável. Apertei sua coxa com intensidade e ela colocou a mão na minha nuca puxando meu cabelo com muita força logo em seguida, aprofundando aquele beijo que já era honestamente, selvagem.

Puxei ela até o corredor sem parar beija-la, estava caminhando lentamente com as pernas bambas já que ela ainda se encontrava encaixada perfeitamente em minha cintura. Alguns passos a frente e encontrei a porta do seu quarto aberta, entrei colocando-a na cama e fechando a porta logo em seguida. Quando me virei ela já estava sem a camiseta e tinha acabado de jogar o short em qualquer lugar daquele quarto. Tirei uma camisinha da minha calça desesperadamente e logo em seguida a arranquei também mordendo os lábios ao ver o quanto o seu corpo da Barbara era perfeito.

Caminhei até a cama apenas de box e subi em cima dela sorrindo , ela sorriu de volta e eu comecei a beijar seu pescoço com muita intensidade, minha mão foi pausada lentamente no feche do seu sutiã e em alguns segundos eu encarei aquele par de seios chocados demais para dizer a ela o quanto eram perfeitos. Voltei a beijar seu pescoço dessa vez dando um chupão que deixou aquela parte avermelhada, babi sorriu indicando que não era demais e então desci um pouco parando em seus seios aonde eu distribui alguns beijos, depois chupei o seio esquerdo como se estivesse mamando e ela gemeu alto. Fiz a mesma coisa no seio direito e ouvi o mesmo gemido. Depois senti suas delicadas mãos no meu tórax passarem pela minha barriga em forma de carinho.

Direcionei minha cabeça para cima parando em sua boca e então senti seus doces lábios macios encostarem nos meus em um choque elétrico que eu nunca vou conseguir explicar. Ela passava as mãos delicadamente pelas minhas costas enquanto nos beijávamos agora calmamente, como duas pessoas que se amam e sem dúvidas eu a amo.

Eu: Tem certeza ? - sussurrei parando o beijo , olhando no fundo dos seus olhos.
Babi: Eu tenho. - ela murmurou com um sorriso encantador.

Ela puxou meu cabelo mordendo de leve os lábios e eu acabei sorrindo como um bobo de novo. Nossos corpos se colaram novamente, senti seus seios se chocarem contra o meu tórax e uma corrente elétrica invadir o meu corpo depois disso, trazendo consigo um arrepio. Babi virou se deitando por cima de mim , começou passando os lábios na minha orelha, mordendo o lóbulo e dando leves beijos, me fazendo estremecer totalmente. Ela levou sua mão lentamente até a minha box arrancando-a sem pressa, e eu sorri fraco.

Babi voltou suas mãos até as minhas costas pressionando ainda mais o meu corpo contra o dela, aqueles beijos eram cada vez mais profundos e em alguns segundos vi minhas mãos dedilharem a barra da calcinha dela, depois apertei alisei sua cocha lentamente fazendo-a arfar entre o beijo e nós dois sorrimos. A intimidade dela latejou e ela se contorceu o que fez com que eu voltasse a dedilhar sua calcinha tirando-a delicadamente, mas ela estava desesperada o suficiente para joga-la para o chão com seus próprios pés. Eu ri daquele ato de desespero e voltei para cima dela passando a língua pelos seus seios e descendo lentamente até a sua intimidade aonde eu depositei um beijo que a fez umedecer e latejar causando arrepios. Ela mordeu os lábios prendendo o som que alguns gemidos fariam.

Dei mais um beijo naquele lugar e logo depois deslizei os dedos no mesmo, dessa vez ela não conseguiu se segurar deixando com que aqueles gemidos ecoassem por todo aquele quarto. Subi novamente beijando sua barriga, seus seios e em seguida seu pescoço e então ela puxou minha nuca segurando meus cabelos e encostando nossos lábios novamente.  Era como se precisássemos daquilo pra viver, e de fato precisávamos. Estava tudo tão intenso que eu nem percebi como as mãos da babi foram parar no meu meu 'membro ' aonde ela apertou levemente me fazendo arfar. Nossos corpos se colaram e eu senti sua intimidade se umedecer mais ainda ao sentir meu 'membro' tocando-a , minha língua percorria o seu pescoço selvagemente e ela parecia desesperadamente desesperada para aquilo, como se fossemos ficar loucos se aquilo não acontecesse, naquele momento.

Babi: Anda logo. - ela disse sem ar , senti sua respiração falha próxima ao meu rosto.
Eu: Princesa você tem certeza absoluta de que quer isso ? - perguntei com a respiração ofegante, eu não queria que ela acordasse me xingando e dizendo que eu não deveria ter começado aquilo, que não devia ter acontecido.
Babi: Você faz perguntas demais. - ela respondeu puxando meu corpo mais contra si mesma.

Em poucos segundos meu 'membro' começava a cavalgar em sua intimidade, bem lentamente para que pudéssemos sentir todas aquelas sensações. Ela gemia alto o que me dava mais prazer, ela gritava o meu nome e aquilo me deixava louco. Eu tinha medo de machuca-la mas eu não queria parar, eu não queria parar nunca mais. Em pouco tempo as cavalgadas tinham se tornado mais rápidas, sim, em uma velocidade incompreendível . Minhas mãos foram de encontro as dela naquela cama e então entrelaçamos-as em um olhar profundo seguido de um sorriso. Cavalguei mais forte dessa vez e ela gemeu alto apertando mais forte as minhas mãos e mordendo os lábios. Vê-la assim era a coisa mais sexy do mundo, me deixava doido.

Nossos olhares se encontraram novamente, ela sorriu enquanto eu continuava penetrando. Aquele rosto, era ... era tão perfeito. Eu nunca vou me esquecer daquela cena, daquela noite, daqueles momentos. Parte de seus cabelos grudados em sua testa devido ao suor, sua respiração ofegante, sua tentativa falha de encontrar fôlego em meios aos beijos, aquele sorriso, ela gritando meu nome. Foi tudo tão real, foi tudo tão verdadeiro. Suspirei aproximando meu rosto de seu pescoço e gemi lentamente em seu ouvido a fazendo revirar os olhos em um arrepio. Era delirante.

Em alguns minutos chegamos ao nosso ápice quando o liquido quente que foi derramado pelo meu 'membro' entrou calmamente em sua intimidade. Ambos sorrimos, depositei um beijo na sua testa e em seguida um selinho rápido em seus lábios e depois caímos cada um pro lado e pegamos no sono.

[...]

 Senti alguém mexer em meus cabelos, isso geralmente me deixa irado. Abri os olhos lentamente coçando os mesmos e precisei ver a Babi ali sentada ao meu lado somente com a camiseta do Bob Esponja e uma calcinha para perceber que aquilo tinha sido realmente real.  Minha cabeça estava apoiada em seu colo e ela brincava com os fios dos meus cabelos sem desviar os olhos do meu rosto. Era algo extremamente confortante, menos a parte que havia lágrimas em seus olhos. Ela tinha se arrependido ? Eu tinha feito algo errado? Eu fui muito ruim ? Eu a machuquei ? A camisinha estourou ? Ela não queria ter feito aquilo? A imprensa descobriu ? As minhas fãs continuavam falando coisas horríveis pra ela ? Antes que eu pudesse dizer alguma palavra ela começou a me contar a sua história, e eu não sei se é apenas impressão minhas mas eu acho que era a primeira vez na vida que ela confiava tanto em uma pessoa ao ponto de fazer isso.

Babi: Era dezembro de 2000 , eu tinha apenas oito anos de idade. Estava voltando do parquinho com algumas amiguinhas da escola, me lembro que a mãe de uma delas tinha me deixado em casa e então meu pai olhou-a de um modo estranho assim que ela me deixou. Entrei para dentro e brinquei com as minhas amigas no meu quarto mais algum tempo enquanto os dois conversavam na sala, depois elas foram embora e o meu pai me chamou, ele me disse pra sentar no seu colo, então ele me abraçou bem forte e chorou no meu ombro. Eu era pequena mas eu me lembro como se fosse hoje daquele momento, eu me lembro de uma forma assustadora, é como se eu pudesse sentir seus braços apertando fortemente as minhas costas enquanto ele soluçava em meios as lágrimas. Eu perguntei aonde minha mãe estava e por que ele estava chorando e ele olhou no fundo dos meus olhos e disse 'Ela está com papai do céu agora'. - ela suspirou e mais algumas lágrimas surgiram.- Naquela época eu não entendia nada do que estava acontecendo mas eu sentia, eu sentia muita falta dela. Por que era ela que me colocava pra dormir todos os dias com um beijo de boa noite depois do papai ler uma história, eu a ajudava a cozinhar e até mesmo lavar  a louça de vez em quando, ela pintava as minhas unhas e me deixava escolher a cor da pedrinha do brinco que eu queria usar. E sabe esse colocar que eu não tiro de jeito nenhum ? - ela disse alisando levemente o colar em seus dedos.- Ela me deu na última vez que fomos ao shopping juntas. 

Eu: Babi, eu ...

Babi: Espera. - ela disse levando seu dedo indicador até os meus lábios calando-os.- Eu não sabia do que ela tinha morrido mas uma coisa dentro de mim me sufocava, e quando eu a vi dentro de um caixão eu acabei chorando, acho que a foi a primeira que eu senti que perdido alguém. O tempo foi passando e o meu pai parecia estar cada vez pior mas sabe, ele continuou me dando amor e tentando fazer com que levássemos a mesma vida de antes, ele continuava lendo histórias pra mim dormir e me dando um beijo de boa noite, ele tentava do seu jeito torto me ensinar a cozinhar e me lembro de não ter dado certo uma vez que ele tentou pintar as minhas unhas de rosa claro . - ela disse rindo levemente e limpando algumas lágrimas abaixo de seus olhos.-  E somente quando eu fiz doze anos ele me contou que ela tinha morrido de câncer, eu já entendia melhor as coisas, eu já era um adolescente, mas era difícil acreditar naquilo, era difícil saber que todas as minhas amigas tinha alguém para entregar o cartão do dia das mães que fazíamos na escola mas eu não tinha. Era a pior coisa do mundo saber que eu não tinha a minha mãe para compartilhar os meus segredos mais sombrios, como quando você se torna mocinha , você sabe quando começa aquela coisa de TPM ou quando você dá o seu primeiro beijo e fica maluca, - ela riu - eu sentia falta de tudo isso mas o meu pai fazia de tudo para sermos uma família normal. 

Eu escutava atentamente cada palavra que ela dizia e então aos poucos eu começava a entender por que a Barbara era assim, por que ela recuava sempre que alguém se aproximava, ela tinha medo, ela tinha medo de que tirassem dela qualquer pessoa que se tornasse importante pra ela. Mas a verdade é que não importa o que acontecesse, naquele dia eu jurei pra mim mesmo que ela nunca se sentiria sozinha novamente, que eu nunca a deixaria sozinha. She Will Be Loved.

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