quarta-feira, 29 de maio de 2013

Gangster Love - Capítulo 20 - This is Gangster Love Bitches!

É você, nos planos, nos sonhos, nas vontades, desde que te conheci tem sido você.

LEIA BEHIND THE LIGHTS (aqui)
Leia esse capítulo no anime (aqui)
Jessica Baker P.O.V
- As roupas já estão ok? – questionei Bob enquanto passava por ele com uma caderneta nas mãos.
- Só falta customizar alguns capuz. – ele disse concentrado.
- Ótimo. – sorri pra ele e continuei andando até finalmente chegar até Victoria e Ryan que estavam em um momento bem íntimo, eu devo dizer – Será que o casal vai parar de ficar se olhando desse jeito e vai começar o que realmente interessa?
- Ai meu Deus Jessie! – Vick se assustou saindo dos braços de Ryan.
- Já aprendeu a atirar? – perguntei rindo.
- Não é uma coisa que se aprende do nada né minha querida! – ela riu sínica.
- Ela já está quase lá. – Ryan garantiu voltando a puxa-la contra seu corpo com a arma posicionada entre seus dedos.
- E vocês seus pervertidos? – Duda não estava aprendendo porra nenhuma, aqueles dois estavam era se comendo.
- Já ouviu falar em bater na porta? – Lil reclamou fechando o zíper da calça.
- Bater na porta eu não sei, mas com certeza vocês estavam com o ouvido tampado quando eu mandei você ensinar essa vaca a atirar!
- Ele mirou direitinho. – ela disse maliciosa e eu taquei uma almofada na cara dela.
- SAFADA! – gritei histérica.
- Relaxa, ela já está craque no negócio! – Lil murmurou puxando Duda para seu colo, ela colocou suas pernas uma em cada lado da cintura dele.
- Sei que negócio. – disse com um sorrisinho falso – Vocês andem logo com isso ok? Eu não quero vacilo e já está quase escurecendo.
- Tá, tá! – Lil levantou ainda com Duda no colo e me empurrou para fora do quarto.
- Ah, Duds, esqueci de dizer, você já pegou melhores viu! – brinquei antes de o idiota punheteiro fechar a porta na minha cara.
Meu sorriso se desfez assim que voltei para a sala e me deparei com Justin assistindo futebol. Isso mesmo, assistindo jogo enquanto todo mundo se empenhava – quase todo mundo -  para que desse tudo certo nos assaltos.
- Você tá muito chato hein! – resmunguei desligando a tevê e segurando o controle remoto nas minhas mãos.
- O que você pensa que está fazendo? – ele me olhou incrédulo.
- Você é cego? – ergui as sobrancelhas.
- Que saco! – ele bufou evitando olhar pra mim.
- O que foi? Vai querer me bater igual ao Lil?
- Bater, em você? – ele riu – Até uma mosca te derruba, seria muito injusto da minha parte bater em uma pessoa que não pode se defender, sabe como é, eu sou uma pessoa muito justa.
- Realmente – passei a mão no queixo balançando a cabeça, deixando aquela palavra soar o mais irônica possível – Só uma perguntinha, coisa rápida... você pretende ajudar de alguma forma? – antes que ele respondesse, continuei – Não é só por curiosidade mesmo por que desde hoje de manhã quando eu contei sobre o meu plano você não move um músculo e quando move é pra abrir a geladeira e pegar mais uma cerveja! – me aproximei dele – Eu não preciso de você bêbado Justin, nenhum pouco.
- Jessica eu não acho que isso vai dar certo! – ele murmurou e olhou pra mim.
- Sério? – questionei fingindo não estar magoada – Me conte uma novidade.
- Não é nada com você, é só que...
- Não é nada comigo? – ri sem humor – Justin já se esqueceu que foi você que me ensinou a roubar, a atirar? A fumar? – olhei para os lados e ao me certificar de que não havia ninguém por perto continuei – Até mesmo as melhores posições sexuais existentes foi você quem me ensinou!
- Não começa a falar de sexo, por favor! – ele pediu irritado.
- Por que não? – me aproximei mais.
- Você sabe que esse é o meu ponto fraco. – disse ele desviando o olhar.
- Bom saber! – abaixei minha blusa deixando o decote bem maior.
- Não faz isso mano! – acho que seu amiguinho já estava dando sinal de vida.
- Fazer o que? – deixei minha caneta cair de propósito e abaixei-me para pegar, tudo bem lentamente.
- Porra Jessica! – quando dei por mim ele já havia me jogado com brutalidade no sofá, a merda da minha blusa estava no chão, tinha virado trapo.
Os lábios de Justin percorriam todo o meu corpo me dando prazer, suas mãos alisavam e apertavam toda parte me exitando cada vez mais. Aquele garoto tinha o poder de me deixar molhadinha, só um simples toque era o suficiente para me levar até o paraíso. E eu não sei e nunca vou conseguir explicar essa dependência que eu sinto quando ele está por perto.
Vai ver é a Bieber Fever.
- Você quer brincar Bieber? – passei a língua nos lábios procurando pelo zíper de sua calça enquanto ele dava chupadas em meu pescoço com uma de suas mãos puxando meu cabelo de forma selvagem e a outra segurando minha coxa contra seu corpo da mesma forma.
- Daquele jeito Jessie! – ele sorriu malicioso e eu fiquei feliz por que o velho Justin estava de volta, ele estava bem ali na minha frente, em cima de mim na verdade.
- Acho que seu amigo está ansioso! – brinquei mexendo a língua tentando parecer pelo menos um pouco sexy ao tirar o enorme volume de seu pênis de dentro de sua cueca.
- Culpa sua! – sussurrou com sua voz rouca e sexy no meu ouvido.
- Porra Justin! – fechei os olhos me sentindo nas nuvens enquanto seus lábios permaneciam no meu pescoço me levando a loucura, suas mãos apertando meus seios com vontade.
- Eu quero você. – ele murmurou agora encostando nossos lábios, sem medir esforços sua língua penetrou em minha boca explorando cada canto com tamanha intensidade, ele sugava minha língua, mordia meu lábio como se estivesse mordendo uma maçã.
- Eu também quero você. – eu disse empurrando ele para o outro lado assumindo a posição, sua calça estava presa em sua coxa e o seu membro enorme e ereto, sem dúvidas o presente que sempre quis ganhar do papai noel.
- O que você pretende vadia? – aquele sorriso malicioso, os movimentos daqueles lábios viciantes ao murmurar aquelas palavras.
- Isso! – lambi a cabecinha de seu pênis e aos poucos comecei a chupa-lo com cuidado para não encostar meus dentes naquela preciosidade, eu fazia movimentos lentos de vai e vem e Justin mordia os lábios para não gemer, não arfar e nem nada – Vai me ajudar agora Bieber? – minha boca cobriu parte de seu pênis e eu lambi as bases me deliciando com aquilo.
- Eu... não...sei. – ele gaguejou esgueirando sua cabeça para trás.
- Não sabe? – dei uma mordida tão forte que fez com que ele me jogasse no chão levando as mãos até o seu adorado membro logo em seguida, sem contar na sua cara de sofrido.
- VOCÊ ENLOUQUECEU? – ele resmungou se contorcendo de dor enquanto acariciava seu pênis para tentar ameniza-la – PERDEU A CABEÇA?
- Isso é pra você aprender que primeiro a gente ganha o prêmio e só depois vêm o reconhecimento, na verdade eu prefiro chamar de... prazer! – sorri sínica e dei uma piscadinha pra ele.
- MALUCA! – ele gritou colocando seu pênis de volta a cueca.
- Ui, que escândalo... eu vi isso hein Bieber! – Bob chegava na sala com um amontoado de roupas nas mãos.
Justin arregalou os olhos, abriu a boca mas não conseguiu dizer nada.
E eu?
Só conseguia morrer de rir.
- Sai pra lá! – Justin empurrou Bob e saiu batendo os pés no chão.
- O que deu nele? – meu amigo gay era bem lerdo.
- Digamos que ele teve um probleminha! – sorri maliciosa – Se é que você me entende.
- Justin é o melhor professor de todos! – garantiu Bob mordendo os lábios.
Bieber havia ensinado ele a atirar depois que todos os outros garotos escaparam dessa alegando que estavam ocupados em outra coisa. Não dá pra contar nos dedos quantas vezes Justin resmungou enquanto Bob tentava tocar nele durante a “aula”. As caretas dele eram as melhores e Bob parecia estar mais interessado no seu professor do que na Calibre 38 em suas mãos.
- Será que dá pra parar de repetir isso? – Justin grunhiu irritado – Por que eu estou tentando esquecer, apagar da memória sabe? Nunca aconteceu.
- Chase já está tudo ok com os mapas? – perguntei ignorando seu mal humor.
- Tudo certo chefinha. – disse ele de um modo engraçado colocando dois mapas abertos em cima da mesa no centro da sala.
- Eu nem vou perguntar como vocês conseguiram isso – falei analisando a planta do mapa que tinha cada canto de joalheria que iriamos assaltar, uma das mais caras da cidade, escolhida pela Victoria que entende muito bem disso, ela ama joias, de todos os tipos, e no outro mapa o do Wal Mart de Manhattan, eu estava enjoada de tanto ir nesse mercado, eles deviam ter muita grana lá.
- Nós trabalhos pro Trevor baby! – Justificou Chaz dando uma piscadela.
- Ás vezes acabo me esquecendo disso. – sorri pra ele – O que acharam das roupas? Ficou legal, não é?
- Olha, ficou até bonitinho só que esse nome... – Lil realmente não fazia o tipo engraçado.
Porém por algum motivo todos ali estavam rindo, sim todos eles.
- Até você Duda? – sua cabeça estava no colo de Lil e ela gargalhava alto.
- Desculpa amiga! – disse ela entre risos – É que esse nome é meio brochante.
Abri a boca e arregalei os olhos me sentindo completamente ofendida.
- Brochante? – a voz de Justin voltou a ecoar saindo mais irônica do que de costume – É uma completa piada.
- Que tipo de pessoa coloca “Amor Bandido” no nome de uma Gangue? – Lil perguntava a si mesmo balançando a cabeça.
- Pessoas com criatividade... como eu. – sorri sínica.
- Tá legal gente, foda-se o nome dessa bagaça, as roupas já estão todas customizadas e é isso ai e pronto. – finalmente a Leleca serviu pra alguma coisa.
- Obrigada Leticia! – eu juro que o sorriso que dei a ele era sincero – Mas então, como vai ser o lance das escutas?
- Escutas? – os meninos quase rolaram de tanto rir – Em que ano você está? 1950? Idade da pedra?
- Só estou falando o que eu vi nos filmes. – me defendi.
- Sabia que esse plano idiota vinha de alguma ficção. – Justin murmurou revirando os olhos.
- Olha aqui Bieber acho melhor você ficar calado por que você não ajudou em porra nenhuma, por tanto é melhor não reclamar!
- Não ajudei? – perguntou indignado – Eu ensinei essa bicha a atirar, esqueceu?
- Não fala assim dele! – gritei histérica.
- Esquece Jessie, eu já disse pra esquecer as provações dele minha rubi preciosa!
- Ele não pode falar assim você Bob! – repreendi Justin com um olhar furioso.
- Você acha mesmo que manda em mim Jessie? – ele deu risada.
- Não sei mas... se o meu plano é tão ruim por que é que você está dentro dele?
- Eu não tenho medo de ser preso, não ficaria nenhuma noite na cadeia até o Trevor subornar um policial pra me tirar de lá! – ele se levantou do chão para se sentar no colo de Leticia que adorou aquele ato, claro – É assim que as coisa funcionam.
- Que ótimo, então você tem certeza que vai dar errado? Não duvido nada que faria de tudo para que isso acontecesse só pra ter o prazer de me dizer que me avisou!
- Eu não disse isso, eu só acho que não se decide assaltar uma joalheria da noite pro dia, muito menos o mercado mais conhecido da cidade. Você já parou pra pensar que você e suas amigas nunca fizeram isso antes? – antes que eu protestasse ele continuou – Tudo bem, você assaltou aquele velho mas e daí? Foi só uma vez, você está levando isso a serio demais.
- Justin a culpa é minha, eu tenho o dever de fazer isso.
- E se der errado? Já pensou em quantas pessoas vão acabar indo pra cadeia? Da mesma forma que me colocou nessa situação de ficar sem a grana pode acabar colocando seus amigos numa enrascada e eles não tem nada a ver com isso.
- Você está tentando me convencer a desistir?
- Eu só estou te mandando a real! – ele disse abaixando a cabeça por um breve segundo, notei Leticia passar suas mãos pelo abdômen dele o abraçando.
- Você vai ajudar a gente Justin? – perguntei – Diga a verdade, acho que posso aguentar isso.
- Não tenho nada a perder. – murmurou levantando os braços – Mas espero que esteja ciente de que um Wal Mart não é como um mercadinho de estrada, e que uma joalheria que tenha colares mais caros do que esse apartamento inteiro umas três vezes não é a mesma coisa que gritar “Passa a grana” para um velho de sessenta anos que morre de medo de bandidos.
- Chaz, o que você estava falando sobre escutas mesmo? – manti a pose decidida a continuar, agora mais do que nunca eu precisava provar para aquele imbecil o quanto aquilo poderia dar certo. E se desse errado, o máximo que poderia acontecer é eu ser presa e o meu pai estar nas manchetes durante duas semanas seguidas, resumindo: eu seria a vergonha da família de uma vez por todas.
- Eu estava falando... – ele tentava conter o riso – que não tem mais essas paradas de escutas não.
- Como vamos nos comunicar então? – estava realmente confusa.
- Como eu disse estamos em 2013, a época dos iPhones, você deveria saber disso já que seu pai é o dono da Apple, aliás nós poderíamos assaltar uma das lojas dele em vez de correr todos esses riscos.
- Podemos assaltar amanhã, hoje já temos o mapa da joalheria e do mercado.
- Ei eu estava brincando – ele disse parando de rir – Você não seria capaz de assaltar o seu próprio pai não é mesmo?
- Quem sabe! – dei de ombros – Acho que não faria tanta falta pra ele.
- Essa garota me surpreende cada vez mais! – ele murmurou tão chocado quanto grande parte das pessoas que preenchiam a sala.
- Só vocês, desde o início eu soube que ela era das piores, nem cara de santa essa daí tem! – Lil disse debochado enquanto alisava os cabelos da Duda.
- Chaz você vai me explicar a porra logo ou vai ficar dando moral pra essas pessoas insignificantes?
- Jessica eu instalei um programa no iPhone de cada um de vocês, e aqui – ele pegou uma sacola em baixo da mesa e tirou um monte de fones de ouvido – Um pra cada, assim que se conectarem todos vão ouvir a mesma coisa que todos estão ouvindo.
- Uau, isso é bem melhor do que eu pensava. – falei maravilhada.
- Aposto que você pensou naqueles negócios que parece um celular em que você tem que segurar na mão para falar ? – ele riu – Da época da minha avó.
- Para de debochar! – resmunguei – Eu só estou curiosa pra saber como instalou isso no meu celular sendo que ele está aqui no meu bolso.
- Tem certeza?
- É claro que s... – parei de falar ao enfiar a mão no bolso e não encontrar nada.
- Quando você e o Justin quase transaram no sofá você deixou cair, nem precisei incomodar vocês dois para pedir! – ele murmurou me deixando completamente sem graça – Aliás como está o seu “amiguinho” Justin?
- Vai se foder! – Justin grunhiu deixando todos ali confusos, eu juro que tentei conter a risada mas acabei entrando na onda do Chaz – Isso vai ter troco, pode esperar pra ver! – ele me olhou mortalmente e eu estremeci.
- Ah, chegou um SMS de um tal de Chris, ele está te chamando pra sair! – ele me devolveu o celular – Sim, eu li as suas conversas com a Duda e a Victoria que diziam o quanto você tinha me achado sexy desde a primeira vez que me viu.
Gargalhei.
- Olha acho que está tendo alucinações! – disse em meio a risadas.
- Já chega! – Justin bufou – Vamos assaltar essa porra ou nada?
- Que horas são? – perguntei animada por sua determinação.
- Meia noite e meia! – Bob respondeu, sorrindo.
Justin revirou os olhos e as pessoas riram, disfarçadamente,é claro.
- Victoria você vai pegar os certificados com o Ryan por que ele sabe como abrir cofres, também não vou perguntar como ele descobriu a senha, certo?
- Certificados? – Chase estava confuso.
- Sim, demência. – Justin falou impaciente – Sem essa merda não tem como vender as joias por que seria ilegal, der.
- Ah, é mesmo.
- Ah, é mesmo. – Justin repetiu imitando sua voz de um jeito engraçado.
- Duda, Lil e Chase vão pegar as joias – eles sorriram contentes – E não se esqueçam, coloquem nas bolsas pretas enormes que o Bob já conseguiu pra gente, elas já estão nos carros.
- Sim, e eu já troquei as placas dos carros, quanto voltarmos colocamos as verdadeiras de volta! – disse Chase.
- Bom garoto! – falei impressionada, eu realmente não tinha pensado naquilo.
- Eu lembrei ele. – Justin bufou se gabando.
- Será que pode deixar eu levar os méritos pelo menos uma vez? – Chase reclamou se sentindo ofendido – Eu estava tão feliz em ouvir isso dela.
- Justin e eu vamos destruir as câmeras de segurança e qualquer outra coisa que estiver no nosso caminho. Tudo isso não poderá durar mais que cinco minutos.
- E eu? – Leticia perguntou chateada.
- Você vai ficar no carro com o Bob pronta para dar partida assim que jogarem todas as joias no porta-malas, e nem tente fugir com elas por que só pra você saber o Bob já aprendeu a atirar. – dei uma piscadinha pra ela.
- Isso não é justo! – resmungou.
- Se a vida fosse justa a gente nem precisaria roubar!
- Chega de ladainha caralho! – Justin bufou se levantando do colo da vadia.
- Aqui estão os explosivos! – Lil disse tirando da mochila, não tinha uma alma viva se quer naquela rua deserta.
- Deixa que eu explodo essa porra louca! – Justin pegou das mãos do Lil e antes que eu pudesse piscar a porta de vidro da joalheria explodiu em milhares de cacos, é claro que fomos alertadas a ficar longe quando isso aconteceu.
- This is Gangster Love Bitches! – duda disse animada puxando Lil para dentro.
+120 COMENTÁRIOS
MUAHAHA e ai o que estão achando? cara eu me divirto muito escrevendo essa fanfic kkkk não fazem ideia pskspks em fim, falem comigo (aqui)
E HEEEEEY leiam a fanfic da minha amiga e não se esqueçam de favoritar, elas são PERFEITAS, e tem poucos capítulos ainda haha
Da Alice: (aqui) se chama "Take Care"
Da Duda: (aqui) se chama "American psycho" 
Eu amo vocês, beijo da dricka *-* @jbieberhorny

domingo, 26 de maio de 2013

Gangster Love - Capítulo 19 - GANGSTER LOVE

Decepção é aquilo que sobra quando é colocada muita expectativa em quem você tem certeza que não vale o esforço, mas que seu coração te diz “Arrisca”.

Behind The Lights (aqui) NÃO PERCA
Trailer da fanfic (aqui)
Leia esse capítulo no anime (aqui)
Jessica Baker P.O.V
Conseguir um milhão de dólares? Moleza.
Eu tinha o plano perfeito e ele ia funcionar.
Não, não pera... não ia.
Eu só falei aquilo pra calar a boca do punheteiro do caralho.
Eu não tenho nenhum centavo, não é como se eu pudesse arrumar toda essa grana da noite pro dia, isso era impossível.
A única pessoa que eu conheço que tem tanto dinheiro é o meu pai.
É isso!
Eu só precisava pedir a ele e então tudo daria certo.
Tudo bem que eu tinha fugido de casa há mais de uma semana e nem ser quer dado notícias mas aquele era um caso de vida ou morte.
Sem pensar duas vezes peguei o meu celular e disquei o número dele.
- Jessica? – seu tom era de desespero – Jessica minha filha, onde é que você se meteu?
- Oi pai! – tentei parecer animada – Eu estou bem, eu só não queria ir pra casa da vovó e como eu sabia que vocês iam me obrigar a ir eu decidi tirar umas férias, mas eu volto pra casa em alguns dias, será que dá pra desbloquear o meu cartão de crédito ilimitado? Estou com muita saudades de poder usa-lo.
Ouvi uma risada amarga.
Você nunca muda não é mesmo? Sua família com um monte de problemas e você como sempre pensando em dinheiro, em rebeldia, em tudo menos nas suas responsabilidades.
- Dinheiro? – dei risada – É da minha mãe que o senhor está falando.
- Não, não é não Jessica. E se for, você é igualzinha a ela por que você sumiu durante mais de uma semana e não pôde nem mesmo nos ligar para avisar onde estava, com quem e o que estava fazendo. – ele hesitou – E eu acho incrível como você se lembrou de nós rapidinho quando precisou de dinheiro.
- Se vocês estivessem realmente preocupados comigo não estariam esperando eu ligar para obter uma resposta. Sabe o que os pais da Victoria fariam se ela sumisse de casa pai? – ele permaneceu em silêncio, tudo que eu podia ouvir era o som de sua respiração – Eles virariam o mundo de cabeça pra baixo até encontra-la.
- Você não parecia que queria ser encontrada quando fugiu.
- Quer saber? Esquece da porra do cartão de crédito. Eu sabia que não poderia contar com o senhor, eu nem sei por que diabos eu te liguei.
Esquecido! – ele disse ríspido – E eu acho melhor você voltar pra casa rapidinho caso contrário meus amigos policiais adorariam me prestar um favor.
- Boa sorte com isso! – desliguei antes que ele falasse mais alguma coisa.
Aonde eu estava com a cabeça quando pensei que o meu pai, MEU PAI, poderia fazer algo legal pra mim? Ele nem se importa comigo. Ele só quer saber da sua filhinha perfeita de quatorze anos, o orgulho da vida dele. Ou que talvez o seu filhinho de dezesseis anos seja o futuro da Apple. O orgulho dele. Eu sou apenas a patricinha rebelde revoltada que o deixa envergonhado. Eu tenho certeza que essa família não precisa de mim.
Sai do quarto para ir comer alguma coisa na cozinha, mas parei no meio do caminho, no corredor, quando ouvi Justin conversando com o Lil e o Chase.
- Sério que vocês conseguiram isso tudo em uma noite? – Chase estava terminando de contar a grana que estava em cima da mesa no centro da sala.
- Sim. – Justin disse como se não fosse nada demais – Eu roubei cem mil dólares em um mercado e hoje de manhã a louca da Jessie roubou mais oitenta mil, a garota se rebelou. Ela só não roubou mais por que eu consegui tira-la de lá, mas sério, tinha pelo menos uns 200 mil lá. Por que esses idiotas guardam tanta grana no caixa? Eles são burros.
- Qual é a dessa garota? Ela te dedura pro seu pai,  te xinga, diz que você é a pior pessoa do mundo por ser um Gangster e de repente ela resolve apontar a arma para um senhor? Qual é. – Lil parecia revoltado.
- Deixa a Jessie em paz cara, deixa ela de boa. – Justin parecia mais concentrado no jogo da tevê do que em todo aquele dinheiro.
- Como eu poderia deixar ela em paz? Ela estragou tudo e só você não consegue ver isso Justin, só você.
- O que você quer que eu faça? Mande ela ir embora?
- Tá bom pra começar né. – ele disse sarcástico.
- Eu não vou fazer isso. – Justin bufou – Eu não descrumpo promessas. Eu falei caralho, eu sou homem de palavra.
- Ela não cumpriu a dela. – Lil insistiu – Nem um pouco.
- Isso prova o quanto somos diferentes. – Justin disse sério encerrando o assunto.
Agora sim eu me sentia uma das piores pessoas do mundo. Mas ouvir aquela conversa tinha me dado uma boa ideia. E se tudo corresse do jeito que eu queria ia dar tudo certo. Ele ainda tinha quatro dias dentro do prazo. Não deve ser tão impossível assim. É possível fazer isso.
Continuei andando até a sala e então desliguei a televisão.
Os garotos me olharam incrédulos.
- Que porra você pensa que está fazendo? – Lil se levantando para ligar a tevê novamente mas eu o impedi ficando na frente.
- Calma punheteiro, calma... – empurrei seu abdômen usando meu dedo indicador e parecia que ele estava prestes a explodir.
- Ninguém manda em mim caralho, muito menos uma vadiazinha! – grunhiu.
- Dá pra parar de me insultar? – falei irritada.
- Eu disse alguma mentira? – as veias em seu pescoço estavam grossas.
- QUE PORRA MANO! – Justin se prostou no meio de nós dois nos afastando e impedindo que uma catástrofe acontecesse – Desde quando vocês começaram a se odiar dessa maneira?
- Ela que é intrometida, ela quem desligou a porra da televisão!
- Verdade Jessie! – Justin empurrou Lil de volta pro sofá e me encarou desapontado – Por que você fez isso?
- Porra Justin, tu tá apaixonado? Cara você é legal demais com essa garota!
- Sinal que ele tem educação imbecil!
Chase começou a rir junto com Justin.
Qual é a graça? – Lil e eu perguntamos ao mesmo tempo.
- Vocês são a graça! – Justin ainda estava rindo.
- Eu preciso falar com vocês. – disse mudando de assunto.
- Diga senhorita! – Chase era o único educado dali.
- Eu preciso que liguem pro Chaz e pro Ryan e o tragam pra cá, quero eles aqui amanhã bem cedo.
E naquele momento foi como se tivesse um ponto de interrogação na cara de cada um daqueles três animais esparramados no sofá.
- Pra quê? O Trevor não mandou eles virem.
- Exatamente Lil, por que meu nome não é Trevor, é Jessica.
- E desde quando eu tenho que obedecer você? – ele deu de ombros.
- Justin tem como fazer isso pra mim ou não? – ignorei Lil.
- Tanto faz.
- Isso quer dizer?
- Vou ligar pra eles.
- AH, VOCÊ É DEMAIS CARA! – pulei no colo dele.
- Pra que você quer eles aqui? – questionou após me tirar de cima dele, acho que ele parecia mais assustado do que nunca.
- Nós vamos conseguir a grana. Mas eu preciso deles pra isso.
- Hum, tá.
- Que foi, não acha que eu consigo?
- Ham? Eu não disse nada.
- Eu sei que todos vocês acham que eu sou uma zé ninguém, uma patricinha fútil que não sabe nada além de pintar as unhas e comprar roupas, acho também que eu vou surpreender muita gente.
Eles simplesmente voltaram a assistir o jogo sem dar a mínima para o que eu dizia. Bando de machistas idiotas repugnantes do caralho.
Eu sou Jessica Baker e vou conseguir fazer isso e ainda vou esfregar toda a grana na cara desses imbecis.
Voltei pro quarto e peguei novamente o meu celular, agora eu iria falar com a pessoa que mais gosta de aventuras no mundo inteiro.
Alô? – Duda atendeu no segundo toque, estava um barulhão.
- Amiga! – disse – Está ocupada amanhã?
Jessie? É você? – ela estava empolgada -  Uhul, até que em fim você me ligou bonitinha.
- Eduarda eu tô em Nova Iorque, eu preciso da sua ajuda.
VOCÊ ESTÁ EM NOVA IORQUE? – ela quase gritou – Vou sair dessa balada que tá uma merda e vou direto pra sua casa, eu preciso saber de tudo, como foi a sua viagem, por que você voltou antes do dia e... – a interrompi.
- Eu não estou em casa, meus pais nem sabem que eu tô aqui. Amanhã eu prometo que te explico tudo, mas será que dá pra você vir pro endereço que eu te passar por mensagem? Venha as dez da manhã, essa hora os meninos já devem ter chegado.
Meninos? – ela estava confusa.
- Longa história. Ah, chama a Victoria e o Bob também.
A vic está de castigo pro resto da vida.
- Acho que você pode dar uma ajudinha pra ela não é?
- Com certeza gata! – estava tri empolgada.
- Vejo vocês amanhã então, bye bye!
- Bye! – ela desligou.
Joguei o celular na escrivaninha e me joguei naquela cama macia. Nem me lembrava mais quando foi que eu tive uma boa noite de sono. E naquele momento era tudo o que eu mais queria.
Amanhã? Amanhã é outro dia e vai dar tudo certo.
~*~
- Você vai levantar e me dizer por que diabos suas amigas estão aqui e com aquela bichinha ou eu vou ter que te dar um banho de água fria? – Justin estava gritando, gritando muito.
- Quando você parar de gritar comigo talvez eu possa explicar mas por enquanto eu só quero escovar os dentes e trocar de roupa!
- Já está todo mundo ai. – ele murmurou – Nunca vi minha sala com tantas pessoas, espera ai tem oito pessoas no meu sofá?
- Para de drama Biebs! – sai do banheiro e abri minha mala procurando algo pra vestir – Admite que essa raiva toda é só pra saber qual é o meu plano.
- E você tem isso? – ele estava deitado na cama com as mãos na cabeça fingindo não se importar.
- Vem comigo, você já vai saber! – vesti um short e uma regatinha.
Quando cheguei na sala três pessoas pularam em cima de mim como se não me vissem há anos. Na verdade eram quatro pessoas, só depois notei que o Chaz também estava me espremendo, quase me sufocando.
-Tá tá, já chega! – consegui sair do meio da muvuca.
- Sua insensível! – Chaz resmungou com uma voz meio gay, poderia até dizer que ele estava imitando o Bob de propósito.
- Amiga Nova Iorque não é a mesma sem você! – Duda disse histérica – Graças a Deus você está de volta!
- Espero que seja importante porque meus pais vão me matar quando souberem que eu não estou no meu quarto. – Vic sempre certinha.
- Vejo que vocês já se conheceram não é mesmo? Agora sentem-se por que eu tenho um comunicado importantíssimo a fazer.
Justin bufou e se sentou no chão encostando-se na parede já que não havia mais espaço nos sofás. Victoria se sentou ao lado do Ryan e o Lil insistiu para que a Duda se sentasse no colo dele já que não tinha mais espaço. Chaz fez uma careta quando Bob se sentou ao lado dele com uma risadinha maliciosa. Chase estava bem ao lado da idiota da Leticia. Sim, eu não sei o que diabos ela estava fazendo ali já que eu mandei chamar apenas os meninos. Tentei ignorar a presença dela, agora eu tinha coisas mais importantes a fazer.
- O que eu tenho pra dizer poderá assustar muitas pessoas que ainda não, digamos assim... não... nunca ... tipo, é...
- Desembucha Jessie! – Justin estava impaciente e com tédio.
- Eu arrumei uma forma de conseguir os um milhão de dólares que o Justin precisa pra tomar o lugar do Trevor e acabar com ele. Todo mundo aqui sabe que ele perdeu o dinheiro por minha causa.
- Com certeza! – Lil reforçou – Todo mundo mesmo.
- Pois é Lil,todo mundo. – revirei os olhos – Eu não posso fazer isso sozinha, eu preciso da ajuda de vocês. O Trevor é uma pessoa perigosa, ele faz coisas horríveis e talvez o Justin seja menos pior que ele.
Ouvi algumas risadas mas apenas ignorei.
- Em todo o caso mesmo que ele não seja, é meu dever reparar o meu erro.
- Como você pretende fazer isso linda? – Chaz usou o mesmo tom de voz.
Dei risada.
- Nós vamos formar uma Gangue. – antes que eles falassem alguma palavra por estarem de boca aberta e olhos arregalados ou rindo da minha cara, eu continuei – Na verdade nós somos uma Gangue. Apartir de agora, e vamos assaltar mercados e joalherias para conseguirmos a grana. São só quatro dias, sei que podemos fazer isso.
- Você enlouqueceu? – Victoria estava incrédula.
- Qual é, eu sei que você odeia o Trevor, é a nossa chance de acabar com ele.
- Eu adorei a ideia, imagina só o como seria divertido. – Duda estava mais empolgada do que nunca – Eu estou contigo amiga.
- Lil ? – o olhei duvidosa, sabia que ele ia dizer não. Duda o abraçou de lado e lhe lançou um olhar sexy.
- Acho que vou ter que concordar com a sua amiga. – ele mordeu os lábios.
- Chase?
- Já é senhorita! – ele mostrou a língua me fazendo rir.
- Bob?
- Meu rubi precioso eu posso pelo menos escolher a grife da Gangue? Eu estava pensando em uns capus bem estilosos, o tecido das roupas tem que ser divino e até já comecei a pensar no logotipo, algo escândalo – ele parecia vislumbrar cada palavra que dizia.
- Tá Bob, pode deixar. – eu não conseguia conter a risada.
- Ryan?
- Pelos ótimos dias em que dançamos e por todos os drinques, tamo junto!
- Valeu Ry! – sorri pra ele – E você Victoria vai de qualquer jeito, é uma ordem tá legal? Todo mundo aqui vai virar bandido.
- Eu já sou um bandido. – Chaz disse rindo.
- Você não vai me perguntar se eu tô dentro? – Leticia questionou.
- Na verdade eu ia dizer pra você implorar de joelhos se quisesse entrar.
- Vai sonhando! – ela gargalhou – Em todo o caso conta comigo!
Sorri sínica e me virei para Justin que fumava um cigarro sem prestar a menor atenção na nossa conversa.
- E você Justin, o que achou da ideia?
- Tanto faz. – deu de ombros.
- Como assim tanto faz? A ideia é incrível.
- Humhum. – ele disse indiferente dando uma tragada.
- Tá legal Biebs, eu vou ignorar a sua super empolgação, eu vou fazer bem melhor, eu vou te mostrar o quanto isso pode dar certo, e no fim vai sobrar tanto dinheiro que nós vamos poder comprar vinte apartamentos iguais a esse só que em Manhattan.
Ele tornou a erguer os olhos pra mim como se as minhas palavras fossem apenas um monte de lorota pra ele.
- Humhum. – repetiu exalando fumaça pelo nariz.
- Pessoal não se deixem abalar pelo pessimismo de um dos nossos integrantes, é que ele é inexperiente e está com medo de eu ser uma ameaça pra ele sabe, acontece. Ah, antes que eu me esqueça, eu já escolhi o nome da nossa Gangue.
- Estou até com medo de ouvir isso! – Lil fechou os olhos e tampou os ouvidos para tentar ser mais engraçado que o Chaz.
Gangster Love! – disse abrindo um enorme sorriso.
E mais uma vez a sala foi preenchida por um monte de risadas.
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Continua? HAHAHA comentem que eu posto mais hihi amo vocês, espero que estejam gostando! Falem comigo (aqui) sobre qualquer coisa, agora to tendo mais tempo pra entrar, bjbj amo vocês