Gangster Love - Capítulo 12 - Definitely Bipolar

Mas cara, uma coisa eu aprendi, quem te arranca um sorriso fácil, arranca o coração facinho também.

Trailer da fanfic (aqui)
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Jessica P.O.V

- Qual o seu problema garoto? – gritei soltando meu braço do Justin enquanto ele tentava me socar dentro de sua Ferrari.

- Entra logo nessa porra por que a gente vai embora! – ele insistia em me empurrar, parecia que ele estava possuído por algum demônio, nunca tinha visto aquele garoto tão bravo.

- A festa ainda não acabou! – resmunguei chateada.

- Jessie eu mandei você entrar na porra do carro! – cai sentada no banco dessa vez.

Balancei a cabeça sem acreditar que tinha acabado de pagar o mico do século. Alguns segundos depois ele se sentou no seu lugar e colocou a chave de ignição, ele parecia estar desesperado para sair dali, sua mão estava tremendo enquanto ele encaixava a chave. Quando finalmente conseguiu ele pisou fundo no acelerador arrancando em alta velocidade. Eu estava com muita raiva dele cara, era algo que não dava pra explicar e por mais que eu tentasse entender, não tinha razão que esclareceria a atitude dele.

- Você é louco! – disse irritada.

- Cala a boca, eu não quero ouvir a sua voz.

- Então por que você não me deixou na festa? Por que está me levando pra casa? Eu não pedi pra estar aqui falando comigo.

- Eu só vou pedir uma vez! – ele murmurou em um lento e controlado suspiro.

-  Que saco! – bufei cruzando os braços e me espreguiçando no banco, aquela altura eu não estava nem ai pra merda do cinto de segurança.

O estresse foi tanto que até o efeito da bebida tinha passado. Eu estava tentando entender, eu daria qualquer coisa pra entender o que tinha acabado de acontecer.

Ele mantinha os olhos fixos na estrada, sua mão tremia segurando o volante.

Chegamos a casa dele e eu sai do carro antes que ele o desligasse por completo. O que me surpreendeu mesmo foi ter encontrado Pattie na sala a essa hora da noite, ela estava com uma cara estranha, sei  lá, nervosa.

- Chegaram cedo! – ela disse, sorrindo – Como foi a festa?

- Teria sido ótima se o seu filho não tivesse estragado tudo! – fiz cara feia – Boa noite Pattie!

- O que aconteceu? – ela perguntou para Justin enquanto eu sobia as escadas para o meu quarto.

- Não é nada demais. – ele disse começando a fazer o mesmo percurso – Boa noite mãe!

- M-mas... – ela gaguejou e eu não ouvi mais nada.

Arranquei o salto dos meus pés e joguei em qualquer lugar. Peguei uma blusa de moletom e uma calcinha, bati a porta do banheiro com força e fui tomar banho antes que Justin entrasse no quarto. Me despi e coloquei o vestido no cesto de roupas sujas. Assim que entrei de baixo do chuveiro me peguei chorando, foi a primeira vez que tive vontade de chorar desde que conheci o Justin. Por que ele agia assim comigo? Por que ele era tão grosso e bipolar?

Justin é frio como gelo.

Eu gemia baixinho enquanto as lágrimas desciam pelo ralo junto com a água quente que saia do chuveiro.

Ouvi a maçaneta da porta trancada girar.

- Jessie? – sua voz rouca chamou – Jessie você tá chorando?

Não respondi, mas isso foi o suficiente para que as lágrimas fossem mais agudas.  É como dizem, você está chorando e então alguém te abraça e é nesse momento que você realmente desaba.

Ouvir a voz dele me fazia querer chorar.

Por que eu percebia que por mais que lutasse contra os meus sentimentos, por mais que eu tentasse ser outra pessoa, viver outra vida e não sentir nada, eu era a que mais sentia, eu sentia tanto que chegou um momento que tudo começou a transbordar.

Eu gostava de Justin.

Não aquele gostar de estar amando loucamente, isso jamais.

Porém aquele gostar de qualquer garota, aquele sentimento absolutamente normal quando se faz sexo com outro cara, por mais escroto que ele seja.

Eu só não queria e não podia demonstrar isso.

Me enxuguei na toalha após terminar o banho e vesti a calcinha e a blusa que me mantia aquecida. Olhei para o espelho e me perguntei se aquela era a Jessica que eu queria ser, na verdade nem mesmo eu me reconhecia.

Eu queria ir embora.

Talvez eu devesse apenas aceitar o mundo em que eu vivo, aceitar que a minha vida é daquele jeito e pronto.

Eu tinha tudo que sempre quis, eu não podia jogar tudo pro alto por rebeldia.

Quando abri a porta do banheiro Justin quase caiu em cima de mim. Ele tinha ficado escorado lá o tempo inteiro, ele tinha me ouvido chorar durante todo o banho, eu não sabia o que pensar em relação aquilo.

Era como se estivesse tudo vazio por dentro.

- Jessie! – ele segurou meu braço.

- Qual o seu problema? – acho que era a segunda vez que fazia aquela pergunta, estava começando a pensar que eu fazia era pra mim mesma.

- Eu não sei! – ele soltou meu braço e eu passei reto com o pior olhar possível.

Me joguei debaixo do edredom deixando apenas minha cabeça de fora.

- Você estava chorando. – ele disse se sentando ao meu lado por cima da coberta.

- Sim. – concordei olhando para qualquer lugar que não fosse ele.

- Eu sinto muito.

- Você sente? – ri sem humor – Você é a pessoa mais bipolar do universo.

- Mas é que – me esgueirei para cima e encostei-me na parede fria da cama box interrompendo suas palavras.

- Mas é que nada! – disse irritada – Você disse que eu ia me divertir, você me levou até lá e me deixou fazer o que eu bem entendesse, foi você mesmo que disse que eu era a sua prima de Stratford, por que você mudou de ideia assim tão rápido? Eu não consigo entender.

- Eu não sei o que deu mim! – acredite ou não ele parecia estar sendo sincero, além estar completamente confuso, como se ele se matasse por dentro por estar sentindo algo proibido.

- E você acha que eu sei? – alterei o tom de voz – Você é um idiota.

- Não sabe o que está falando garota.

- Você me traz pra outro país, eu descubro que você é um Gangster, você faz tudo que você quer, você fuma, se droga, bebe, xinga, come todas as putas que você quer, faz merda e eu? Eu não posso nem mesmo sair com um cara, não posso fumar um cigarro por que... – ele segurou meu rosto com as mãos e tomou meus lábios contra os seus de forma desesperada.

De início eu fiquei meio chocada. Não estava esperando por isso. Mas então meu corpo relaxou e se entregou totalmente aquele beijo selvagem, nossas línguas se roçavam com intensidade, nossas bocas se uniam de uma forma bruta e irresistível. Antes que eu percebesse minha cabeça estava de volta ao travesseiro. O garoto dos olhos cor de mel estava por cima de mim, nossos lábios não conseguiam se desgrudar nem por um segundo. Ele segurava meu rosto com uma das mãos e apertava minha cintura com a outra, minhas mãos  se perdiam no seu cabelo loiro.

Sua boca ainda me consumia com vontade, sua língua fazia festa explorando com intensidade cada canto, ora sugando, ora chupando... mas então ambos precisamos de fôlego, e no calor do momento seus lábios foram até o meu pescoço onde ele chupou com força me fazendo gemer. Eu me sentia  completamente entregue aquele momento, como se nada pudesse me fazer parar, como se nada fosse ou pudesse ser melhor do sexo com ele.

Ele puxou minha blusa e o frio tomou conta de mim. Eu sentia seu coração acelerado sobre o meu peito e o sorriso malicioso que brincava em seus lábios ao ver o volume dos meus seios quase saltando do sutiã. Ele puxou a alça com total desespero arrebentando-a antes de procurar pelo feche. Terminei de tirar o sutiã e o joguei em qualquer lugar daquele quarto. Agora eu estava apenas de calcinha e tinha usado meus pés para tirar a calça de Justin. Ele tocou um dos meus seios e o apertou me fazendo arfar, logo seus lábios tomaram o outro seio, ele lambia ao redor do bico e usava sua saliva contornando aquele lugar, a sensação era maravilhosa, especialmente quando ele o tomou por inteiro como se estivesse mamando.  Percebi logo de cara que era um dos meus pontos fracos.

Ele apertou minha coxa com força e nossas línguas se enroscaram novamente.

Quando nossos corpos se chocaram completamente senti uma corrente elétrica percorrer todo o meu corpo, nossas intimidades estavam separadas apenas por alguns pedaços de pano. Ele desceu seus lábios passando pelo meu pescoço, descendo novamente para os meus seios e então sua língua começou a lamber o meu ventre, a proximidade que ele estava da minha vagina era o suficiente para me deixar completamente molhada.

- Vamos brincar Jessie! – ele sorriu malicioso e lentamente começou a tirar a minha calcinha. Seu toque era tão suave que comecei a pensar que aquilo era uma espécie de tortura.

Após tirar aquele pequeno “trapo” que costumam chamar de fio dental ele posicionou bem sua cabeça entre as minhas pernas, suas mãos seguravam a minha coxa com força. Ele passou sua língua no meu clítoris e começou a fazer movimentos circulares naquele local. Eu me sentia no céu, no topo do mundo, aquilo era bom demais. Conforme ele aumentava a velocidade mas eu gemia, mas eu queria, mas ele apertava forte a minha coxa, mais perto do paraíso eu ficava. Ele estava penetrando sua língua em mim, ele estava me dando um prazer tão grande que era como se eu estivesse prestes a explodir, era puro êxtase. Eu abria e fechava os olhos enquanto gemia, mordia os lábios tentando me conter um pouco, mas era impossível, simplesmente impossível. Chegou um momento em que ele parou de penetrar e começou a chupar, sim, ele chupava a parte do clítoris com muita velocidade, foi ai que eu percebi que era o meu limite, eu segurava o lençol e o travesseiro com tanta força que achei que eles iam sair voando pela janela.

Quando percebeu que eu ia chegar ao orgasmo ele parou e lambeu o pequeno líquido que escorria ali. Ele levou os olhos até mim sorrindo malicioso e eu até teria sorrido de volta se não estivesse soando e tentando compreender que diabos tinha acabado de acontecer.

Foi a melhor chupada que alguém já me deu.

Sério, isso foi... demais.

- Caralho! – empurrei ele para o outro lado da cama e puxei sua cueca com força, eu precisava retribuir a sua gentileza.

Peguei seu pênis com força e comecei a fazer movimento de sobe desce com as minhas mãos, eu os masturbava com velocidade. Justin delirava de prazer, ele estava adorando e eu achava aquilo o máximo. Lambi a cabecinha passando a língua ao redor dela, escondi os dentes atrás dos lábios e abocanhei aquela coisa grande sem pensar duas vezes. Por mais que eu tentasse coloca-lo por inteiro era algo impossível, ele era grande demais. Ainda assim eu fazia movimentos diversos, subindo e descendo. Justin foi ficando tão pirado que ele segurou meus cabelos com brutalidade me ajudando a ir mais rápido ainda. Alguns minutos depois as veias de seu membro começaram a engrossar, ele estava prestes a gozar e eu queria beber tudinho. Mas o idiota não deixou, ele me puxou para cima de novo com aquela cara de safado, de lerdo, ele riu entre o beijo e colocou meu cabelo para trás.

- Você não vai fazer isso! – sussurrou.

- Por que? – perguntei no mesmo tom com os lábios presos ao dele.

- Por que nós vamos fazer coisa melhor! – ele me girou voltando a ficar em cima de mim e eu senti seu pênis penetrar na minha vagina sem dó nem piedade. Foi tão rápido que eu dei um grito.

- Justin e a camisinha? – perguntei ofegante.

- Tá aqui! – ele apontou para a sua mão – Quando estiver perto eu saio de dentro de você, eu juro.

- Coloca a camisinha seu idiota, eu não quero ser mamãe!

- Mas Jessie – ele entocava com força, sua respiração estava falha.

- Justin por favor! – pedi com dificuldade empurrando seu peito, na verdade eu estava lutando contra o meu desejo também, senti-lo daquela forma era bem melhor do que com a camisinha.

Só que nós somos rebeldes, não precisamos ser burros também.

- Tá legal! – ele saiu de dentro de mim e abriu o pacote de camisinha.

- Me dá isso! – tirei das mãos dele e encaixei perfeitamente em seu pênis duro que estava desesperado para voltar para dentro de mim.

E mais uma vez ele não deu aviso prévio e voltou a me penetrar. Suas entocadas me faziam gritar, gemer, morder os lábios, arranhar as costas dele, arranhar seu peitoral, chupar sua língua com força, quase rasgar seu lábio inferior e mais outras coisas violentas. Ele apertava minha coxa com força e a outra mão se encontrava na minha cintura para equilibrar as suas entocadas. Eu estava toda soada, já podia sentir minha intimidade mastigar seu pau, eu tinha acabado de chegar ao ápice.

Minha respiração estava descompassada.

Ele não saiu de dentro de mim. Suas mãos subiram até as minhas, ele entrelaçou nossos dedos e procurou pelos meus lábios sem parar de me penetrar, só quando ele gozou também é que ele finalmente parou e caiu para o outro lado da cama tentando controlar a sua respiração. Me encostei em seu peitoral e não disse nada. Apenas deixei com que o silêncio e o cheiro de sexo dominasse o ambiente. Justin puxou o lençol branco e nos cobriu já que o edredom estava em algum lugar no chão do quarto.

Seus braços me envolviam e eu abraçava seu peitoral com possessividade.

O sol estava quase se pondo e nós pegamos no sono.

~*~

- Não vai acordar Jessie? – alguém me sacudia sem parar – Tô falando sério, acorda logo, vamos, acorda!

- Me deixa dormir! – murmurei sonolenta me virando para o outro lado aparentemente vazio da cama.

- Eu quero te mostrar uma coisa! – a pessoa continuava a me sacudir, a essa altura eu já tinha deduzido que era o Justin – Vamos Jessie, acorda!

- Por que eu não posso dormir até as onze da manhã? – tentava abrir os olhos mas era impossível – Férias, são férias.

- Já está é quase na hora do jantar dorminhoca, onze horas ficou pra trás a muito, muito tempo.

- O que? – abri os olhos piscando freneticamente – Eu dormi o dia inteiro?

- Foi aquela coisa que tinha no cigarro que o Nate te deu, aquilo lá é forte, te deburra até por três dias se fumar mais que três cigarros.

- Eu só dei duas tragadas no máximo! – me espreguicei e escorei na parede - Além do mais achei que drogas era pra nos manter no pique e não nos fazer dormir.

- Mesmo assim, sem contar naquela brincadeirinha depois da festa. – ele sorriu malicioso – Com certeza isso te deixou bem cansada.

Dei risada.

- Cala a boca.

- Hey sou eu que mando as pessoas calarem a boca aqui – protestou.

- Por que está me acordando mesmo? Vai me trazer café da manhã na cama, é isso garanhão?

- Não sua chata! Olha lá pra fora, olha pela janela, olha só...

- Lua cheia? – a lua brilhava no meio de um monte de estrelas que preenchiam o céu azul – Agora as pessoas acordam na hora de dormir? – ele riu.

- Só as pessoas que passam a noite acordadas.

- E o que eu devo fazer agora? – passei a mão meu estômago – Minha barriga tá roncando de tanta fome.

- Vamos fazer uma coisa que vai tirar toda a sua fome, eu juro!

- Será que posso pelo menos me recuperar de ontem? – disse rindo.

- Ah sua pervertida, não estou falando de sexo, isso é depois.

- Hum, achei que você não falasse sobre outra coisa. – ele gargalhou.

- Que bom que as pessoas pensam isso de mim.

- Desembucha logo então! – bocejei.

- Espera! – ele se levantou da cama – Eu vou pegar.

- Pegar o que?

- Para de ser curiosa! – ele abriu uma das gavetas do guarda-roupa.

- Comprou um anel lindo e vai me pedir em casamento? – aquela era definitivamente a piada do ano.

- Nossa, com certeza! – ele não poderia ter sido mais irônico.

Estava com um sorriso nos lábios quando me levantei cambalenado de sono para o banheiro. Peguei minha escova de dentes e coloquei a pasta com os olhos fechados, não conseguia mantê-los abertos até enxaguar o rosto depois de terminar de escovar. Agora que tinha uma boa visão de mim mesma notei que estava nua. Voltei para o quarto e Justin ainda procurava alguma coisa na gaveta.

- Estou começando a mudar de ideia! – ele me olhou e mordeu os lábios.

- Cria vergonha na cara! – dei risada e procurei por uma calcinha na mala.

- Seria mais fácil se não andasse nua por ai sabe.

- Você acha? – eu ri colocando a calcinha – Então pare de rasgar as minhas roupas.

- Inevitável! – ele achou o que procurava. Era uma caixa de sapatos.

Uau, ele ia me dar um sapato.

Pra mim comer?

Sei lá, acho que ouvi ele dizer algo sobre matar  a minha fome.

- Não precisa colocar o sutiã! – disse se sentando no carpete.

- Vai se lascar! – achei qualquer sutiã e o vesti.

- Senta aqui logo! – ele deu dois tapinhas no chão ao seu lado.

- Que foi? – perguntei curiosa me sentado de frente pra ele – É uma par exclusivo da melhor marca da calçados do mundo?

- Não Jessie! – ele riu e abriu a caixa – São as drogas mais viciantes. Até por que eu não sei qual é a marca de sapatos mais cara do mundo.

- Caramba! – olhei abismada para os pequenos saquinhos cheios de pó, várias pilulas, alguns frascos com líquidos químicos e heroína, essa eu reconhecia de longe por que alguns amigos meu usavam. Tinha também alguns cigarros, dava para notar que continha substâncias completamente diferentes dos cigarros que eu normalmente fumava, e isso de vez em quando.

- Ontem você disse que eu podia fazer tudo e você não fazia nada, não foi?

Assenti com a cabeça.

- Então, agora você vai poder experimentar, qual vai querer?

- Bom... – corri os olhos para a caixa, qualquer pessoa ficaria pirado só de olhar para aquelas substâncias – Eu quero cigarro.

- Pra começar está ótimo. – ele pegou quatro cigarros no maço o que me surpreendeu completamente – Mas antes queria te falar uma coisa.

- O que? – perguntei olhando pra ele.

- Não quero que você fique com qualquer um aqui.

Ele balançou a cabeça várias vezes se dando conta de como tinha soado as suas palavras.

- Quer dizer, não desse jeito que você está pensando.

Dei risada.

- Eu não disse nada.

- Enquanto estiver aqui, enquanto estiver comigo – ele me olhou nos olhos e pegou minha mão – Eu quero que fique apenas comigo.

- Sexo sem compromisso?

- Entenda como quiser! – ele deu de ombros – Só não quero e não suporto ver você com outros caras, não faz isso Jessie!

- Vamos fumar essa porra louca! – disse animada mudando de assunto.

- Olha só.. – ele colocou os quatro cigarros na boca e eu peguei o isqueiro personalizado que estava dentro da caixa.

Fui acendendo um por um. Justin deu uma tragada e exalou fumaça por todo o ambiente, o cheiro era forte. Cheguei mais perto para poder sentir todo o efeito que aquilo poderia causar.  Justin puxou minhas pernas e envolveu uma em cada lado de sua cintura. Ele então passou o cigarro para os meus lábios. Mas não todos, ele percebeu que era mais do que eu poderia suportar.

- Calma, bem devagar... – ele me ensinava enquanto fazia o mesmo.

- Isso é... incrível. – exalei mais fumaça pelo nariz.

- Só não pode viciar! – advertiu – Mas é sem dúvidas o que você disse.

- É por isso que ganham tanta grana! – falei dando uma tragada – É muito fácil se viciar nisso.

- Calma, vai com calma gatinha!

- Tá legal. – soltei a fumaça mais uma vez, agora em seu rosto, aquilo era bom demais pra ser verdade – E a heroína, o que acontece se eu injetar?

- Você vai se sentir eufórica, sua fome desaparece, é questão de cinco segundos até você ficar doidona! – ele riu – Não precisa disso Jessie, você já é o suficiente sóbria.

- Engraçadinho! – dei a língua pra ele e ele aproveitou para puxar meu corpo contra si e  cair em cima de mim.

Sua boca estava tão próxima, sua respiração ofegante, seu coração batia acelerado, seu hálito quente a apenas alguns centímetros.

- Linda! – ele sussurrou fechando os olhos para encontrar meus lábios.

Não sei se é impressão minha mas foi a primeira fez que o vi pronunciar a palavra “linda”. Não sei por que mas ela simplesmente não faz o tipo dele.

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OBRIGADA POR TODOS OS COMENTÁRIOS, AMO VOCÊS DEMAAAAAIS, falem comigo (aqui) beijos da dricka