Danger in Vegas - Capítulo 9 - Pra ana *-*

Mas eu não quero viver dessa maneira, analisando cada palavra que você diz. Você disse que você poderia deixar pra lá e eu não iria te pegar obcecado por alguém que você costumava conhecer. 

Justin P.O.V

Meus olhos estavam presos na bela paisagem a minha frente, as luzes de Las Vegas a deixa com um ar tão rebelde, cada músculo do meu corpo deseja por insanidade toda vez que vejo todos aqueles carros passando nas estreitas ruas entre aqueles enormes prédios que gritam por diversão, que gritam por uma liberdade indescritível. Ainda com a mão na cortina daquela janela, daquele escritório, na Danger in Vegas, olhei pro céu, estava tão repleto de estrelas que mal podia ver a sua cor. A lua, a lua cheia me fez querer tê-la ao meu lado. E é nesse momento que eu percebo que lá fora tem uma vida pra ser vivida mas aqui dentro do meu peito tem um coração que grita por amor, assim como as estrelas gritam todos os dias para nunca deixarem de brilhar.

Mari: Justin, tudo bem? - ela entrou sem se quer bater na porta, isso me irrita pra caralho.
Eu: Ah, Oi Mariana! - sai de perto da janela e me sentei na minha confortável poltrona.
Mari: Eu resolvi vir hoje, as cargas da tarde foram todas enviadas.
Eu: Conseguiram mandar pro Brasil?
Mari: Foram as mais fáceis, a fiscalização lá e horrível.
Eu: Bom pra gente.
Mari: Você tá desesperado né? - ela sorriu pelo canto da boca e se aproximou apoiando suas duas mãos em cima da mesa a minha frente.
Eu: Eu quero pegar ele logo.
Mari: Justin relaxa, serio. - liguei o computador, ela se sentou em cima da mesa.
Eu: Relaxar? Só quando matar aquele merda.
Mari: Se não tiver calma isso não vai acontecer, além do mais você só sabe trabalhar e trabalhar.
Eu: Se não trabalhar não vou conseguir o que eu quero.
Mari: Justin vem cá... - ela deu a volta na mesa e segurou a gola da minha camiseta me fazendo levantar.
Eu: Ei, que foi?
Mari: Senta ai no sofá, vamos conversar.
Eu: Eu tenho coisas pra fazer. - ela me empurrou no sofá e se sentou do meu lado.
Mari: Precisa é descansar, você tá muito tenso.
Eu: Você quer é abusar de mim.

Ela riu maliciosamente.

Mari: Você acha isso de mim? - ela estava rindo, aqueles olhos verde água são realmente lindos. Sabe gosto muito quando a Mari fica assim, normal, tentando me colocar pra cima, me fazendo esquecer dos problemas, da dor, de tudo. Sem contar que ela estava com uma roupa  'comportada' o que é realmente um milagre.
Eu: Ainda dúvida gata?
Mari: Bom, depende... - ela jogou seu corpo em minha direção se aproximando lentamente, sua boca estava bem, bem próxima da minha, nossos olhares estavam nivelados e eu estava estático, não conseguia demonstrar nenhum tipo de emoção, eu estava pronto pra beijar aqueles lábios carnudos a minha frente quando ela se afastou rindo alto com a cabeça pra trás.
Eu: Bobona. - resmunguei.
Mari: Ai ai você é muito engraçado Bieber! - ela colocou suas pernas no meu colo e encostou sua cabeça em uma das almofadas.
Eu: No que você está pensando? - minhas mãos descansaram em suas pernas cobertas por um calça legue preta.

Seus olhos fitavam o teto perdidos em pensamentos... então de repente ela sorriu pelo canto da boca deixando fluir no ar um barulho tão baixo como a batida de um violão.

Mari: Sabe... eu estava me lembrando de quando a gente transou no banheiro dos jogadores de basquete, eu estava no terceiro ano, era quase uma pedófila.
Eu: Ai meu Deus, mari, você tá lembrando disso? - eu estava dando gargalhadas.
Mari: Serio, foi muito engraçado, você era louco por mim desde a sétima serie, acha que eu não sei?
Eu: Eu te achava uma 'boa'.
Mari: E não acha mais? - ela levantou a cabeça rapidamente fazendo com que seus joelhos se flexionassem.
Eu: Até que não está nada mal. - brinquei e ela fez uma cara feia.
Mari: idiota.
Eu: Você acha que eu esqueci que você se apaixonou pelo Jas e me trocou?
Mari: Mas ele nunca me deu moral.
Eu: No dia em que ele morreu ele me falou sobre você.
Mari: Serio? - seus olhos estavam brilhando.
Eu: Muito serio, ele tava lembrando da mesma coisa que você.
Mari: A gente teve um caso depois que eu e você transou.
Eu: O que? - meus olhos se arregalaram.
Mari: Eu quase me matei quando vocês se mudaram pra Nova Iorque.
Eu: Meu irmão me traiu duas vezes, filho de uma puta. Ai socorro, desculpa mãezinha, filho da Pattie mesmo.

Ela riu e tirou suas pernas de cima de mim. Depois se aproximou e colocou uma em cada lado se encaixando perfeitamente na minha cintura uma vez que os seus braços estavam no meu pescoço.

Mari: Eu amava aquele idiota, estúpido, sem vergonha.
Eu: O que ele tem que deixa vocês tão cegas?
Mari: Insanidade. - ela disse como se estivesse se lembrando de algo.
Eu: Mulher gosta de sofrer mesmo.- revirei os olhos.
Mari: Ás vezes parece mesmo, mas não é isso...
Eu: É isso sim, vocês gostam de vagabundos, eu sou a prova viva de que agir como um príncipe é uma merda...
Mari: Se fosse uma merda essa tal de Jen não estaria louca em você até hoje.
Eu: Isso por que o Jas morreu por que se ele estivesse aqui eles estariam fodendo uma hora dessas.
Mari: Vai por mim isso não estaria acontecendo.
Eu: Você fala com tanta convicção.
Mari: Tem muitas coisas sobre mim, sobre o Jas e sobre muita coisa que você ainda não sabe.
Eu: E como você se sente sabendo que ele não está aqui?
Mari: Ah Drew... - ela segurou meu rosto com as mãos e me deu um selinho rápido- eu tenho a cópia dele aqui na minha frente.
Eu: - dei uma risada- Eu não te entendo... - ela saiu de cima de mim ajeitando a roupa.
Mari: E não é pra entender mesmo.

Ela se virou e saiu, realmente ela consegue me surpreender a cada minuto. Antes que a porta se fechasse completamente depois que ela saiu, o Chaz passou por ela depois de dar uma cantada na Mari. Ele não perde uma mesmo.

Chaz: Prefiro ela com menos roupa. - ele tinha uma garrafa de vodca nas mãos.- Caramba, uma das melhores, desce gelada pra cacete.
Eu: O que você quer?
Chaz: Vish, ainda tá bravo comigo até hoje? - ele se jogou no sofá, por que todo mundo que chega no meu escritório tem que se jogar no sofá?
Eu: Você não podia ter votado a favor dela cara.
Chaz: Relaxa man, eu não vou pegar tua mina não, mas a Miley é gostosa também.
Eu: Seu demente a Miley está noiva, ela nunca vai te dar moral, bem feito pra você.
Chaz: Quem perde é ela.

Balancei a cabeça de um lado pro outro, ás vezes a burrice do Chaz me assusta.

Chaz: Aew Drew a tua mulher tá ai na Danger, os cara tão tudo em cima dela se eu fosse você ia lá botar moral no pedaço.
Eu: O QUE? - peguei meu celular em cima da mesa e coloquei no bolso.
Chaz: Foi isso que eu vim te dizer mas relaxa, ela tá com o Chris.
Eu: Eu disse pra ela não vir. - sai desesperado porta a fora.

Desci as escadas pulando três degraus por vez.

Prostitutas fazendo Strip-tease em cima de algumas mesas redondas, homens com cigarros na mão ao redor delas praticamente as comendo com os olhos cheios de luxuria, pista da dança lotada de pessoas do mundo se quebrando tudo ao som de uma batida forte que estava sendo tocada por uma banda conhecida pelos traficantes de Las Vegas.

Do outro lado várias mesas de jogos de poker com empresários cheios da grana, algumas mesas de sinuca, umas vadias alisando os caras que estavam jogando, algumas pessoas vomitando de tanto beber, pessoas se agarrando explicitamente.

Passei no meio da multidão em passos apressados até que finalmente avistei a Jenny e o Chris. Puta que pariu eles estavam conversando com o Governador, sim aquele que nós assaltamos. Ele a olhava com desejo, seus olhos pareciam fogo, aquilo me irritou de uma forma inexplicável. Quem esse cara pensa que é pra olhar assim pra minha garota? Ela não devia nem estar aqui, esse bando de marmanjo medindo seu corpo na maior cara dura, eu não quero que ninguém tenha a ousadia de pensar que ela é como qualquer outra vagabunda daqui. Se alguém mexer com ela eu meto bala porra.

Eu: Boa noite Sr. Kannário. - exclamei me aproximando do trio que conversavam sorridentemente.
Kannário: Salve Bieber. - ele apertou minha mão.- Como vai os negócios?
Eu: Melhor impossível.
Kannário: Estava dizendo aqui pro Christian o quanto essa garota é linda.- ele olhou pra Jen de cima em baixo, DE NOVO.
Chris: E eu já falei que ela é ridícula, olha só essa nanica.
Jen: Chris seu idiota. - ela riu batendo no braço dele.
Eu: Então vejo que o Senhor já conheceu a minha namorada... - puxei ela pra perto de mim abraçando sua cintura mostrando possessividade.
Kannário: Hã... eu não sabia. - ele estava sem graça.
Chris: Nem eu. - ele murmurou rindo baixinho.
Eu: Fiquei sabendo do assalto na sua casa, sinto muito.- eu poderia ganhar o Oscar de pessoa mais falsa do planeta, ele sempre seria um trouxa.
Kannário: É, eu estava comentando com o Christian que acho que foi o David Malik.
Eu: David? - eu estava surpreso.
Kannário: Sim, o antigo dono daqui, eu tinha algumas dividas com ele, odiava quitar contas com aquele malandro. - ele estava olhando pros seios da Jen, tampei eles passando minhas mãos por cima do seu pescoço e cruzando os braços, fiz cara feia, esse cara tá querendo morrer só pode.
Eu: Entendo, o que sabe sobre ele?
Kannário: Não muita coisa, mas acho que ele está pelas redondezas, ele nunca vai muito longe.
Eu: Talvez as coisas ficaram feias pra ele por aqui...
Kannário: Por que ficaria? Ele comandava essa área toda, me admira muito você ter conquistado isso tudo em tão pouco tempo...
Eu: Algumas pessoas nasceram pra isso. - cortei ele.
Kannário: Sim, mas como eu disse, acho que foi ele que me assaltou, perdi mais de 900 mil dólares, limparam uma das minhas contas do banco, ainda bem que dei a senha da que tinha menos dinheiro, ele me rendeu no meu quarto mas seu rosto estava coberto e ele tinha uma voz embaraçosa e irreconhecível, devia estar usando alguma coisa, o pior é que pegou barras de ouro também... - FILHO DE UMA PUTA, da próxima vez vou pedir TODAS as senhas e arrancar seu saco pra você aprender a não olhar mais pra mulher dos outros
Eu: Você tem razão, deve ser ele mesmo. Mas o que é 900 mil dólares na sua conta não é mesmo?
Kannário: Quase nada Sr. Bieber. - ele disse com seu melhor sorriso.
Chris: Quer uma vodca?
Kannário: Espera ai, quanto custa aquela ali? - ele perguntou ao ver Mari passando no meio das pessoas.- Tá vestida mas é uma puta gostosa.
Eu: O que você disse? - minhas mãos se fecharam em um punho, eu ia acabar com aquele merda.
Chris: Não, sinto muito, aquela ali faz parte da nossa equipe. - ele colocou a mão direita nas costas do cara e saiu andando conversando com ele me impedindo de fazer uma besteira.

Jenny se afastou de mim ajeitando sua roupa  super curta, fala serio, é assim que ela quer me convencer de trabalhar aqui, se vestindo como uma depravada? Puxei ela pelo braço no meio de todas aquelas pessoas, subi a escada em passos apressados com ela reclamando, me mandando soltar ela, resmungando, quando entrei no escritório soltei ela e tranquei a porta.

Jen: VOCÊ É LOUCO CARA, NA BOA , O QUE VOCÊ SENTE? - ela alisava seus braços enquanto gritava como uma criancinha.
Eu: Cala a boca garota, quem tá ficando louca aqui é você. Olha só essa roupa...
Jen: Só me vesti a caráter.
Eu: Achei que o seu serviço aqui seria de chefe e não de prostituta. - ela esbofetou a minha cara deixando a minha bochecha ardentemente vermelha.
Jen: Nunca mais fale de mim dessa maneira, eu não sou como as suas amiguinhas.
Eu: Não Jen, você é pior que elas, fala serio. - levei minha mão ao local do tapa que ainda ardia.- O que você está fazendo aqui desse jeito?
Jen: A vida é curta demais pra perder tempo com a sua opinião.
Eu: Sim, a vida é realmente curta mas o seu vestido...
Jen: Idiota! - ela jogou sua bolsa carteira em cima do sofá.- Qual o seu problema hein garoto?
Eu: Meu problema? É que tem uma maluca andando quase pelada em uma boate de prostituição e ainda assim quer ter moral, fala serio.
Jen: EU NÃO TÔ PELADA CARALHO!
Eu: Se quiser podemos resolver isso gata. - segurei sua cintura a puxando para meu corpo.
Jen: ME SOLTA IMBECIL! - ela me afastou- Quem você pensa que é? Você me beija, depois me diz um monte de merda, faz esse show, fala serio, qual é a sua , me diz por que eu não consigo entender.
Eu: Eu não tenho culpa se você é teimosa.
Jen: Me deixa em paz, a vida é minha porra.
Eu: Não interessa, quem manda aqui sou eu!
Jen: Tem certeza? Não tem nada no seu nome aqui e até onde eu sei o Jas confiava muito em mim.
Eu: Vocês não estavam mais juntos, nem começa.
Jen: Como você tem tanta certeza disso? - ela molhou os lábios, Argh, essa garota me deixa louco.
Eu: A sua vida não me diz respeito mais.
Jen: Que ótimo então agora eu posso voltar pra festa por que eu ainda não conheci nem metade da boate... - ela pegou sua bolsa no sofá e se virou em direção a porta mas eu a puxei pelo braço novamente a impedindo de dar mais um passo. - ME SOLTA VELHO!
Eu: Eu não vou te soltar Jenny! - exclamei com a respiração ofegante.
Jen: Porra eu falei pra me soltar. - ela puxou seu braço mas eu o segurei com mais força.- Justin você tá me machucando.
Eu: Eu disse que você não vai a lugar nenhum. - empurrei ela pro sofá e ela caiu bruscamente.
Jen: Porra quem é você? Me diz, quem é você? Eu quero saber aonde está aquele Justin de um ano atrás.
Eu: Ele morreu no dia em que você partiu o coração dele. - murmurei saindo dali e trancando a porta.
Jen: EU ODEIO VOCÊ BIEBER! - ela gritou, ouvi ela tacar alguma coisa na porta e segui até a boate.

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me encham o saco aqui suas lindas ,-, GENTE A ANA QUE EU DEDIQUEI O CAPÍTULO É UMA ANÔNIMA PRINCESA QUE ME MANDOU UM PRESENTE NA ASK, MORRI.