Jenny Criminal - Capitulo 35 - Pra minha Drissy *-*

Eu vejo seu rosto, isso apenas me assusta. Eu espero que as coisas mudem, eventualmente. -Jenny

Jenny P.O.V

Por que as coisas tinham que ser assim? Por que não poderiam ser mais fáceis? E o pior de tudo é que eu tinha culpa, culpa de tudo o que estava acontecendo. Jason estava preso, ele não tinha conseguido fugir a tempo. Justin estava internado no hospital e não queria falar comigo de jeito nenhum. Jeremy nem se quer queria me deixar a Pattie dar notícias dele, e eu odiava aquilo. Odiava tudo que estava acontecendo. Eu só queria poder voltar no tempo a fazer tudo diferente, queria que as coisas ficassem bem de novo... mas tudo parecia um INFERNO.

As lágrimas nos meus olhos pareciam nunca cessar, eu não queria falar com ninguém, ninguém. Já tinha três dias que eu mal comia, três dias com o coração na mão tentando imaginar o quanto eles estavam sofrendo. Aquilo era horrível, eu me sentia a pior pessoa do mundo.

E não se podia mais nem ligar a TV pra fugir de tudo, não se podia nem mesmo acessar a internet ou ler os jornais, revistas e qualquer coisa relacionada ao mundo. Por que todos os canais, sites, e revistas só falavam uma coisa...

" JASON MCCANN É RENDIDO NO BROOKLYN" " TRAFICANTE MAIS TEMIDO DOS ESTADOS UNIDOS É PRESO" "CHEFE DO TRÁFICO DE NOVA IORQUE MANDA ESPANCAR IRMÃO E É PRESO"

QUE RAIVA, QUE ÓDIO DAQUELAS MALDITAS REPORTAGENS!

[...]

Me levantei da cama somente depois do almoço. Tomei um banho bem refrescante e coloquei uma roupa qualquer, estava com frio e a minha cara estava horrível por que tudo que eu sabia fazer era chorar e lamentar tudo que estava acontecendo. Mas as coisas iam mudar, eu tinha que ser forte, tinha que ir falar com o Jason, visitar ele, tinha que esclarecer as coisas com aquele idiota.

Aquele idiota que eu amava tanto.

Peguei meu óculos e minha bolsa e desci trancando a porta do quarto logo depois. Meus olhos se reviraram quando eu dei de cara com a Miley de braços cruzados e olhos miúdos me esperando lá em baixo. O que ela está fazendo aqui? Passei por ela em direção a cozinha sem ao menos dizer "oi". Ela me seguiu, abri a geladeira e peguei uma dose de uísque. Eu não costumo beber, mas ultimamente é tudo que tem pra fazer. 

Miles: Então agora vai ficar bebendo e fumando? Isso não vai mudar as coisas Jenny! - ela quase gritou quando eu bebi tudo em um gole sentindo o liquido queimar a minha garganta.

Eu: Não te interessa o que eu faço da minha vida. - bati o copo em cima da mesa e peguei minha bolsa em cima do balcão.

Caminhei até a porta, Joe estava deitado no sofá, ele me perguntou aonde eu estava indo mas eu simplesmente o ignorei, ele é um idiota, um completo idiota assim como todos a minha volta. Bati a porta e ouvi a mesma ser abrida logo em seguida. Eu sabia que era a Miley por isso nem fiz questão de olhar, tirei as chaves do carro do meu bolso ao chegar na garagem.

Miles: Jen nunca vai me perdoar por ter denunciado o Jason? - ela segurou a porta do carro antes que eu entrasse me obrigando a olhar pra ela.

Eu: Você não tinha esse direito. - foi tudo o que eu disse antes de entrar no carro e fechar a porta saindo em alta velocidade daquele lugar.

Não, eu não odeio a Miley. Ela é a minha melhor amiga e sempre vai ser assim. Eu só estou com raiva, por que ela simplesmente não podia ter feito aquilo, não podia ter denunciado ele por mais estúpido que ele fosse. Ela sabia, sabia que eu o amava tanto quanto amo o irmão dele, sabia o quanto as coisas já estavam difíceis. Isso é coisa de momento, só quero que tudo melhore, só quero ficar bem... só quero poder sorrir de novo.

Sorrir de verdade.

[...]

Havia apenas um policial na porta da delegacia quando estacionei o carro em uma das vagas ao lado de uma viatura. Ele acenou pra mim quando passei pela enorme porta que adentrava a delegacia. Lá dentro vi vários policias, eram dezenas deles, todos armados, óbvio. Passei os olhos pela enorme sala e vi a recepção aonde havia uma mulher, uma policial de farda sentada em uma cadeira alta atrás de um balcão preto que também era alto, seus cabelos ruivos estavam presos em um coque no alto de sua cabeça. Ela parecia ter uns trinta e cinco anos e o crachá em sua farda dizia "T. Juliana". Me aproximei ...

Eu: Com licença, eu queria visitar um presidiário que está aqui.

Juliana: Ah, claro. O horário de visitas é daqui há 15 minutos, quem é o presidiário?

Eu: Jason, Jason McCann!

A mulher ficou estática ao ouvir aquelas palavras pronunciadas por mim. Por que tanto medo só de ouvir o nome dele? Por que pras pessoas ele era tão ruim quando eu o considerava uma das melhores pessoas do mundo? Sem princípios, um estúpido, um canalha... mas que eu não conseguia odiar de jeito nenhum.

Juliana: Bom, tenho que falar com a delegada, sou apenas uma tenente e não sei se posso autoriza-la a ver o McCann!

Eu: Por que? Você disse que as visitas eram agorinha.

Juliana: Ele é um caso a parte.

Eu: Por que?

Juliana: Você não sabe? Ele é perigoso, espero que não trabalhe pra ele, e seria ótimo se não tivesse nenhuma droga escondida pra dar a ele.

Eu: Uh, você está louca? Eu jamais faria isso.

Juliana: Não pode chamar uma policial de louca senhorita.

Xx: Juliana acalme-se! - soou uma voz saindo da porta ao lado do balcão.

Era uma mulher alta dos cabelos lisos, estava vestida de formal social e tinha duas armas em sua cintura. Tinha uma maquiagem leve e parecia uma mulher independente e sensata. O tipo de mulher que causa medo em caras como o Jason e os amigos dele. Ele tinha um crachá que dizia 'Delegada Alice', estranho uma delegada ter um nome de princesa.

Eu: Eu só queria ver ele, é só isso. - disse com a voz mansa.

Alice: Quem, quem você quer ver? As visitas é agor...

Juliana: Jason McCann senhora, ela quer ver o Sr. McCann!

Os olhos da mulher se arregalaram me medindo de cima em baixo, ela estava com a mesma expressão da tenente há poucos minutos atrás. Eu ainda não conseguia entender por que tanto drama. Ele é só um garoto idiota e problemática, não precisam ter medo dele, eu não tenho medo dele, por que duas mulheres fodonas como elas teriam? 

Alice: O que você quer com ele?

Eu: Ué, quero ver ele, preciso muito ver ele.

Alice: É uma das capangas dele? 

Eu: Não, eu não sou. 

Alice: Não sei se posso autoriza-la a vê-lo.

Eu: Eu sou a ex namorada dele, a culpa foi minha ele ter batido no Justin, é uma longa história.

Alice: Você sabe muito bem que o que ele fez pro irmão dele é basicamente nada perto da lista de crimes em que Jason está envolvido.

Eu: Ele nunca matou ninguém, ele nunca fez nada.

Alice: Você tem certeza disso? - ela soava autoritária.

Eu: Eu tenho, ele teria me dito se tivesse feito tal ato.

Alice: As meninas de hoje em dia são muito bobinhas mesmo...

Eu: Por favor, me deixa falar com ele, eu imploro.

Alice: Tudo bem, quinze minutos e nem mais um segundo.

Juliana: Mas Senhora...

Alice: Faça o que eu disse Juliana. - ela ordenou voltando pra sua sala, sorri em agradecimento.

Juliana indicou que dois dos policiais me levassem para ver o Jason e recomendou a eles que invadissem a sala caso eu gritasse, caso ele me agredisse. Pelo amor de Deus, Jason nunca faria isso comigo. Mas como eu posso afirmar isso com tanta convicção se ele foi capaz de mandar espancar o próprio irmão?

Passamos por alguns corredores repletos de celas cheias de presidiários que assobiavam e gritavam pra mim, aquilo era sujo, nojento. Eu estava entre os dois policiais grandalhões que tinham uma arma na mão e a outra na cintura, olhavam pra frente como se nem existisse tantos bandidos gritando naquele lugar. 

Ao chegar no final do corredor ele me disse pra entrar em uma pequena sala e logo depois fechou a porta. Havia uma mesa media no meio da sala com duas cadeiras, uma de cada lado. Era tudo que tinha ali além de outra porta ao fundo e uma pequena janela, a única coisa que iluminava a sala que ainda assim estava meio escura. Tinham baratas andando pelo chão e lagartixas na parede, aquilo era aterrorizante. Cruzei os braços me protegendo do frio que inalava os meus pulmões e então ouvi o barulho da porta ao fundo se abrindo.

Levantei meus olhos e o vi. Vi Jason ali na minha frente. Seu cabelo estava enorme, mal podia ver seus olhos, vestia um uniforme laranja, nunca imaginei que o veria daquela maneira. Seu rosto estava roxo, parecia ter levado um soco de baixo do olho. Ele estava bem pior que eu, com certeza.  Quando nossos olhares se cruzaram eu senti uma puta vontade de correr e abraçar ele, de dizer que tudo ia ficar bem, que era questão de tempo pra tudo se resolver. Eu queria beijar violentamente aqueles lábios e sentir o seu calor. Mas tudo que eu consegui fazer foi me sentar naquela maldita cadeira logo depois que ele fez o mesmo.

Seus cotovelos estavam apoiados na mesa e suas mãos estavam em seus ouvidos tapando sua cabeça, logo ele jogava os seus cabelos para trás, ele estava frustado. Eu não conseguia dizer uma palavra, só conseguia me odiar por ele estar ali, daquele jeito. Eu não desejaria isso nem pro meu pior inimigo, muito menos pra ele, muito menos pra uma pessoa que era importante pra mim. Eu sei tá, sei que o Jason fez um monte de coisas ruins nessa vida, mas ele nunca matou ninguém, nunca me fez mal, ele me amou apesar de tudo e eu não quero voltar pra ele, não quero me casar com ele e continuar com aquelas aventuras que apenas faziam o tempo passar.

Eu amo o Justin e isso é algo que tive certeza nesses últimos dias, a verdade é que eu sentia falta deles todos os dias mesmo quando estava com o Jason. Tem como amar duas pessoas? Eu simplesmente não consigo desejar o mal pro Jas, ele é como um diamante, ele brilha no fundo do meu coração sempre que a noite chega e o calor humano me chama.

Dois minutos tinham se passado e então ele levantou a cabeça me olhando sem expressão. Meus braços estavam cruzados no meu ombro e os meus olhos simplesmente não conseguiam desviar-se de sua face cheia de hematomas.

Jas: O que veio fazer aqui? - ele tinha apenas um braço sobre a mesa.

Eu: E-eu... - minha garganta parecia ter sido congelada.

Jas: Rir da minha cara? Se divertir com o meu sofrimento? Pois não Jen, missão cumprida. Eu estou preso, estou preso e a culpa é toda sua. Eles quase me mataram ali dentro sabia? É um inferno, uma merda, uma porra. Parabéns, serio, você fez tudo muito certo. E as coisas com o Justin como estão? Ele já se recuperou daquela surra? Pena que não morreu, aquele idiota não conseguiu terminar o serviço. Daria tudo pra ver você sofrendo pela morte dele, isso sim seria épico.Você não queria ter o coração de nós dois? Então meus Parabéns pela segunda vez vagabunda. - ele riu amargurado, é assim que as pessoas riem quando querem chorar.

Eu ignorei cada palavra que ele disse. Idiota, idiota, idiota, é só isso que eu pensava. Não entende que não fui eu? Não entende que eu jamais faria isso com você? Não entende que você e o seu irmão costumavam ser os melhores juntos? BURRO, ESTÚPIDO, por que você continua fazendo tudo errado? Existem pessoas lá fora que te amam, seu IDIOTA, acorda, eles te amam entende? Assim como eu te amo, por que finge que não é assim? 

Coloquei o meu braço direito em cima da mesa e deslizei minha mão lentamente até encontrar os seus dedos, minha mão ficou tremula ao tocar sua pele. Meus olhos já umedecidos olhava aqueles olhos cor de mel e sentia uma puta dor, caramba, como eu sentia dor. Apertei forte a sua mão apreciando aquele silêncio que falava mais que mil palavras.

 Eu: Eu jamais faria qualquer coisa que te magoasse Jason. 

Ele deixou uma lágrima escapar pelo seus olhos naquele momento em que parecíamos estar em transe. Mas logo ele puxou sua mão levando-a até seu rosto enxugando aquela mísera lágrima voltando ao seu posto de 'Menino Fodão'.

Jas: Você não deveria ter vindo.

Eu: Eu precisava te ver.

Jas: Isso aqui não é lugar pra você Jenny!

Eu: Eu sinto muito tá, as coisas vão se resolverem, eu prometo.

Jas: Você me denunciou, porra, você me denunciou! - ele gritou batendo com violência sua mão fechada em um punho, em cima da mesa.

Eu: Eu não fiz isso. - gritei quase na mesma altura.- Miley fez.

Jas: Maldita.- ele resmungou socando a mesa mais uma vez.

Eu: Não faça nada com ela, eu vou tirar você daqui, minha tia é juíza lembra? Vou dar um jeito de te tirar daqui, eu prometo Jas.

Jas: Eu não preciso da sua piedade, não preciso da sua ajuda, não preciso de você. VAI EMBORA JENNY!

Eu: PARA DE AGIR ASSIM! - gritei não conseguindo mais me conter, eu estava tão próxima dele naquele momento.

Podia ouvir sua respiração bem próxima a minha, seu hálito quente, seu rosto tão bem desenhado, aqueles olhos cor de mel no qual havia me perdido tantas vezes, tudo parecia não significar nada quando eu parecia ter tudo diante dos meus olhos. Abaixei o olhar encarando seus lábios, levantei minha mão para segurar sua nuca e de repente ele se afastou fechando os olhos brutalmente e os abrindo logo depois como se aquilo tivesse sido a coisa mais difícil de fazer, na sua vida. Ele se virou de costas de volta a porta dos fundos.

Eu: Jason! - exclamei aos prantos.
Jas: Volte pro seu namorado perfeito, pra sua vida perfeita. Eu só quero que você esqueça que eu existo Jenny James!

Ele se virou e foi algemado pelos policiais sem nem ousar olhar para trás.

Por que quando as pessoas se cansam elas jamais olham para trás.

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Como sou chata e indecisa, mudei de novo kk vou postar Jenny aqui mesmo, sla acho mais fácil. Ai kra sou indecisa

MAAAAAN ACABEI DE FICAR BLOCK CULPA DO JUSTIN, PORRA ELE DISSE QUE VAI VIR PRO BRASIL, SCRRRRRRRRRO MAN, TO MORRENDO AQ, SERIO MDS, E TB O MANEQUIM, PORRA QUE VONTADE DE SER ELE 

AAAAA, HOJE FAÇO 2 ANOS E MEIO DE FC, O @jbieberhorny aaaaaaaaaain que dia perfeito *o*