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Eu sentia como se minha cabeça fosse explodir, demorei alguns segundos para conseguir me sentar e muito mais que isso para me dar conta de que eu não estava na minha casa, no meu quarto e muito menos na minha cama.
Justin dormia profundamente vestido apenas com uma boxer.
Eu queria dar um chute naquele idiota mas me contive apenas em me levantar, eu estava sem a minha calça e não me lembrava de porra nenhuma. Que raios aconteceu?
Estava meio tonta, minha cabeça realmente parecia querer saltar.
Só repetia pra mim mesma que não tinha acontecido nada entre eu e aquele babaca, não, isso estava fora de cogitação.
Sai cambaleando sem ao menos me vestir, não me importava com quem estivesse ali, eu preciso de um bom copo de água.
- EDUARDA! – gritei histérica ao me deparar com ela na cozinha, ela estava bem pior que eu, só de calcinha e sutiã.
- Porra Jessie! – ela tinha cuspido todo o seu leite.
- Que diabos você tá fazendo aqui?
- Ela está comigo! – indagou Lil aparecendo do nada e a abraçando pela cintura – E você já deve saber o que estamos fazendo.
Punheteiro do caralho, até a minha amiga, era só o que faltava.
- Por que você não me disse?
- Eu estou tentando falar com você desde a aula de educação física de ontem, mas você nunca atende o celular.
- Não queria falar com ninguém, por isso desliguei a merda.
- Então não reclama! – ela riu e selou os lábios do punheteiro.
- Vou vomitar! – murmurei torcendo o nariz e dando as costas para aquela cena nojenta da qual eu não queria me lembrar jamais.
Abri o banheiro e mais um grito estridente ecoou pelo apartamento.
- CARALHO VICTORIA, ATÉ VOCÊ?
Meus olhos não conseguiam acreditar no que viam, ela estava enrolada na toalha e só depois que ela saiu pude ver que Ryan estava bem atrás dela.
- Calma né linda! – ela riu espremendo a água de seu cabelo – Foi só um banho inofensivo.
- Economizar água, sabe como é. – Ryan usava o seu tom malicioso de sempre enquanto a seguia para o quarto sem ao menos me dar uma explicação.
Recuperei o fôlego e olhei para o relógio na parede, faltava apenas vinte minutos para a aula começar e eu precisava andar logo por que não podia faltar de jeito nenhum.
Tentei ignorar tudo que estava acontecendo e voltei para o quarto.
Justin não estava mais lá mas eu podia ouvir o barulho da ducha ligada.
Vesti a calça e tentei dar um jeito no meu cabelo, tava uma merda.
Ainda bem que meus materiais tinham ficado na escola.
- Saindo sem mim? – sua voz rouca e sexy me interrompeu quando eu estava prestes a abrir a porta, ele sempre faz isso.
- O que você acha?
- Que deveria me esperar pra irmos juntos até por que eu sou o seu professor e a primeira aula é comigo, de novo.
- É mesmo? – sorri cínica.
O idiota deixou a toalha cair no chão como se ele estivesse sozinho ali, foi impossível não olhar para... vocês sabem. Meus olhos pareciam dois blocos de neve de tão chocada que eu estava.
Ele apenas riu e foi procurar por uma cueca enquanto eu permanecia estática.
- Nada que você nunca tenha visto, tocado ou...
- Cala a boca! – grunhi incrédula.
Ele riu.
- Não vai demorar muito.
Cruzei os braços me virando pro outro lado e ele não provocou mais, porém demorou séculos para se vestir, arrumar o cabelo e passar perfume. Confesso, vez ou outra dei uma espiadinha, mas foi sem querer, juro.
- Eu não disse.
- Que ia demorar um ano? – falei sarcástica – Sim, você disse.
Graças a Deus não tinha ninguém na sala, fomos direto pro elevador e não trocamos nenhuma palavra durante todo o caminho. No estacionamento vi o porteiro me olhar e em seguida rir lançando olhares sarcásticos para o Justin.
Não entendi porra nenhuma mas não me importei, simplesmente abri a porta da Range Rover e me joguei no assento de passageiro.
- Qual é a daquele cara? – perguntei depois que saímos do prédio.
Justin riu.
- Digamos que ele tenha visto o seu estado ontem a noite.
- Nossa, e você consegue se lembrar?
Ele riu, de novo.
- Quem você acha que veio dirigindo?
- Você também bebeu. – retruquei.
- Duas cervejas?
- Mas...
- Eu salvei vocês dois.
- Não, você não...
- Sim e agora cala a boca por que eu tenho razão.
- Você nem devia ter ido, é um intrometido.
- É, mas se não fosse o intrometido aqui você teria sido abusada ontem a noite, por que você é muito burra e resolve sair logo com o babaca do Chaz que não consegue ficar de pé depois da terceira dose!
- Ele é melhor que você! – minha voz saiu ríspida como granizo.
- Pode ser – ao contrário de mim ele se mantinha calmo – Mas eu continuo sendo o cara que trouxe você pra casa e te colocou pra dormir.
Eu não falei mais nada.
O que eu poderia dizer? Ele tinha toda a razão. Eu estava errada dessa vez.
Como nunca pensei que estaria.
- Obrigada então. – murmurei baixinho.
- Como é que é? – seus olhos se mantinham presos na estrada.
- Eu disse obrigada! – repeti um pouco mais alto.
- Por eu ter te salvado de um monte de caras ontem e também por eu não ter bebido só pra ficar sóbrio e trazer dois irresponsáveis pra casa? Por isso? Ah, tudo bem, de nada.
Idiota.
Filho da puta.
Imbecil.
Vagabundo.
- Se lembra quando eu disse que te odiava? – questionei revirando os olhos – Eu não estava mentindo.
- É mesmo? – ele riu – E quando você disse que me amava, quando você chorou e implorou pelo meu amor, também era mentira?
- Eu...
- Você não tem argumentos, não importa o quanto eu seja a pior pessoa do mundo, não importa o que eu te faça, você sempre vai me amar, por que isso está dentro de você.
Frio como gelo
E mais amargo do que uma noite fria de dezembro
É assim que eu te tratei
E eu sei que eu
Eu às vezes tendo a perder o meu temperamento
E eu passo dos limites
Sim essa é a verdade
E mais amargo do que uma noite fria de dezembro
É assim que eu te tratei
E eu sei que eu
Eu às vezes tendo a perder o meu temperamento
E eu passo dos limites
Sim essa é a verdade
Suas palavras pareciam cortar cada órgão do meu corpo.
- Parece que sim. – admiti rindo sem humor.
- Eu sei Jessica!
Eu sei que fica difícil às vezes
Mas eu nunca poderia
Sair do seu lado
Não importa o que eu digo
Mas eu nunca poderia
Sair do seu lado
Não importa o que eu digo
Justin parou o carro do nada no acostamento, ele foi tão rápido que o meu corpo foi jogado para frente e voltado para trás quando ele freou.
- Que porra você está fazendo garoto?
- Isso... – ele arrancou o cinto de mim as pressas e me puxou para o seu assento, suas mãos foram ágeis em impulsionar meu corpo contra o seu, nossos lábios logo se encontraram, no começo eu queria impedir, eu queria tirar seus braços do meu corpo, mas eu não conseguia, de repente eu me vi afundando meus dedos em seu cabelo dourado, ajudando-o a diminuir ao máximo a distância entre nossos corpos.
Porque se eu quisesse ir, eu já teria ido,
Mas eu realmente preciso de você perto de mim
Para manter minha mente longe do limite
Se eu quisesse deixar eu já teria deixado
Mas você é a única que me conhece
Melhor do que eu me conheço.
Mas eu realmente preciso de você perto de mim
Para manter minha mente longe do limite
Se eu quisesse deixar eu já teria deixado
Mas você é a única que me conhece
Melhor do que eu me conheço.
Nossas línguas não dançavam em sintonia. Pelo contrário, elas pareciam completamente perdidas, sem saber onde realmente agir. Era uma explosão de desejo e paixão, o mais perto que eu cheguei do paraíso.
Por que Justin estava certo, não interessa o quão crápula e babaca ele seja, eu sempre vou ama-lo, por que antes de conhecer a parte ruim dele, eu conheci a boa, e eu me apaixonei por ela.
Ele tinha arrancado minha blusa e agora sua boca roçava entre os meus dois seios que ele apertava com as mãos, mas ele não conseguiu isso por muito tempo, meus gemidos o deixaram louco e ele rapidamente arrancou aquela peça e jogou em qualquer lugar do carro.
Ele mamou um dos seios com vontade, como se nada pudesse ser melhor do que aquilo, sua boca era ágil e eu me sentia nas nuvens. É inacreditável como seu toque é capaz de me deixar tão louca, tão alucinada.
- Justin... – gemi mordendo o lábio inferior enquanto sua língua contornava o bico rígido de um dos meus seios, oh céus, ele é muito bom nisso.
- Eu quero você! – ele sussurrou no meu ouvido passando a dar beijinhos arrepiantes no meu pescoço, aquilo era um sonho, só podia ser um sonho.
Ele me empurrou de volta pro banco de passageiro e abriu o botão da minha calça, começou a puxa-la com rapidez e depois que conseguiu fez o mesmo com a sua, minhas pernas foram entrelaçadas em sua cintura e ele nem esperou nada, já meteu com tudo.
Até por que seu membro já estava duro e ereto a muito tempo.
Naquele momento percebi o quanto tinha sentido saudades de sentir ele dentro de mim, é de longe a melhor sensação do universo, é como se ele deixasse de ser aquele idiota e se transformasse no meu homem.
Aquele que consegue me satisfazer muito mais do que qualquer outro cara.
É como se ele soubesse exatamente onde tocar, como e quando.
Nossos corpos tinham sido feitos para se moverem juntos, como uma música sem ritmo, que ainda assim você não consegue parar de ouvir.
Suas mãos estavam presas na minha cintura para facilitar as intocadas, ele investia mais rápido agora, era impossível conter os gemidos, esgueirava minha cabeça para trás, mordia os lábios, tampava a boca, mas nada impedia com que eu liberasse os gemidos, a prova viva do quanto eu era submissa a ele. Justin Bieber.
- Não dá m... – ele foi mais fundo me fazendo dar um grito estridente, pude ouvir sua risada satisfatória, eu já tinha perdido o fôlego que me restava. Justin sabia muito bem disso pois era cada vez mais cruel, jamais pensei que isso seria possível.
- Você está cada vez melhor! – ele riu e finalmente saiu de dentro de mim, sua voz estava entrecortada e o suor era evidente em sua testa assim como na minha, porra ele é o homem mais gostoso do mundo.
- Porra... – eu não tinha palavras para expressar o que tinha acabado de acontecer.
Justin se vestiu novamente, eu demorei algum tempo pra fazer isso mas fiz.
E ele então voltou pra estrada.
O que aquilo significava? Caralho, eu só conseguia pensar no quanto tinha sido bom.
- Você é minha Jessica Baker. – sussurrou ele selando nossos lábios e me pegando totalmente de surpresa, de novo.
- Eu sou? – minha voz ainda parecia um fiapo.
- Sempre será.
Ao virar a esquina avistamos a escola.
Ele parou na vaga reservada para os professores e nós dois descemos.
Eu estava confusa.
E ao mesmo tempo sentia borboletas no meu estômago, aquela sensação de friozinho na barriga, aquela felicidade brincando dentro de você.
- Eu vou dar aula pra você. – disse ele, meio tímido eu diria.
- Eu sei. – eu não estava muito diferente.
- Então a gente pode ir junto, né?
- É, acho que sim.
- Tá, então vamos.
- Será que todo mundo vai ficar olhando assim pra mim? – questionei intrigada quando me dei conta de que todos os alunos mantinham os olhos fixos em nós dois.
- Eles estão com inveja por que eu escolhi você.
Meu mundo parou naquele exato momento.
Por que diabos tudo muda assim do nada? Isso não está certo.
Ele é um babaca, lembra?
E além do mais ele não gosta de você, ele só quer ter comer porra.
- Dá pra parar de sorrir assim?
Ele riu das minhas palavras desconcertantes e começamos a andar em direção ao corredor que nos levaria até a sala dele.
E por dentro eu queria entender que porra estava acontecendo. Será que ele estava zoando com a minha cara? O que tudo aquilo significava? Por que ele não parava de sorrir como um bobo? Por que ele é tão gostoso? Por que?
- Meu rubi precioso ainda bem que eu te achei! – Bob nos interrompeu no meio do caminho pulando em cima de mim – Ah, oi homofóbico.
Justin riu e revirou os olhos parando junto comigo.
- O que foi Bob?
- Eu preciso falar com você, é urgente.
- Tá, pode falar.
Ele alternou o olhar entre Justin e eu.
- Em particular sabe.
- Justin será que...
- Já sei! – ele deu um rápido beijo na minha bochecha – Vê se não demora.
Uau, o que o sexo não faz com as pessoas não é mesmo?
- Anda, diz logo, o que aconteceu? – só consegui dizer isso depois de Justin desaparecer completamente no meio dos alunos.
- O Chris, ele quer falar a com a diretora, você sabe o que aconteceu? Eu nunca vi ele daquele jeito, ele nunca me tratou mal, e ele resmungou alguma coisa sobre você, eu não...
- Merda! – grunhi – Você sabe onde ele está?
- Na sala de espera, a bruxa ainda não chegou mas baby...
- Vem comigo Bob! – puxei ele pelo braço, a diretoria não ficava muito longe dali – Ele não pode falar com ela.
- Ai amiga o que tá acontecendo? Ai sua pele tá tão estranha, tá precisando daquele creme escândalo que saiu na nova edição da...
- Bob agora não! – o repreendi andando um pouco mais depressa, ele fez uma careta mas não reclamou.
Christian estava sentado impaciente batendo os pés no chão.
- Idiota! – gritei chamando sua atenção.
- O que você quer? – ele estava irritado com a minha presença.
- Nós precisamos conversar.
- Não, nós não precisamos.
- Levanta a porra do seu traseiro daí e vem comigo! – nunca pensei que pudesse parecer tão séria como naquele momento.
Bob estava confuso e acabou ficando no meio do caminho ao se deparar com uma típica patricinha e com a sua bolsa, é a única da nova coleção da porra que eu não faço ideia de qual seja o nome.
- Onde você tá indo? – Chris estava definitivamente sendo puxado por mim.
- Vestiário, entra ai! – empurrei ele sem pensar duas vezes.
- Jessica sexo não vai me fazer mudar de ideia! – disse ele, ajeitando sua camisa impecável.
- Vai se foder! – resmunguei irritada – Não te trouxe aqui pra transar idiota, eu só quero conversar.
- Eu já disse que...
- Cala a boca, você não tem que dizer merda nenhuma. Isso não tem nada a ver com você, só tem a ver com ele eu.
- A partir do momento que você sabe quem matou o nosso professor então já tem a ver comigo sim.
- Você não sabe se ele fez isso! – retruquei – E além do mais eu confiei em você caramba, por que vai fazer isso comigo?
- Jessie ele precisa pagar pelo que fez.
- Por favor Chris, qualquer coisa menos isso.
- Jessie a diretora precisa saber, ele precisa ser preso, ele matou o Sr. Robbinson, ele nunca fez nada de mal pra ninguém, ele é um inocente, não é justo isso sair impune.
- Eu estou te implorando...
- Eu não posso. – ele abaixou a cabeça angustiado.
- Você é uma das pessoas mais importantes pra mim, eu não quero ter que odiar você Chris, não quero mesmo.
Ele suspirou e pegou minha mão.
- Tá legal. – ele se levantou – Vamos pra aula, nós precisamos ficar juntos, precisamos mostrar pra ele que não estamos nem ai e que não temos medo.
- É-é... – gaguejei sem graça, sem ter coragem de tirar minha mão da dele.
Nós saímos do vestiário de mãos dadas e em menos de um minuto todos já estavam comentando sobre isso, e até mesmo enviando mensagens em seus celulares, é sempre assim, todo mundo um bando de fofoqueiros.
Quando chegamos na sala de aula Justin parecia não acreditar no que estava vendo. Ele parecia incrédulo.
O brilho que antes havia em seus olhos tinha desaparecido.
- Desculpa o atraso! – murmurou Chris que ainda tinha no nariz vestígios do soco que tinha levado ontem – Vida de namorados é assim mesmo.
Ele tinha acabado de insinuar que rolou uma rapidinha e eu não sabia onde esconder a minha cara.
- Sem problemas. – sua voz parecia um fiapo, era como se todos os seus ossos tivessem se quebrado enquanto ele pronunciava essas palavras.
A aula foi teórica e ele ficou falando sobre vários tipo de esportes. Tentava evitar cruzar os nossos olhares e quando isso acontecia era como se ele me fuzilasse, como se ele quisesse dar um tiro na minha cabeça mas não conseguisse.
Por algum motivo desconhecido.
Eu me sentia o pior ser humano da face da terra.
E ele devia estar pensando que eu tinha feito tudo isso pra me vingar.
Mas se eu dissesse a verdade o Chris poderia contar tudo e o Justin estaria ferrado, eu não queria que ele fosse preso.
Não, ele não podia e nem ia ser preso.
O sinal tocou e todos começaram a sair da sala.
- Nossas aulas são diferentes agora, nos vemos no intervalo?
- Claro linda! – Chris sorriu e veio pra me dar um selinho mas eu me virei e isso resultou em um beijo estalado na minha bochecha.
- Desculpa, não sei se quero fazer isso agora.
- Você tem todo o tempo do mundo. – ele sorriu e saiu.
Me levantei para falar com Justin que terminava de apagar o quadro, só restava nós dois ali.
- Justin... – chamei meio receosa.
Ele se virou de frente pra mim com uma expressão séria.
- Você pode fazer o favor de nunca mais falar comigo?
+120 comentários
Sim, eu não ia postar hoje por que tava na casa da minha tia e o arquivo tava no pc de casa mas eu fiz só por que sou muito legal haha em fim, amo vocês <33 Qualquer coisa
http://ask.fm/JBieberHorny <333
Leiam o blog perfeito da Alice (aqui) RECOMENDO, MUITO.