Gangster Love - Capítulo 21 - ELA NÃO É VOCÊ PORRA

É, acho melhor eu esquecer dela, não posso te deixar aí sozinha baby, pois quando eu estou com ela, só quero você. Quero ir embora, mas temo que você não sinta o mesmo.... Agora eu percebi que ela não é você, ela não é você.

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Jessica Baker P.O.V

Justin e eu já havíamos destruído quase todas as câmeras da loja e ele conseguiu a proeza de desativar o alarme antes mesmo que ele fosse acionado, eu juro que gostaria de saber como esses garotos conseguem fazer tantas coisas ao mesmo tempo, como eles conseguem pensar em tudo? Trevor deve ser um bom mestre mesmo por que olha...

- Já tem três minutos, vocês já pegaram tudo? – Justin perguntou para os outros, pelo fone de ouvido, claro.

- Jessie vem aqui, vem aqui agora mesmo! – era a voz da Victoria que eu ouvia.

- Eu não posso ir ai Vick, eu tenho que vigiar essa porra!

- Caralho eu mandei você vir aqui agora! – ela grunhiu.

- Eu confio em você! – indaguei – Sei que vai pegar os certificados certos.

- Ela não está falando dos certificados! – Ryan disse com a voz tremula.

- Eles não estão ai? – Justin perguntou preocupado.

- Já pegamos todas as joias! – dessa vez foi a voz de Duda – Chase pega aquela pulseira ali? Eu quero ficar com ela pra mim.

- Pelo amor de Deus né Duda! – reclamei.

- Qual é! A pulseira é maravilhosa! – ela se defendeu.

- E ficou linda em você! – a voz de pato de Lil disse.

- Eca! – Justin resmungou – Será que dá pra parar de boiolagem e vir logo pra cá? Nós só temos um minuto e meio.

- Jessie vem aqui, você não vai acreditar!

Olhei para Justin como se pedisse permissão.

- Acho que posso cuidar disso aqui!

- Tá legal, eu já volto! – falei abaixando a arma – Ei, acho que tem mais uma câmera ali! – apontei para um ponto fixo na parede e logo em seguida ouvi um estouro naquela direção.

Victoria e Ryan estavam de costas, o cofre aberto, os certificados em cima da mesa e alguma coisa nas mãos, algo que eu ainda não podia identificar.

- O que é isso? – questionei me aproximando mais deles.

- Olha só! – Victoria se virou me mostrando um colar de diamantes, ele brilhava tanto que eu pensei que pudesse ficar cega, e os diamantes eram brancos como as nuvens do céu, sem dúvidas a coisa mais linda que eu já vi na vida.

- U-uau! – foi tudo o que eu consegui dizer.

- Ele fica no cofre por que é a joia mais cara de toda a loja, ele custa um milhão e meio, quer dizer, nós não vamos precisar roubar mais nada.

Abri a boca para dizer algo mas não havia nada a ser dito.

- Vamos logo! – Ryan disse trancando o cofre enquanto a Vick feichava a caixa onde estava o diamante.

- Aqui estão os certificados! – ela o tinha em suas mãos.

- Tá legal, vamos! – disse acompanhando seus passos apressados.

Ao voltar para a parte de entrada da loja Justin estava com a arma posicionada e os olhos correndo por todos os cantos.

- Cadê a Duda e os meninos?

Antes que ele pudesse responder ouvimos a voz de Lil pelo fone de ouvido.

- Já estamos no carro, o Chaz também, e as joias já estão com a Leticia, saiam dai agora por que os tiras já estão a caminho!

Não foi preciso ouvir mais nada, de repente nós quatro corríamos as pressas para os dois carros que estavam parados do outro lado da rua.

Ryan e Vick rapidamente entraram em um Ford Scape e Justin e eu em sua Range Rover, ele pisou fundo no acelerador e nós já podíamos ouvir o barulho das sirenes bem próximas. Ele tirou o capuz preto e eu também. Eu não me lembro de ter trocado uma palavra com ele durante todo o caminho, a adrenalina era tão grande que não havia muito o que se dizer. Afinal o que eu poderia dizer quando estava fugindo da policia? Eu, euzinha. Uma garota que há duas semanas atrás era apenas uma patricinha com tédio, cansada de ir em festas na casa de amigos mais fúteis do que seus próprios pais para tomar cerveja e mostrar tudo que tinha.

Alguém que não fazia ideia de como o mundo lá fora poderia ser tão divertido.

Assim que chegamos ao apartamento Justin parou o carro e se espreguiçou soltando um longo e controlado suspiro, se sentindo aliviado por ter acabado, por ter finalmente acabado.

- Sério mesmo que você ainda vai querer assaltar o Wal Mart hoje? – perguntou ele após algum tempo.

- Quem sabe outro dia! – disse com um meio sorriso.

- Você acha que conseguimos uma boa grana? – ele finalmente direcionou seus lindos olhos castanhos até mim.

- Eu acho – fiz uma pausa – Eu acho que você vai se surpreender.

- E por que você acha isso? – ele se aproximou colocando uma de suas mãos em minha cintura.

- Você vai saber quando vir comigo! – abri a porta do carro e coloquei um pé para fora.

- Antes eu preciso de uma coisa! – ele segurou minha nuca colando nossos lábios de forma desesperada, seu hálito quente me fazia delirar, sentir sua língua brincando com a minha como se aquilo não passasse de um jogo divertido e sem importância.

- Obrigada por ter me ajudado! – eu disse, sorrindo pra ele ao abrir os olhos.

- Não tem de quê! – ele evitou o contato e abriu a porta para sair do carro, fingi não ter ficado magoada com aquilo e sai logo depois.

- Quem diria, não é mesmo? – disse, olhando para o capuz preto com o símbolo “GL” e de repente direcionando os olhos para Justin que caminhava ao meu lado – Quem diria que um dia eu faria algo assim?

 - Foi divertido! – murmurou lambendo o lábio inferior.

- Não Justin, foi mais que isso. – parei por um segundo em sua frente o obrigando a fazer o mesmo, ele me olhou confuso – Pra você pode ter sido só mais uma noite em que você age como um criminoso, mas pra mim – olhei ao redor do estacionamento – não percebe como tudo isso é novo e diferente? Não tem nada a ver com o meu mundo, é como se fosse tudo um sonho.

- Então você sempre sonhou em ser uma Gangster? – ele riu.

- Confesso que não! – dei risada – Mas eu também nunca imaginei que conheceria alguém que me fizesse mudar de opinião sobre ser uma.

- Esse sou eu! – ele constatou.

- Esse é você. – concordei.

Ao abrir a porta me deparei com uma Duda sendo imprensada contra a parede por um punheteiro que tem a voz de pato, uma Leticia emburrada com uma latinha de cerveja na mão, um Bob jogando charme para um Chase que se sentia desconfortável com a situação e até mesmo uma Victoria se deixando levar por um Ryan que tinha uma cara de menino apaixonado. Chaz? Ele estava gritando algo como “Eu contratei a melhor prostituta da boate”.

- Nós vencemos! – eu gritei animada erguendo uma taça do Champanhe recém aberto que estava em cima da mesa.

- Gangster Love! – eles gritaram de volta rindo, rindo muito.

Os montes de joias estavam todos espalhados pela sala e todos tínhamos a plena certeza de que tudo tinha saído exatamente como planejamos e até melhor eu devo admitir. E naquele momento eu me sentia orgulhosa de mim mesma, talvez não é algo que os meus pais se orgulhariam, definitivamente não, mas eu me sentia feliz por que pela primeira vez na vida eu consegui fazer algo sem que eles precisassem comprar, foi um mérito meu, ainda que assaltar pessoas não seja exatamente a coisa mais certa a se fazer.

E agora eu estava ali no meio de pessoas que conhecia a anos e no meio de pessoas que conhecia a tão pouco tempo,mas que ainda assim me pareciam velhos amigos de infância, alguns com históricos não muito bons, alguns que me irritavam pra caralho e outros que de certa forma despertavam alguns sentimentos em mim, eu sabia exatamente de quem eu estava falando.

Justin.

Aquele garoto meio misterioso, nunca dá pra saber o que ele vai fazer a seguir, nunca dá pra se quer imaginar o que ele vai dizer em seguida, como poderia fazer isso se ele é uma caixinha de surpresas? Ás vezes eu sinto como se ele não me visse como mais uma das vadias que passaram por sua vida mas ai em menos de um minuto eu estou vendo ele como o maior canalha de todos os tempos, e o mais estranho é que a cada minuto que passa eu sinto mais e mais vontade de fazer coisas que eu sei que vão deixa-lo feliz.

O que é isso?

Eu sei lá, só sei que fiz o que deveria ter feito.

- Você tem certeza que não é gay? – Bob perguntou a Chase pela quarta vez nos últimos quinze minutos – Não por que se você for tudo bem, eu sei que algumas pessoas tem dificuldade pra sair do armário, eu entendo, ninguém é tão corajoso como eu, não é mesmo? – ele passou seus braços ao redor de Chase.

- Desculpa ai Bob mas eu não jogo no seu time! – ele tirou o braço de Bob de seus ombros e sorriu sem graça me fazendo dar umas boas risadas

- Você não acha que ele deveria assumir logo minha deusa? – Bob me olhou com seu jeito espontâneo de sempre e eu me aproximei dele lhe dando um forte abraço e afagando seus cabelos.

- Eu acho que você merece alguém que realmente jogue no seu time.

- Jessie, amiga, vem aqui! – Vick me chamou sem sair dos braços de Ryan que queria ficar beijando-a o tempo inteiro.

Me desvencilhei de Bob e dei alguns passos até ela que tinha a caixinha com o colar de diamante presa entre seus dedos.

- Isso aqui é pra você, ninguém aqui merece isso mais do que você.

- Você enlouqueceu? Já se esqueceu por que pegamos essa grana?

- As joias que pegamos deram mais de um milhão Jess, isso aqui foi só um bônus, nós vencemos.

- É brincadeira, não é? – balancei a cabeça – Não pode ser, isso é sorte... sorte demais.

- Acho que se fossemos mesmo uma gangue seríamos os melhores do mundo.

Sorri pra ela, pegando a caixa.

- Vamos vazar daqui? – Ryan sugeriu puxando-a em direção a porta – Juro que amanhã devolvo sua amiga!

- Cuida bem dela! – falei piscando pra ele.

- Me dá uma carona pra casa? – Bob pediu – A vagabunda da Duda já se mandou com aquele pato sem sentimentos.

- Contanto que você vá no banco de trás! – Ryan exigiu, dando risada.

- Trevor mandou me chamar em uma das boates, eu vou ter que ir lá! – Chase disse fazendo uma carinha de sofrido que normalmente Justin fazia – Vejo vocês amanhã pessoal.

- Justin! – o chamei, ele estava sentado no sofá sem expressão.

- Sim? – ele me olhou.

- Pode vir comigo?

- Aonde?

- Lá fora, vem?

- Tudo bem. – ele se levantou seguindo meus passos.

Ao chegar a portaria do Hotel me sentei na calçada, a caixinha comigo. Justin estava confuso mas mesmo assim se sentou ao meu lado, dando uma tragada no cigarro.

- Nós conseguimos 3 milhões de dólares! – disse deslumbrada.

- O que? – ele quase se engasgou com a fumaça.

- É sério! – sorri pra ele – Eu também fiquei chocada.

- Eu não sei o que dizer! – ele murmurou jogando o cigarro no chão.

- Não diga nada! – disse o abraçando quase que involuntariamente – Não diga nada, Bieber!

- Obrigada Jessie! – senti ele beijar o topo de minha cabeça enquanto suas mãos faziam carinho nas minhas costas.

- E tem mais uma coisa – falei me afastando – Eu queria te dar isso.

- O que é? – ele perguntou confuso olhando pra caixa – O que é isso?

- Meu pedido de desculpas! – coloquei na mão dele.

- Ham? – Justin abriu a caixa e quase que de imediato arregalou os olhos.

- Vick achou, por isso ela me chamou, estava dentro do cofre dos certificados, ele custa um milhão e meio, quer dizer, se você juntar com as outras joias dá três milhões, você pode ser o que você quiser com esse dinheiro Justin, você pode conseguir tudo que você sempre sonhou.

- Jessica! – ele estava chocado.

- Será que pode me levar pra casa? – não sou muito fã desses momentos assim.

- Hoje? Mas ainda faltam...

- Eu disse que ficaria até conseguir a grana, e nós conseguimos. Juntos.

- Mas...

- Mas nada.

- Promete que a gente vai se ver de novo?

- Quem sabe. – dei um soco no ombro dele – Vai lá pegar as chaves.

- Eu já volto! – ele se levantou e viu Chaz parado encostado no portão – Pode ficar com a Jessie enquanto eu pego a chave do carro lá em cima?

- Com muito prazer! – ele disse com um tom malicioso.

- Se liga rapaz! – Justin deu um soco no estômago dele dando risada.

♀

Justin Bieber P.O.V

- O que a vadia queria? – Leticia me perguntou logo depois que eu entrei no apartamento.

- Nada demais! – respondi guardando a caixa com o colar dentro da gaveta.

- Que ótimo! – quando me virei ela estava bem atrás de mim – Então eu acho que já podemos começar a festa!

- Leleca eu...

- Você me adora! – ela sussurrou bem próxima ao meu ouvido pousando seu dedo indicador nos meus lábios – Você sempre me desejou! – suas mãos desceram para o meu abdômen – Vai ser sempre assim.

- Mas é que...

- Shhh. – ela tocou seu dedo inferior no meu lábio novamente só que dessa vez seus olhos marrons penetrantes estavam presos ao meu, o jeito que ela me olha, esse sempre foi o meu ponto fraco sobre ela, o jeito com que ela deixa bem claro o quanto me deseja, e sem contar que aquele decote não estava ajudando muito a me manter em sã consciência.

- Você não vai desistir, não é? – sorri pra ela, um sorriso malicioso.

- Nunca. – ela devolveu o sorriso e começou a puxar minha camiseta pra cima aproveitando para passear suas mãos pelo meu abdômen definido.

- Então vem cá! – eu já tinha perdido todos os sentidos, coloquei-a em meu colo deixando com que ela entrelaça-se suas pernas na minha cintura e a levei pro sofá depois de jogar sua blusa em qualquer canto da sala.

Ela mantinha suas mãos na minha nuca para dar mais pressão ao beijo, eu apertava sua coxa com intensidade e nossas bocas pareciam estar travando uma batalha, destruindo territórios com armas perigosas e infalíveis, essa é a melhor parte sobre transar com a Leticia, você sempre se sente em um jogo onde você tem que vencer ou então você morre. Paramos o beijo quando precisamos de fôlego, e eu desci minha boca até os seus seios enormes e deliciosos, tirei apenas um deles do sutiã, o qual chupei com toda força como um bebê recém nascido precisando se amamentar pela primeira vez, tá legal esse exemplo foi meio brochante, mas em fim. Leticia pressionava minha cabeça, eu tinha quase certeza de que ela queria que eu engolisse tudo.

Prazer!

Era só isso que eu sentia.

- Justin você está demorando então eu... Justin? Le-Leticia? – Jessie tinha acabado de abrir a porta, ela estava bem ali com a mão tremula presa a maçaneta engolindo em seco tudo que tinha visto.

- Jessica eu esqueci, eu não sabia que, ai meu Deus! – sai de cima da Leticia me levantando meio em choque.

- Eu... eu... – as lágrimas começavam a se formar no canto de seus olhos – Eu já estou indo.

- Não Jessica! Jessica espera! – peguei minha camisa no chão as pressas mas ela já tinha dado as costas.

- Você não precisa mais dela Biebs, volta pra mim! – a tentativa falha da Leticia de tentar me seduzir só me deu um puta nojo dela.

- Eu não preciso mais de você! – corrigi antes de sair correndo atrás da Jessica.

Eu ainda tentei alcançar o elevador, mas tudo que eu vi foi uma lágrima escorrendo antes que ele se fechasse completamente.

- ELA NÃO É VOCÊ PORRA! – gritei frustrado, mesmo sabendo que ela não tinha ouvido nenhuma palavra.

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Só posto o próximo quando der os comentários *-*

Ei, leiam a fanfic da anne, minha amiga *-* (aqui)

Qualquer coisa, falem comigo (aqui) bjbj amo vocês <33