Justin Bieber Fanfics: Gangster Love - Capítulo 25 - I feel so close to you right now

terça-feira, 11 de junho de 2013

Gangster Love - Capítulo 25 - I feel so close to you right now

“Eu vou ser feliz sem você, vou voltar a viver pra mim.”

Leia esse capítulo no anime (aqui)

LEIA Behind The Lights (aqui)

Trailer da fanfic (aqui)

Jessica Baker P.O.V

Eu estava pronta para sair, tinha colocado uma mini saia e uma blusinha rosa que eu adorava usar. Não estava muito arrumada, aliás nem tinha tanto ânimo assim. O que deu na minha cabeça pra aceitar sair com o Chaz? Na verdade acho que eu estou mesmo precisando disso, sair, esparecer, esquecer um pouco os problemas, toda essa bomba que foi jogada pelos meus ombros.

Enquanto esperava pelo melhor amigo do cara que eu me odeio por amar tanto, fui até o quarto da minha irmã pra ver se ela me dizia alguma coisa sobre essa gravidez maluca e repentina. Ela está sempre me evitando desde que eu voltei pra casa, não me fala nada sobre isso e eu estou ficando irritada com essa situação.

- Julie? – chamei ela após abrir a porta, ela estava deitada na cama virada para a parede, chorando como sempre.

- Que? – sua voz soou tremula e embargada.

- Nós precisamos conversar meu anjo.

- Não me trata como se eu fosse uma criança. – disse ela tentando ser petulante, não que isso pudesse me enganar, eu costumava ser como ela quando era mais nova, tentar passar esse ar de superioridade, de que nada me abala.

- É exatamente o que você é! – me sentei na ponta da cama – O que você acha de me contar tudo? Nós sempre fizemos isso Ju, por que você quer mudar as coisas?

- Você não entende Jessie, não entende. – ela tampou seu rosto com o travesseiro.

- Como você quer que eu entenda se você fica evitando falar sobre isso?

- Eu só queria poder voltar no tempo, só isso.

- Não tem como voltar atrás princesa. – murmurei bastante sentimental, a essa altura não sabia se estava falando sobre ela ou sobre mim mesma.

De repente ela se esgueirou se sentando escorada na cabeceira da cama e abraçou o travesseiro, as lágrimas ainda escorriam sobre seu rosto mas ela limpava com as costas da mão.

- Você está apaixonada Jessica? – podia jurar que ela tinha dado um meio riso.

- É claro que não peste. – fiz cara de desentendida – Nós estamos aqui pra falar sobre você, esqueceu?

- TÁ APAIXONADA SIM! – ela disse e agora eu tinha certeza que ela estava mesmo sorrindo.

- Cala a boca sua chata, eu quero que você me fale agora sobre quem é o pai do seu filho, isso não é uma brincadeira Julie, eu já cansei!

- Hum, se tá toda se mordendo é por que tá apaixonada mesmo.

- Julie eu tô falando sério!

- Quem é o felizardo hein maninha? – ela brincava com um sorriso malicioso.

- Não tem felizardo nenhum porra! – falei irritada – Agora cala a boca!

- Por que você tá tão arrumada então? – ela riu – Vai sair com ele não é?

- Eu vou sair com um amigo, só um amigo.

- Tá bom, sei.

- É sério.

- Eu não disse nada.

- Odeio sua ironia. – peguei outro travesseiro e joguei na cara dela.

Ela apenas deu uma risadinha, como se voltasse a sua realidade.

- Sabe de uma coisa? – olhei pra ela – Eu me lembro de quando a gente brincava nos parquinhos, o Kevin ficava jogando areia e a gente fazia um escândalo digno de patricinhas de Manhattan.

Ela riu alto.

- Eu tenho saudades disso.

- Muita. – concordei – Quem dera se a gente pudesse simplesmente voltar para aquela época! Ou pra quando começamos a estourar o cartão crédito comprando todos os sapatos que víamos pela frente.

- Essa é a melhor parte. – ela ressaltou.

- Julie eu sei que você está esperando um bebê, eu sei que não é fácil, eu nem consigo imaginar o quanto isso é complexo, é uma responsabilidade enorme, mas você sabe que você tem uma família, nós nos importamos com você, nós precisamos saber o que está acontecendo, você não pode se esconder pra sempre.

Ela abaixou a cabeça parando de sorrir e eu continuei.

- Olha só pra você, cadê aquela menina inteligente e esperta de quem o papai tanto se gabava? Cadê aquela nerd patricinha cheia de Swag? Eu sei que você ainda é a mesma, eu só preciso que você seja forte.

- Não é tão fácil.

- Eu não disse que era. – falei depressa – Eu só quero que me diga Ju, quem é o pai dessa criança? Como isso aconteceu?

- Quer mesmo que eu diga? Você sabe, duas pessoas, elas...

- Ridícula. – dei risada – Eu sei como fazer um filho.

- Hum, pode levar o meu.

- Para de ser idiota. – eu ri de novo – Diz logo, quem é o pai? Eu prometo que não vou matar ele, mas é certeza que o filho da puta nunca mais poderá ter filhos.

Ela riu alto, de novo.

- Você é muito engraçadinha.

- É o que dizem.

- Seu namoradinho já deve estar chegando.

- Não muda de assunto Ju, me diz logo. Quando foi que você ficou tão pervertida que eu não vi?

- Foi um erro.

- Isso é mais óbvio do que o fato de eu amar um idiota.

- Então eu estava certa?

- Como eu disse, nós estamos aqui pra falar de você.

- Eu não quero falar de mim.

- Quem é o pai Julie?

- Sabe de uma coisa, eu não quero ter esse filho.

- Que porra você tá falando garota?

- Eu nunca vou conseguir olhar pra ele e ver uma parte de mim, eu tenho nojo só de saber que... nossa, que...

- Julie não diga uma coisa dessas! – eu estava horrorizada.

- MAS É A VERDADE JESSICA!

- Se acalma, você... eu não consigo entender.

- Eu tô com nojo de mim mesma, eu me lembro daquela noite e eu tenho medo, eu sinto como se eu... como se eu estivesse revivendo... é tudo tão sujo,tão errado.

- Não precisa chorar! – a puxei para um abraço – O que aconteceu?

- Eu percebi que nunca vou conseguir amar esse bebê, nunca.

- Você não pode falar isso maninha, não importa se você não amava o cara, se você se arrepende, não interessa, essa criança não tem culpa de nada, nós vamos superar isso juntas, e mesmo que ele seja um idiota ele precisa saber sobre o bebê.

- NUNCA! – ela gritou desesperada – NUNCA!

- Tudo bem, tudo bem. – afaguei seus cabelos – Eu tô aqui com você.

A cada vez que eu conversava com ela tudo ficava mais confuso ainda. O que poderia ter acontecido? Eu não conseguia pensar em nada, absolutamente nada. De repente ouvi a campainha tocar, eu sabia que era o Chaz e quando uma das empregadas veio me avisar eu tive certeza.

- Eu acho melhor eu ficar aqui cuidando de você. – murmurei incapaz de me desfazer daquele abraço aconchegante.

- Nada disso. – ela resmungou – Você precisa se divertir!

- Como eu poderia me divertir com você assim?

- Você é a melhor irmã do mundo Jessie, espero que saiba disso.

- Você também é a melhor irmã do mundo. – ela me apertou mais forte – E eu vou ser a madrinha desse bebê lindo.

Ela ficou calada, e eu entendi isso.

- Anda logo, seu amor deve tá te esperando.

- Ele não é meu amor. – reclamei me levantando.

Ela riu fraco.

- Isso é o que você diz.

- Não é dele que eu gosto. – murmurei me direcionando até a porta – Se cuida princesa, eu te amo muito.

Meus pais não estavam em casa então eu precisava falar pro Kevin ficar de olho na Julie caso ela decidisse cometer uma loucura. Fui até o quarto dele mas quase desmaiei quando o peguei no flagra se masturbando enquanto assistia vídeos pornôs no computador. Aquilo era tão Lil Twist que minha cabeça chegava a doer. E eu gritei tão alto que ele subiu a cueca em dois tempos.

- SEU IDIOTA, SEU IMBECIL! – dei um chute nele.

- Você é louca? – resmungou – Olha o tamanho desse salto porra!

- E a vergonha na cara, cadê?

- Tem outra forma de me aliviar por acaso? – questionou ele irritado.

- Você precisa é se controlar.

- Me diz, como?

- Fazendo outras coisas, isso não incluí proporcionar esse tipo de prazer.

- Jessica já tem uma semana e meia que eu não fodo, tem noção?

- Não precisava ter me dito isso.

- Você é mulher, você não entende.

- Só por que eu sou mulher você acha que eu não sinto vontade de fazer coisas? Ah qual é Kevin, não seja tão 1950!

- Que bom, isso quer dizer que se masturbar é completamente normal.

- Não pra você! – disse ríspida – Isso é doentio.

- Você acha?

- Eu acho sim. – disse firme – E se você não começar a se controlar vai destruir a sua vida, por que esse tratamento não funciona se você fizer o que estava fazendo, acorda pra vida, você tem um futuro inteiro pela frente, vai se casar, vai poder trepar quando quiser, não precisa jogar tudo fora agora!

- Mas...

- Kevin você só tem dezesseis anos!

- Eu só queria...

- Acabou Kevin! – peguei o notebook dele e guardei na minha bolsa – E não vou te devolver tão cedo.

- ISSO NÃO É JUSTO! – gritou irritado.

- Você acabar com a sua vida, isso sim não é justo.

- Poxa vida Jessie. – ele tinha uma cara de sofrido daquelas.

- E vê se cuida da Julie por que eu vou sair. – fechei a porta em seguida.

Será que eu joguei pedra na cruz? Por que cara, não tem explicação pra minha vida estar tão merda como agora.

A única coisa que pôde me fazer realmente sorrir foi ver Chaz ao descer as escadas. Ele estava tão lindo que chegava a doer. Aquela sorriso maravilhoso, e ainda por cima um buquê de rosas vermelhas, não eram as minhas preferidas mas ele trouxe de coração e elas eram perfeitas. As malas que eu tinha esquecido no apartamento estavam no canto da sala e ele me aguardava ansioso, como se a minha presença fosse de extrema importância pra ele. Juro que quando ele me chamou pra sair tentei recuar, mas eu realmente precisava disso, e é claro que estamos saindo como amigos, mas ainda assim não há como negar que ele é incrível, legal e extremamente atraente.

- Meu Deus, como você está linda! – ele disse gentil me dando um abraço.

- Obrigada. – agradeci dando um beijo em sua bochecha – Eu estava mesmo precisando de um abraço.

- Eu sei que tudo está complicado mas não se preocupe, no fim Deus sempre dá um jeitinho de tudo ficar bem.

- Eu acho que ela esqueceu de mim dessa vez. – murmurei desanimada.

- Não diga isso Jessie! – ele me repreendeu rapidamente.

- O Justin sabe que vamos sair? – perguntei mudando de assunto.

- Sim.

- E o que ele disse?

- Nada.

- Como nada?

- Nada ué.

- Sério? – franzi a testa.