Gangster Love - Capítulo 1 - A million Dollars

A gente precisa de atitude. Porque querer todo mundo quer.

Trailer da fanfic (AQUI)

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Justin P.O.V

          O barulho das baratas e dos ratos nas paredes do corredor que me levariam até a sala do Travor eram extremamente irritantes. A explicação para isso é que ele tem um esconderijo em baixo da terra, digamos que seja um túnel secreto. Acho que ninguém encontraria o chefe da gangue mais perigosa de Nova Iorque aqui não é? Definitivamente não. Ele foi esperto nesse quesito. Ele faz tudo bem pensado, calcula cada milímetro de casa passo que dá. Talvez seja por isso que ele esteja no topo agora, todos temem ele, todas as mulheres querem dar pra ele, o cara mete medo na mafia mundial. É algo que certamente nunca conseguiremos explicar. Eu tenho um sonho, eu quero estar no lugar dele. Eu quero mandar nessa porra toda. Esse papo de vender umas drogas aqui e outras ali para esses adolescentes viciados não está mais adiantando pra mim. Agora eu quero ser dono disso tudo, eu quero controlar todas as cargas, quero assumir o lugar desse filho da puta e fazer ele se arrastar aos meus pés. Eu nasci pra ser cafetão e não pra servir veado.

            As pessoas se perguntam de onde vem esse gênio maligno. Simples, meu pai foi um dos gangsteres mais perigosos do Canadá, ele era tão foda que quando ele pedia pra chamar alguém essa pessoa se matava antes de ir falar com ele. Era tudo a base de tortura. Insano. Hoje em dia ele ajuda velhinhas a atravessar a rua. Eu não sei o que aconteceu com aquele traficante fodão, ele se casou de novo, parou de fumar, raramente bebe e teve dois filhos. Dos filhos eu gosto, eles são as coisas mais “lindas” do mundo, faria qualquer coisa por eles. Aliás a única fez em que a palavra “lindo” entra no meu vocabulário é quando se trata deles, ainda assim vamos deixar isso só entre nós. O fato é que Jeremy Bieber é atualmente brochante. Me proíbe de tudo, quer me manter na linha, insiste em me mandar pra faculdade e quer que eu faça um estágio em uma das suas empresas de UFC. Se fosse pelo menos pra lutar nós entraríamos em um acordo. Mas administrar empresas? Isso soa como uma piada pra mim. Sem contar na minha mãe que surtou quando descobriu que eu vendia drogas para os colegas da faculdade de Engenharia que eu fiz apenas durante dois meses no ano passado.

              Agora eu vim para Nova Iorque a um mês, o próprio Travor mandou me chamar quando Lil Twist, meu melhor amigo, mencionou que eu era filho do Jeremy. Ele achou que eu poderia servir muito, especialmente para receber as cargas no Canadá e claro, para continuar vendendo casualmente para esses play boys ricos que não pensam duas vezes em gastar o dinheiro de seus pais. Se eles tem de sobra por que não gastar não é mesmo? O Lil e eu nos conhecemos há 4 anos, ele é tipo o cara. Ele trabalha pro Travor há mais de dois anos, ele sempre tentou me convencer a entrar pro time, no começo eu achava uma loucura, principalmente por causa da minha mãe. Mas depois eu percebi que se eu quisesse ter uma vida louca, insana e cheia de adrenalina eu precisaria sair daquela casa, fazer coisas diferentes.

          Dois seguranças que protegiam a porta da sala de Travor me deram passagem assim que eles naturalmente me reconheceram. Apesar de ser um lugar de baixo da terra, as paredes eram todas revestidas de madeira num tom avermelhado e o piso era de mármore branca. Três vadias se esfregavam nele quando eu entrei, uma mordia seu pescoço por trás, outra fazia “algumas coisas” sentada no colo dele e a outra tinha seus lábios sugados por sua língua. Certo, eu honestamente não precisava ver aquilo. Dei uma risada fraca e sarcástica e ele riu da mesma maneira empurrando as putas pra longe.

- Fala chefia! – murmurei me jogando na cadeira a frente de sua mesa – Mandou me chamar?

- É, mandei! – ele limpou os lábios e puxou sua calça – Depois nós terminamos isso tá gracinhas? – ele deu uma piscadela e deu um tapa na bunda de cada uma.

- Acho que a Shelby não vai gostar de saber disso! – coloquei as pernas em cima da mesa e entrelacei minhas próprias mãos olhando rapidamente para trás para ver aquelas bundas grandes rebolando enquanto saiam do escritório.

- Ela está passando duas semanas de férias em um Spar em Malibu e eu posso comer quantas vadias eu quiser enquanto isso! – disse sério.

- Claro, claro! - concordei assentindo – Mas então, o que quer comigo?

- Você tem feito tudo certo durante o último ano, você é bom Bieber e sabe disso. Eu estava conversando com os caras e decidi que você pode ficar no lugar do Eric! – a ansiedade tomou conta de cada veia do meu corpo – Depois que ele morreu eu tenho precisado de uma mão direita aqui, são poucos em que podemos confiar, não é?

- Lógico! – falei rápido demais, odeio quando não consigo controlar o que estou sentindo.

- Você sabe os riscos que tem que correr, não sabe?

- Eu já corro riscos todos os dias Maddox! – falei tirando as pernas de cima da mesa – O que eu preciso fazer para assumir esse papel? – ele riu.

- Como você sabe que vai ter que fazer algo?

- Eu te conheço mais do que imagina Travor! – coloquei os cotovelos na mesa tentando parecer misterioso mas tudo que ouvi foi uma risada que ecoou por todo o ambiente.

- Ah tá, entendi. – disse contendo uma risada – Vamos ser diretos aqui então, você tem que arrumar um milhão de dólares nessas duas semanas do Spring Breakers, se conseguir isso então você é o novo sub chefe da Gangue mais temida dos Estados Unidos.

- Um milhão de dólares? – repeti com o queixo caído – Isso mesmo?

- Não consegue fazer isso Bieber? – aquele sorriso malicioso e irritante só me dava mais coragem.

- Moleza! – disse retribuindo o sorriso.

- Nos vemos em duas semanas então! – ele se levantou e estendeu a mão para mim, me levantei e fiz o mesmo apertando forte sua mão e acompanhando seu sorriso sínico – Acredito em você!

- Duas semanas e eu trago um milhão de dólares! – garanti.

Seu celular começou a tocar e ele foi para um canto atende-lo. Assenou rapidamente pra mim indicando que eu poderia ir embora. Girei os calcanhares em direção a porta e me surpreendi totalmente quando vi Shelby Williams chegando com um monte de sacolas. Ela parecia completamente desapontada com os buracos no corredor, ela poderia torcer o pé a qualquer momento andando por ali com um salto de 15 cm. Se existe uma mulher no mundo que eu faria qualquer coisa para comer, essa mulher estava ali na minha frente. Ela é extremamente gostosa, ela é o sonho de qualquer homem. Estranho falar isso, mas nem dá pra pensar em outra quando tem aquele paraíso todo diante de você. Pernas torneadas, pele morena e bronzeada, boca bem desenhada, ah meu Deus.

- Duas semanas em Malibu é? – disse rindo comigo mesmo ao passar por ela.

- O que você disse? – ela arqueou as sobrancelhas confusa.

- Nada não chefinha, nada não! – continuei andando sem tirar aquele sorriso sarcástico dos lábios.

           A Shelby tem 31 anos de idade e é a mulher mais gostosa do mundo. Qualquer homem na face da terra quer foder com ela. E por mais que ela tente me enganar eu sei que ela é uma safada nata. Ela e o Travor estão juntos há algum tempo, ele é louco por ela, todos nós sabemos por que. A  Shelby é a única pessoa no mundo que consegue manipular ele, fazer ele mudar de ideia, mas a parte ruim é que ela realmente gosta dele então quando as pessoas tentam ganhar vantagem em cima dele de alguma forma ela sempre está lá para abrir os seus olhos.

             Depois de quinze minutos eu finalmente cheguei a entrada do galpão que dava para o túnel onde Travor se escondia. Eu acho que tem pelo menos uns setenta homens o protegendo todos os dias aqui. Me joguei no banco de motorista da minha Range Over e dirigi até o Orgy Pub, só pelo nome já se tem uma base do que rola por lá. Os adolescentes mais rebeldes de Nova Iorque se encontram lá todas as quintas, sextas e sábados. A boate fica no Brooklyn é orgia garantida, para todos os lados, lá tem de tudo. Vadias, drogados, capangas do Travor, idiotas de outras gangues que se disfarçam no meio das pessoas para tentar inutilmente conseguir algo contra o Travor e grandes empresários apostando suas fichas em jogos clandestinos.

              Eu costumava fazer tudo pelo Canadá, mas me cansei de lá por um tempo e resolvi vir para Nova Iorque há um mês atrás. Agora eu precisaria voltar pra casa e conseguir um milhão de dólares com o meu pai, ele é a única pessoa que poderia me dar todo esse dinheiro. Só que tem outro problema, se ele souber que isso tem a ver com drogas ele não vai me dar nenhum centavo e talvez até arrume um jeito de me prender dentro de casa. Eu precisava pensar e pensar rápido, não podia perder essa oportunidade. Ser o braço direito do chefe? Isso não é nada perto do que eu quero conquistar. Porém para chegar até lá isso seria crucial. Parei o carro na frente da boate, mal sai de lá e algumas vadias já vieram pra cima de mim. As mãos delas passeavam pelo meu corpo que sem querer me gabar, deixa qualquer uma mina maluca. Segurei o rosto de uma delas com as mãos e pressionei meus dentes com força contra seus lábios, tanta força que eles começaram a sangrar. Ela lambeu o sangue olhando pra mim, já estava pegando fogo dentro da roupa, arrastar cada uma delas para dentro da boate e fazer uma suruba básica para começar a noite parecia tentador. Porém o meu querido Lil apareceu ali dando risada e puxando uma das garotas pra ele.

- Que isso bro, não vai compartilhar não? – ele apertou a bunda da loira dos peitões a fazendo arfar e então soltou e a empurrou pra longe – Muito siliconada pro meu gosto, hoje tô querendo uma parada mais natural saca? – eu ri.

- Entendo perfeitamente! – as vadias entenderam que era hora de cascar fora e eu então me encostei na porta do carro – Adivinha o que a chefia queria comigo!

- Não posso nem imaginar! – ele tirou uma caixa de cigarros do bolso e estendeu um deles pra mim, levei até os meus lábios e peguei o esqueiro no bolso da minha calça para acende-lo – Está despedido?

- Pau no cu! – gargalhei mostrando dedo pra ele – O cara quer me colocar como braço direito dele, aquele lance de matar o Eric deu certo mesmo.

- Fala baixo porra! – falou histérico – Se alguém ouvir que nós deixamos os tiras matar ele estamos fodido.

- Relaxa! – dei de ombros exalando fumaça pelo nariz – Ele não desconfia de nada, ninguém desconfia.

- Então tu assumiu o lugar dele? Simples assim?

- Nada é simples com aquele filho da puta! – tirei o cigarro dos lábios  o segurando entre o dedo indicador e médio – Eu vou ter que conseguir um milhão de dólares até o fim do Spring Breakers.

- Como é que é? – ele se engasgou com a fumaça – Como pretende conseguir isso em duas semanas?

- Eu não sei porra, só sei que vou conseguir! Olha aqui Lil, já tem um ano que eu to tentando derrubar esse desgraçado, agora que eu tenho a chance eu não vou dar pra trás tá ligado?

- Não, tudo bem, só – ele fez uma pausa – Só me explica como vai fazer isso por que na boa... – o interrompi.

- Caralho!

- Que foi porra? – ele disse se virando para onde meus olhos não conseguiam parar de olhar – Puta que pariu!

- Quem é aquelas delicias ali? Eu nunca vi elas por aqui.

- Eu sei quem elas são! – disse chocado – Mas não fazem o tipo da Orgy Pub!

- Deixa eu adivinhar, patricinhas de Manhattan? – sorri malicioso.

- Exatamente! Eu nunca vi elas em lugares assim, nem no Queens elas costumam ir, tô surpreso.

- Qual o nome da morena? – ela era baixinha, tinha curvas perfeitas bem realçadas por um vestido preto colado, os lábios dela eram carnudos e convidativos, aquele gloss deixava tudo mais sexy, não costumo reparar nos olhos mas os dela eram castanhos, oblíquos e hipnotizantes. Naquele momento eu sabia de uma coisa: Eu precisava foder com ela.

- Jessica Baker! – disse mordendo os lábios – É a patricinha mais famosa de Manhattan, rebelde nata, ela costuma dar as melhores festas e acho que já dormiu com metade do time de futebol.

- Safadinha então? – dei mais uma tragada no cigarro.

- Ela não é fácil assim Bieber! – advertiu – Ela só pega aqueles caras veados sabe? Que pagão de fodão só por ser quarterback e mandam na escola.

- Se ela veio até aqui é porque está procurando por aventura! – joguei o cigarro fora – Não custa nada tentar.

- Vai nessa brother! – ele deu risada – Aproveita e pede um milhão de dólares emprestado pra ela, te garanto que o pai dela tem de sobra.

- Quem é o pai dela? – perguntei curioso, só de olhar pra ela já dava pra saber que ela era podre de rica, rostinho inocente, roupas de marca, cabelos jogados de forma perfeita.

- Richard Baker Jobs!

Meu queixo caiu.

- Primo do Steve Jobs? O cara que assumiu tudo depois que ele morreu? – meus olhos pareciam dois blocos de neve – Caralho não tô acreditando.

- Isso ai man! – ele riu – E não é só isso, a mãe dela é estilista, ela desenha roupas para Victoria Secret’s, DolceGabbana e foi ela que inventou essas calças de veado que você usa, como que fala mesmo, harem pants, algo assim.

- Eu preciso falar com ela, preciso arrumar essa grana!

- Tá maluco? – ele deu risada – Eu tava zoando bro, foi uma piada, não é pra pedir grana pra ela não.

- Quem disse que eu vou pedir grana pra ela?

- Então você vai fazer o que?

- Watch Me! – disse sorrindo malicioso e me aproximando do grupo de três garotas que gargalhavam enquanto bebericavam uma garrafa de tequila.

Acho que acabei de encontrar um milhão de dólares.

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E ai, o que acharam? Eu sou HORRÍVEL em primeiros capítulos, everybody knows that, kk então nem liga! Se puderem divulgar eu faria agradecida haha EU CHOREI COM OS COMENTÁRIOS no último capítulo de PIP, sério cara, eu nunca vou poder agradecer por tudo que vcs escreveram, eu fiquei tão tão tão feliz, teve gente que me mandou vídeo chorando quando leu, teve gente que me mandou plaquinhas chorando também, cara vcs são as melhores, eu amo vcs demais, vcs viram o trailer ? ficou uma merda kkk mas tudo bem, quem quiser falar comigo (aqui)