Protected in Paradise - Capítulo 29 - Killing The Pain

“Só que dessa vez a realidade não foi embora. Pelo contrário: foi ficando cada vez pior, e eu senti que afundava para dentro de mim mesmo, como se estivesse me afogando em um oceano particular.” - Nicholas Sparks

Candi P.O. V - Para ler esse capítulo no anime clique (aqui)

- Pra onde estamos indo Zach? – perguntei enquanto procurava por um CD no estoque que ele tinha guardado no porta luvas de seu carro.

- Um lugar sensacional em que eu costumava ir sempre! – respondeu me olhando por um breve segundo – Não vai mesmo me dizer por que estava desesperada daquele jeito quando me ligou e quando chegou lá em casa?

- Não quero falar sobre isso! – abaixei o olhar, eu realmente não queria falar sobre isso. 

Simplesmente por que não tinha nada pra ser dito, todo o meu coração, toda a minha alma... Não havia mais nada. Somente um vazio impreenchível, uma dor irredutível, e uma vontade imensa de morrer. Sim, eu desejava morrer, eu desejava que Deus tirasse a minha vida por que ela não fazia mais sentido nenhum.

Quando sai correndo da minha casa eu pedi a Deus que fosse atropelada por um carro e parasse de respirar, eu pedi pra ele me tirar dessa porra de mundo, eu nem me lembro mais de na frente de quantos carros eu me joguei, pelo menos umas nove ou dez, e o mais engraçado é que nenhum deles, nenhum deles me atingiu, todos freavam, buzinavam e diziam que eu estava louca. Eu realmente estava, mas quem liga! Não tenho mais ninguém pra se importar.                          

A minha cabeça girava, eu simplesmente não conseguia parar de chorar, as minhas bochechas ardiam, meus olhos chegavam a doer, doíam muito, mas calma, não era nem de perto a dor que eu sentia por dentro, é, essa não poderia ser comparada a nenhuma outra. O que eu sentia por dentro era uma dor que dilacerava o meu coração. Quer dizer, coração? Não, coração não, eu quis dizer o resto que sobrou dele. Eu sentia tudo sangrando por dentro, nem dava pra pensar que tinha sido uma mentira, nem dava pra pensar que a vida era uma merda por que a dor dentro de mim me impedia de raciocinar, de esboçar qualquer reação.

Eu estava perdida, perdida. E só quando voltei a si eu pude pegar o meu celular e ligar para alguém, mas eu não queria ligar pra Stacy, eu não queria ligar pra minha mãe e muito menos pro Justin. Foi então que eu me lembrei do Zach, mas eu estava tão desesperada que ele mal entendia as palavras que eu pronunciava soluçando. Ele veio me buscar em algum lugar de alguma Avenida de Jacksonville. Ele me levou pra casa dele e a mãe dele cuidou de mim junto com ele, eu pedi pra ele não contar nada pra Stacy e eu simplesmente não conseguia falar sobre o que tinha acontecido. Ao ligar a TV percebi que os noticiários ainda não falavam sobre o corrido, sobre a prisão do Prefeito de Jacksonville.

E eu não me lembro de como por um milagre isso aconteceu, mas eu acabei dormindo no colo do Zach. Quando acordei já estava bem tarde, eu percebi que era tudo real e a dor voltou como uma pontada na espinha, na cabeça e no coração. Antes que eu começasse a chorar como uma criança que acaba de perder o seu brinquedo Zach tentou me animar dizendo que me levaria a um lugar que ele adorava ir. Foi então que viemos parar nesse lugar em que ele tinha acabado de parar o carro. 

Era um lugar grande e cheio de árvores, a grama era verde e logo a frente chegava ao fim.

- O que tem lá? – perguntei após ele abrir a porta do carro pra mim.

- A melhor parte está lá! – ele disse sorrindo, queria poder sorrir de volta, mas eu não tinha forças pra isso – Vem comigo! – ele estendeu a mão e eu o encarei duvidosa – Vem Candi, você vai gostar!

Ao nos aproximarmos da beira, de cara pude perceber que era um penhasco. O rio lá em baixo estava agitado, ele era tão cheio de vida e eu simplesmente não conseguia sentir nada. Era lindo, isso eu não podia negar.

- Eu sempre vinha aqui quando era mais novo, na verdade mês passado eu também vim, eu pulava quase todos os dias com o Ethan, com meus primos e uma vez até com a Alice!

- A Alice já pulou aqui? – ele assentiu e eu o olhei incrédula, então voltei os olhos para o rio me sentindo tentada a fazer o mesmo – Podemos fazer isso?

- Não! Tá maluca? – de repente seus olhos verdes pareciam dois gigantes blocos de neve – Olha só como está à água lá em baixo, as ondas nessa época do ano são altíssimas, sem contar que lá é cheio de pedras, seria o mesmo que cometer suicídio.

Suicídio. Aquela palavra se repetia várias e várias vezes na minha cabeça, era como se eu estivesse novamente delirando, como se toda a dor que eu sentia eminentemente dentro de mim recuperasse a mesma proporção do exato momento em que aconteceu. Ao ver as ondas batendo freneticamente cada vez mais altas, ao ouvir o barulho da água forte batendo nas pedras, eu senti uma vontade imensa de me misturar no meio delas, de ser levada. Na minha cabeça eu só conseguia pensar no quão perfeita seria a sensação de liberdade que eu sentiria ao pular dali, talvez aquilo pudesse levar toda a dor, perturbação, medo, angustia e sofrimento que havia dentro de mim. Sim, talvez fosse só disso que eu precisasse.

Killing The Pain.

Zach me dizia algumas coisas, mas tudo que eu podia ouvir era a palavra “Suicídio” gritando alto dentro de mim. Eu sabia de uma coisa. Eu amava Justin, porém o que eu sentia por ele agora era tão ruim, era tão vago que eu achava que não precisava mais viver. Por que se viver significa ficar longe do que te faz bem, ficar longe de quem você ama, então simplesmente não vale a pena, então simplesmente não tem mais nenhuma mísera coisa que te prenda a esse mundo miserável. O ventou soprou forte como uma pancada no meu estômago, eu sentia que Deus tentava me empurrar para fora dali, Deus tentava me fazer voltar para o carro e ir embora, porém a parte maior do meu subconsciente era dominada por uma vontade insana de me jogar dali e acabar com toda a dor. Um único movimento e tudo chegaria ao fim. Era só disso que eu precisava... Parar de respirar.

Ele era o meu oxigênio, porém ele me deixou ser asfixiada.

- E ai a Ali finalmente conseguiu pular, pra você ver como são as coisas... – Zach murmurava palavras que soavam sussurrante no meu ouvido, me virei repentinamente pra ele. Ele seria a última pessoa, o último ser humano que eu veria na minha frente. Talvez ele fosse se sentir culpado pra sempre, mas talvez Deus o confortasse, além do mais ele tinha a Ali, o Ethan, uma mãe de ouro e um monte de amigos.

E a minha família? Como eles ficariam quando descobrissem que eu tinha me matado? Qual seria a reação do meu irmão? Como minha mãe ia conseguir seguir em frente? Como meu pai reagiria? Quantas noites Justin ficaria sem dormir por se sentir culpado? E a Stacy, será que ela conseguiria sair à noite e se divertir como antes? Será que a Zoe iria entrar no meu quarto todos os dias só pra se certificar de que tudo estava como eu havia deixado? Math. Será que ele sentiria remorso pelas inúmeras vezes que tentou me fazer mal?

Eu não tinha nenhuma daquelas respostas. Eu nem mesmo conseguia sentir uma mínima culpa por fazê-los sofrer. Pela primeira vez na minha vida eu só estava pensando em mim e em mais ninguém. Tudo era injusto, a vida era injusta e não valia a pena continuar vivendo. Poderia parecer exagero, drama talvez. Mas não, não era. Mas somente eu estava sentindo, não dava pra explicar, pra intensificar ou deixar emocionante. Por que era só dor, só vazio, só sofrimento. Eu tinha confiado toda a minha vida nas mãos de uma pessoa e ela tinha me apunhalado pelas costas, minha mãe estava a quilômetros de distância e meu pai e meu irmão estavam presos. Me diz, por que eu ainda estou respirando mesmo?

E o pior de tudo é que o via em cada mísero canto desse mundo. Em cada lugar estava o sorriso dele, e cada lágrima que era derramada não era por causa do que ele fez, pelo contrário, era pelo que a gente viveu. Por eu achar que era o mundo perfeito, por eu ter acreditado em príncipes e em Castelo. As lágrimas eram por que eu tinha finalmente percebido que não existem contos de fadas.

- Zach! – chamei o fazendo parar de contar algo que ele jugava ser engraçado, seus olhos estavam presos em mim – Você é o melhor amigo que eu já tive em toda a minha vida.

Ele sorriu torto meio confuso com as palavras repentinas.

- Pode pegar meu celular no carro? Eu preciso tirar foto disso aqui!

- Ah, claro Candi! – ele abriu um sorriso imenso e deu as costas – Já volto.

Eu podia ver seu carro há apenas alguns metros de distância. Olhei novamente para água e para as ondas que estavam cada vez maiores e agitadas. Eu teria apenas alguns segundos caso fosse fazer aquilo. E eu iria. Se eu caísse nas pedras poderia morrer de imediato, o mais incrível é que aquilo não me abominava. Eu, dentro de mim, sentia que estava fazendo o melhor, morrendo por que continuar a viver não tinha mais sentido. A sensação do vento no meu rosto e a sensação da queda livre naquele momento me parecia à única maravilha do mundo. Ouvi os passos de Zach alguns metros longe de mim. Virei à cabeça e olhei rapidamente pra ele, ele voltava do carro na minha direção com o celular na mão, ele tinha um sorriso encantador nos lábios, naquele momento eu desejei que fosse o sorriso do Justin o último a ver. Não era. Mas ainda assim era um sorriso. Não pensei em mais nada e apenas me joguei lá de cima. Ouvi um grito inalar os meus ouvidos assim que eu me joguei. Zach devia estar irado.

Era como voar. Era como sentir o vento te levar para outro mundo. Porém durou pouco, muito pouco. Quando eu cai na água gélida bati a cabeça em alguma coisa dura que eu julguei ser uma pedra, levei a mão aquele local e havia sangue escorrendo. Mas eu estava tão fora de mim, eu estava tão perdida e confusa que não conseguia sentir dor. A correnteza forte começou a me puxar, e por mais que eu quisesse morrer, meu corpo contrariava o meu querer, eu estava afundando cada vez mais e minhas mãos se debatiam assim como os meus pés tentando voltar para cima. A sensação de perder a consciência era algo inexplicável, eu por um segundo senti que a morte estava bem a minha frente. E o sorriso de Justin bem desenhado foi à última coisa que eu pude ver antes de fechar os olhos.

“Por que você fez isso comigo?”

Pensei e então tudo que restava era um preto, uma escuridão pavorosa.

Justin P.O. V

Eu estava tentando, eu juro que eu estava tentando me concentrar naquela papelada em cima da mesa. Mas eu não conseguia meus pensamentos sempre eram voltados para a Candi. Eu precisava falar com ela, precisava ao menos ouvir alguém dizer que ela estava bem, que ela não tinha feito besteiras, que ela não tinha ido a nenhuma boate, não tinha transado com nenhum cara e que ela não tinha enchido a cara e perdido a sanidade. Eu precisava ouvir que meu anjinho estava em sua casa sã e salva.

- Bieber! – Chaz entrou na sala despertando meus pensamentos, olhei pra ele esperando que ele dissesse algo – Você quer interrogar o Thomas agora?

- Por quê? – questionei me levantando, não sei se queria fazer isso.

- Não, é que... Bom, não poderemos esconder da imprensa por tanto tempo.

Chaz disse mais algumas coisas. Mas eu não entendi uma palavra se quer. Senti uma pontada no meu coração que parecia dilacerar tudo por dentro. Uma sensação horrível. Dor. Confusão. Perdição. Angustia. Mais dor. Mais sofrimento. Morte. Medo. 

Levei minha mão até o local e apoiei a outra mão na mesa. Eu estava tendo um mal pressentimento. Chaz veio até mim e me segurou completamente assustado com a minha explosão repentina.

- CANDICE! – gritei quando ele passou os braços pelo meu ombro. Eu sabia, eu tinha absoluta certeza de que ela estava em perigo. Aquilo não era normal, eu tinha uma conexão muito forte com ela e parecia ter sido quebrada naquele exato momento.

- Candice? Do que você está falando Justin?

- Candice, Candice! – me soltei dele e peguei as chaves do meu carro em cima da mesa e sai correndo da sala. Chaz estava realmente chocado. Ele correu atrás de mim assim como outras pessoas. Uma delas era a Emma, pude perceber. Ryan, Alfredo, Paul, até mesmo Joshua parecia me dizer alguma coisa. Eu não conseguia ouvir, só os via gritando, gritando alto, porém na minha cabeça era apenas um zumbido que me dizia a todo segundo “Candice”.

O elevador se fechou e nenhum deles entrou, pois eu não deixei. Fechei os olhos tentando pensar em algo que me fizesse sorrir, mas eu só conseguia vê-la aos prantos como na noite passada. Eu não sabia onde ela estava, mas eu tinha um sentimento ruim dentro de mim. Chegando ao primeiro andar a recepcionista me chamou para me perguntar alguma coisa, eu simplesmente apressei os passos e corri até o estacionamento. Tinham alguns carros saindo o que fez com que eu demorasse mais pra sair. De repente Chaz começou a bater na janela do meu carro, eu apenas o ignorei assim como fiz com a recepcionista e sai acelerado. 200 km não era nada pra mim.

Zach P.O. V

Meu coração estava acelerado. Eu estava confuso, perdido. Eu sentia um aperto dentro do meu peito, algo parecido com um corte. Sim, como se uma faca tivesse perfurado o meu coração e atingido o resto do meu corpo. E não era culpa, era outra coisa, era o medo de perder ela. Perder a garota por quem eu sou apaixonado há tanto tempo, perder aquela menina doce, brincalhona, exagerada e cheia de vida. Eu simplesmente não conseguia imaginar um mundo em que ela não existisse.

Sem pensar duas vezes joguei o celular no chão, tirei o tênis e pulei na água. A sensação de pular costumava ser a melhor do mundo, mas naquele momento eu só sentia dor, desespero. O choque com a água foi inexplicável, estava muito, muito pior do que quando pulei da última vez. A correnteza estava fortíssima e eu mergulhei procurando por ela, pois ela não se encontrava na superfície. Mergulhar com os olhos abertos era uma das coisas que eu não sabia que conseguiria, mas quer saber, para salvar ela eu talvez até mesmo aprendesse a viver sem respirar.

A correnteza me lançava para as pedras com força, mas eu relutava voltando a mergulhar sempre que vinha a superfície procurando por ar. Finalmente encontrei seu corpo que afundava cada vez mais. Eu estava quase sem ar novamente, mas eu não podia deixa-la ali, eu precisava pega-la. Agarrei sua cintura com força e a puxei pra cima buscando pressão e força para conseguir tal ato. Com muita dificuldade a arrastei para a areia coberta pela floresta, ela estava mole em meus braços. 

Nada poderia ser comparada a dor que eu sentia naquele momento.

Era ela, era aquela princesa que tinha acabado de se afogar por minha culpa. E ela era perfeita, cada canto de seu rosto parecia ter sido desenhado pelas mãos de Deus durante horas e horas. Seus lábios, seus doces lábios estavam roxos, seus cabelos dourados tinham um tom marrom por que estavam molhados, desgrudei-os de sua pele pálida e recobrei a consciência. Ela não respirava porra. Ela estava morrendo ali na minha frente. Morrendo. A mina dos meus sonhos, a mesma coisa que tirar a minha vida entende? Ela não pode ir, eu tenho que ir, eu posso ir, mas ela não, ela não.

Coloquei minha mão em seu coração, ele ainda batia descompassadamente, mas batia. Uma gota de esperança invadiu o meu ser. Tirei sua blusa num ato desesperado e massageei seu coração enquanto expirava em sua boca tentando reanima-la. Mas nada, ela não reagia. Não reagia.

- Vamos Candi! Vamos lá! Você precisa viver linda, precisa viver! – comecei a fazer respiração boca-a-boca, mas ela não correspondia. Tentei uma, duas, três vezes e nada, nada dela reagir, nada dela demonstrar pelo menos um pouquinho que ela estava ali, que tudo ia ficar bem – Qual é princesa, você não pode morrer, eu preciso de você, não morre, fica aqui, não vai embora não Candi! – as lágrimas quentes escorriam pelos meus olhos e faziam as minhas bochechas arderem assim como o frio me fazia trincar os dentes.

Desisti de fazer respiração boca-a-boca e comecei a impulsionar minhas mãos em seu coração, eu já tinha visto aquilo em filmes, mas não fazia ideia se estava fazendo certo. Aumentei a velocidade e foi então que por um milagre ela começou a tossir e jogar toda água que tinha engolido pra fora, era muita água, era água que não acabava mais. E eu sorria, eu sorria como uma criança que acabou de ganhar um brinquedo. Ela foi abrindo os olhos aos poucos, mas não conseguia mover um músculo. 

Seus lindos e perfeitos olhos azuis me fitavam perdidos.

- J-ustin! J-ustin! – ela gaguejava – C-Cadê?

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa ela desfaleceu novamente. Só então pude perceber que seu corpo estava coberto de hematomas, o mais delicado era o de sua cabeça, era um corte profundo que sangrava. Peguei-a no meu colo e comecei a subir a enorme montanha, era difícil, mas quando se trava de salvar a vida dela nada parecia ser impossível. Ela estava desnutrida e parecia cansada, sem forças, sem vida. Aonde tinha ido parar aquela princesa que parecia ter saído dos contos de fadas?

Quando finalmente consegui chegar lá em cima busquei dentro de mim forças para continuar andando até o outro lado e chegar ao carro. Já estava escuro, muito escuro. Coloquei-a no banco de passageiros e pausei a mão em seu coração, ele estava cada vez mais fraco. Aquilo era horrível. 

Corri cambaleando até a beira do maldito penhasco e peguei seu celular. Então voltei para o carro e sai disparado para o hospital mais próximo. Eu não respeitava o limite de velocidade. Eu queria ultrapassa-lo. Eu só tinha uma coisa em mente. Salvar a vida dela. Sem olhar muito para a tela procurei pelo número da casa dela, eu precisava falar com o pai dela, com a mãe dela ou quem quer que fosse. Algo muito sério a fez ficar tão triste a ponto de querer tirar a sua própria vida.

A Lua no céu não tinha brilho algum. Nenhuma estrela. Nenhuma luz.

Mas Deus estava do seu lado, e olha, ele foi tão generoso com ela.

+120 comentários

muahaha e ai o que estão achando ? ai meu corassaum :( por faaaaaaaaavor comentem haha falem comigo (aqui) e me digam o que acham que vai acontecer kk se alguém adivinhar eu confirmo