Gangster Love - Capítulo 3 - Guess I'm gonna say yes

“Eu não sei exatamente o que devo fazer, pra onde eu vou vejo você.”

 Trailer da fanfic (aqui)
 Leia esse capítulo no anime (aqui)

Jessica P.O.V

- Droga Jessie, por você demorou tanto? – Duda resmungou assim que eu finalmente entrei no carro que estava sendo guiado pela Victoria.

- Foi mal! – disse me sentando ao seu lado no banco de trás.

- Nós estamos fodidas! – declarou de forma exagerada.

- Não viaja Duda, não ficamos nem meia hora lá.

- Eu não tô falando da festa! – falou atropelando as palavras – Minha mãe acabou de me ligar, ela recebeu uma ligação da Sra. Hastings!

- Por que a diretora ligou pra sua mãe? – perguntei confusa.

- Vai por mim, não foi só pra minha mãe que ela ligou!

- Oi?

- Elas descobriram Jessie! – Victoria disse baixo.

- Descobriram o que mesmo? – não tava entendendo porra nenhuma.

- Que a gente ficou com os caras no banheiro das líderes de torcida semana passada, a vagabunda da Courtney contou tudo!

- Isso tudo é por que o Chris preferiu a mim? – perguntei incrédula.

- Ela nunca vai entender que eles sempre vão preferir você! – Victoria disse com nojo – Eu quero matar aquela vadia, minha mãe vai me deixar de castigo pra sempre!

- Justo no Spring Breakers! – reclamei levemente irritada.

- E pelo tom da minha mãe a bruxa deve ter falado que a gente transou em vez de só uns amassos! – Duda disse nos fazendo rir – Que foi? Devia ter ouvido a minha mãe...

- Será que já ligaram lá em casa?

- Eu não sei, mas acho que sim! – Victoria parou no sinal vermelho – Agora me conta, e o gostosão que te levou lá pra cima?

- Oh Céus! – disse sorrindo – Ele é uma tentação.

- Eu vi né! – duda disse histérica – E as tatuagens dele? Senhor! Muito sexy, devia ser pecado ser tão gato assim!

- Nós nos beijamos, vocês não entendem, o cara tem uma pegada, mais uma pega que – fiz uma pausa me lembrando das cenas de poucos minutos atrás – que nossa, não consigo explicar!

- Nossa, assim vou ter que pedir pra compartilhar! – Duda disse rindo.

- Sorry Darling, acho que ele prefere as morenas! – fiz uma carinha de pena – Além do mais acho que nunca mais vou vê-lo.

- O idiota não pediu seu número?

- Ele me passou o dele, mas eu não vou ligar!

- Por que? – Victoria perguntou sem desviar os olhos do trânsito.

- Ele vai pro Canadá amanhã, ele mora lá. Acredita que ele me chamou pra ir com ele? Disse que seria a melhor aventura da minha vida e tudo o mais.

- Ele é louco! – Duda começou a rir – Muito louco.

- Eu falei pra ele que ele era pirado! – dei de ombros – Mas bem que seria legal atravessar o oceano com um gostoso daqueles.

- Jessie não inventa! – Victoria me advertiu – Ele parece ser perigoso, olha só o perfil dele, o cara já chegou cheio de cantadas, ele estava em um lugar que só dá homem que não presta e sem contar que ele tinha a chave do escritório lá de cima o que provavelmente significa que ele conhece o Travor, e se ele conhece o Travor ele é bandido.

- Olha pra mim Victoria, você realmente acredita que eu faria isso? Quer dizer, viajar pra outro país com um cara que eu conheço a menos de uma hora? – ela olhou rapidamente pra mim e riu.

- Quer mesmo que eu responda?

~*~

Eu até poderia chama-las para dormir lá em casa mas nós três já estamos completamente fodidas. Coloquei a mão na maçaneta fria daquela mansão enorme, ás vezes eu acho desnecessário ter uma casa tão grande para apenas cinco pessoas. Deve ter tipo uns sete quartos sobrando nela. Girei lentamente e adentrei a sala de estar onde meu pai se encontrava sentado em uma poltrona lendo um jornal. Mamãe olhava atentamente os desenhos de sua nova coleção que estavam espalhados pela mesinha no centro da sala.

- Oi! – disse baixo já indo em direção as escadas.

- Chegou cedo querida! – mamãe sorriu parando o que estava fazendo antes de eu chegar – Se divertiu?

- Muito! – sorri sínica – Vou indo dormir, boa noite.

- Espera! – papai levantou os olhos sobre o jornal – A Diretora ligou, não adianta inventar que sua cabeça está doendo por que eu não vou acreditar!

- Mas eu...

- E nem que está bêbada! – mamãe completou.

- Droga! – bufei com raiva e me sentei ao lado do meu pai.

- Onde você estava com a cabeça Jessica? Você é a capitã das líderes de torcida, por que autorizou que aqueles garotos entrassem lá? – ele colocou o jornal de lado me olhando com decepção.

- Foi só uns amassos, não exagera pai! – gritei.

- Não grita comigo mocinha! – advertiu alterando a voz – Você sabe que está errada então fica calada! – ele apontou o dedo pra minha cara, odeio quando ele faz isso – Eu não criei você para dar uns “amassos” Jessica, dá pelo menos pra honrar o seu sobrenome?

- Eu não fiz nada de errado porra, aquela Courtney do caralho, eu vou matar ela na festa amanhã, ela vai se ver comigo! – disse entre dentes exalando fúria.

- Que festa? – minha mãe arqueou a sobrancelha – Você não vai pra festa nenhuma, você está de castigo por um mês!

- Qual é! – protestei aos prantos.

- E só pra garantir sua mãe e eu decidimos que você vai pra casa da sua avó amanhã! – completou meu pai fazendo com que o meu mundo desabasse de vez.

- Eu não vou pro Texas de jeito nenhum! – disse pausadamente.

- Você vai sim Jessie! – minha mãe disse firme – E não adianta discutir, pode ir arrumar suas coisas, o voo sai bem cedo.

- Como é que é?

- Só conseguimos passagem para as cinco da manhã, desculpe querida! – ela tinha um sorriso irônico nos lábios.

- Tudo bem mamãe! – retribui o sorriso no mesmo tom e me levantei da poltrona fazendo a pior cara de todas ao ficar de costas pra eles.

- Boa noite meu amor! – ela disse sem perder o bom humor.

- Boa noite Jessie! – papai murmurou se sentindo vitorioso.

- Ótima noite! – disse seca subindo as escadas correndo.

Não importa o que vai acontecer. De uma coisa eu tenho certeza: Eu não vou para a casa da minha vó. Lá é muito chato, não tem nada de legal, todas as garotas de lá me odeiam e os meus primos só me metem em roubadas. Eu definitivamente não vou passar duas semanas sentada no sofá enquanto aquela velha chata faz crochê. Tudo bem, eu gosto da minha vó, mas é só que... eu realmente não quero ir. Nenhum pouco. Me joguei na cama e escondi minha cabeça no travesseiro para abafar os gritos de raiva. Até que o meu celular começou a tocar. Quem estava me ligando a essa hora?

“Só podia ser “, pensei ao ver o nome do Bob e uma foto de nós dois fazendo biquinho na tela do iPhone. Só ele pra me fazer rir numa hora dessas mesmo. Ele é o meu melhor amigo, ele é gay e ele é tipo a pessoa mais adorável e incrível que eu conheço. Uma figura.

- Alô! – atendi baixo.

- AMIGA VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR! – disse escandalosamente – Eu acabei de achar o vestido perfeito pra você usar amanhã, vai deixar a vadia da Courtney no chinelo de novo!

- Eu não vou na festa amanhã Bob! – bufei me jogando na cama de novo.

- Querida você está louca? – pigarreou – É A ABERTURA DO SPRING BREAKER JESSIE!

- Eu sei ok? Acontece que a vagabunda contou tudo pra Diretora e agora os meus pais querem que me mandar pro Texas amanhã, sem contar que estou de castigo durante o mês inteiro.

- No way darling! – disse chocado – Nós precisamos caçar a matar aquela piranha recalcada! Ninguém faz isso com o meu rubi precioso e sai de fininho.

Eu sorri.

- Você não existe mesmo.

- Eu existo sim baby! Precisamos arrumar um jeito de você sair daí.

- Como? – balancei a cabeça – Sabe dá até vontade de aceitar o convite dele, de tanta raiva...

- Perdi alguma coisa? – murmurou confuso – Ele quem?

- Ah, só um cara que conheci hoje, ele me chamou pra ir para a casa dele que fica em Toronto, você viu quantas festas vai ter lá essas duas semanas? Canadian Dream!

- E por que você não vai amiga? Olha eu tenho que te dizer esse vestido que eu estou vendo agora é lindo mas você no Canadá deve ser mais lindo ainda!

- Como assim vendo agora? Bob são uma e meia da manhã!

- E daí? Uma mulher nunca se cansa de fazer compras.

Dei risada.

- Claro, claro.

- Ele é quente?

- Quem?

- O cara que te chamou pra ir pro Canadá.

- Esquece isso, eu não levei a sério, de verdade.

- Sério, me responde. Ele é quente?

- Ele é tipo... – fiz uma pausa – muito quente!

- Hmmmm! – ouvi sua voz maliciosa – Vai nessa gata!

- Você está louco? É do outro lado do oceano.

- Não exagera né pedra preciosa, são apenas seis horas de viagem!

- Eu não conheço ele.

- Qual o nome dele?

- Justin.

- Então você conhece ele!

Eu ri.

- Você fala como se fosse simples assim! – encostei a cabeça na cabeceira da cama – Sabe o que vai acontecer quando meu pai souber disso? Eu estou morta.

- Eles te amam, não vai acontecer nada, além do mais o que você prefere, Canadá com um gostosão ou Texas comendo miojo e assistindo TV?

- Acho que... – ele me interrompeu.

- Eu também acho darling! Liga pra ele e não se esqueça de me mandar as fotos da aventura do ano, me certifico de esfrega-las na cara da Courtney Bitch! – comecei a rir.

- Mas Bob...

- Boa viagem meu amor, agora a Time Square me chama! – ele desligou na minha cara e eu fiquei sorrindo que nem boba. Ele tinha me convencido totalmente de fazer isso.

Olha só, eu já fiz uma coisa ou outra. Mas agora viajar com um desconhecido para outro país? Não. Nunca. Isso é tentador demais, é loucura, eu sei. Mas porra eu quero muito fazer isso. Eu quero com todas as minhas forças fazer isso. Lembrar daquele Deus Grego me animou ainda mais. Mas eu ia ter que fazer tudo certo, nos mínimos detalhes. Ainda com o celular na mão procurei pelo número dele e comecei a rir quando vi que ele tinha agendado como “GRITE JUSTIN” .

Idiota pensei enquanto colocava pra chamar.

- Alô? – ele atendeu no sétimo toque, eu já estava quase desistindo. Sua voz rouca e sexy me deixou paralisada por alguns segundos, quer dizer, tudo veio a tona, eu ia realmente fazer isso? É loucura, é realmente iuma insanidade. – Alguém ai?

- Huh, oi ! – gaguejei franzindo a testa – Justin?

- Bom... sim?

- É a Jessica! – disse tão baixo que me perguntei se ele tinha ouvido.

- Jenna? Porra para de me ligar, eu não quero te foder mais! – disse histérico me fazendo arregalar os olhos.

- É Jessica! É Jéssica! – repeti – Não Jenna! – me senti ofendida.

- Ah... Jessica, claro. – disse lentamente.

Claro.

Claro que ele não tinha lembrado de mim.

- Jessica Baker! – bufei – Se lembra de mim agora?

- Oh my god, Jessica Baker! – ouvi um barulho - Sai daqui, sai daqui!

- Sair? Como sair?

- Desculpe, estava falando com uma amiga! Mas então, Jessica? – amiga o caralho, ele devia estar no mesmo sofá com uma vadia. Me peguei pensando se valia mesmo a pena me arriscar tanto com um cara que eu mal sei o nome.

- Eu não devia ter ligado! – disse rápido – Esquece, boa noite.

- Não, não espera! – pigarreou – Por favor! – fiquei em silêncio – Você mudou de ideia? – ele parecia sorrir – Sobre ir comigo pro Canadá? Eu vou adorar sério, quer dizer...

- Na verdade aconteceu umas coisas em casa, eu só queria sumir no mundo sabe... eu só não quero ir pro Texas.

- Amanhã no Central Park ao meio dia? – disse sem se aprofundar no assunto, ele parece ser o tipo de cara que vai te ocupar com outras coisas. Coisas que vão fazer você esquecer os problemas.

- É que o voo sai ás cinco da manhã! – ele ia dizer algo mais eu continuei falando – Longa história. Em fim, dá pra vir me buscar tipo daqui a uma hora? Sei lá, você ainda deve estar na balada não é? Pode ser mais tarde também, você que...

- Vinte minutos gata!

- Tá, o endereço é...

- Eu já sei onde você mora.

- C-como você sabe? – perguntei assustada.

- Meu celular rastreia qualquer ligação! Te vejo logo! – ele desligou antes que eu dissesse Tchau. As pessoas e suas manias de desligar na minha cara.

Peguei minha mala grande e rosa e abri meu closet gigantesco pegando qualquer roupa que eu via pela frente. Só coube uns oito pares de sapato e eu me perguntei se sobreviveria apenas com eles durante duas semanas. Só fui jogando metade das pratilheiras de maquiagem dentro da frasqueira e apenas duas bolsas. Peguei umas três capinhas de iPhone, meu cartão de crédito, duas botas e estava procurando pelas minhas lingeries quando minha mãe entrou no quarto.

Quase cai pra trás.

- Filha? – perguntou surpresa – Filha o que está fazendo?

- Eu... – gaguejei – Eu estou arrumando a mala ué.

- Que bom que concordou querida! – ela sorriu.

- Tudo pela vontade dos meus pais! – falei sorrindo falso.

- Sabia que você ia entender! – ela entrou no quarto e se aproximou de mim – Vai ter festa na igreja da sua vó essas duas semanas, acho que vai ser legal pra você e eu arrumei tempo pra te levar no aeroporto.

- Não precisa! – disse rapidamente e ela me olhou desconfiada – Sabe mãe, a senhora trabalha o dia inteiro, pode ficar dormindo, eu cuido disso.

- Tem certeza meu anjo?

- Claro que sim mamãe! – sorri lindamente.

- Obrigada Jessie! – ela segurou meus ombros e beijou minha testa – Eu amo você, abrace a vovó por mim.

Assenti e ela logo saiu do quarto, já estava bocejando de sono. Ela realmente não precisava ter sido tão emocional. Isso me mata. E eu não quero me arrepender do que estou prestes a fazer. Espremi tudo dentro da mala para conseguir fecha-la e então com dificuldade a coloquei de pé no chão. Agora só faltava uma coisa.

O Kevin me ajudar.

Meu irmão de quinze anos.

Ele é um chato galanteador  na escola onde estudamos, a Rivardale Country School, ele é conhecido como o “Galã Baker”, até minhas amigas são apaixonadinhas por ele.

Bizarro, eu sei.

Tirei aquele vestido preto e joguei no cesto de roupa sujas. Em seguida vesti uma calça Jeans apertada e uma regatinha branca. Coloquei uma sandália baixa e corri para o quarto dele. Eu entrei sem bater na porta, gosto de fazer isso por que sempre pego ele fazendo coisa que não deve.

Como por exemplo.

- KEVIN! – gritei histérica – Eu falei pra você nunca mais trazer garotas para a nossa casa!

Ele estava fodendo uma líder de torcida. Eu esperaria qualquer pessoa menos aquela garota. Agora eu entendo por que ela ficava no meu pé o tempo inteiro. Malandrinha.

- Damn Jessie! – ele resmungou se cobrindo com os lençóis.

- Eu preciso da sua ajuda! – falei tapando os olhos.

- Pra que? – ele suspirou baixo.

- É que eu vou para o Canadá com um cara e eu preciso sair daqui agora mas o papai está no escritório então...

- Você enlouqueceu? – ele quase gritou.

- Não Kevin, eu não enlouqueci! Se você não me ajudar eu vou lá contar pro meu pai o que está acontecendo aqui em cima com o filho perfeito de “quinze” anos dele.

- Que merda garota! – disse entre-dentes – Vaza daqui, eu vou trocar de roupa!

- Bom garoto! – sorri saindo do quarto – E ah Julie ! – me virei encarando a loira oxigenada nua – Pedofilia é crime.

- VAZA! – Kevin se levantou irritado e bateu a porta na minha cara, eu estava quase com dor de barriga de tanto rir.

- Achei que era maior maninho! – provoquei enquanto voltava pro quarto.

Olhei ao redor para ver se tinha me esquecido de alguma coisa. Na verdade eu sempre esqueço de alguma coisa. E eu provavelmente só vou me lembrar quando precisar dessa coisa então não vou perder meu tempo procurando por ela. Meu coração quase parou quando Justin me mandou uma mensagem.

“ De GRITE JUSTIN: Jessica olhe pra janela ;)”

Quase tropecei na mala quando corri até a janela sem acreditar que aquilo estava realmente acontecendo. Ele estava lá encostado em uma Range Over com as mãos no bolso.

Puta que pariu.

Nunca vi nada mais sexy em toda a minha vida. Ele finalmente olhou pra mim e sorriu. Dei uma piscadinha e fechei a janela. Quando me virei Kevin estava na porta emburrado.

- O que você quer que eu faça? – bufou.

- Leva essa mala lá pra baixo!

- Só isso? – perguntou indignado.

- Que foi? Tá pesada sabia? Isso pode até quebrar minha unha.

- Você não faz ideia do quanto eu odeio você! – disse irritado pegando a mala com raiva.

Ele faz academia desde os treze anos, ele é o tipo de garoto que crescer antes da hora e ser um Baker só faz o ibope dele aumentar, sem contar nas vadias pedofilas que dão moral pra ele. Pelo amor de Deus, é só uma criança. Será que elas não percebem? Ele pegou a mala como se fosse apenas uma pena. Era de rodinha mas se eu fosse arrastas faria barulho. Desci na frente dele e fiz sinal quando me certifiquei que a barra tava limpa. Ele colocou a mala lá fora e encarou Justin meio cismado.

- Você têm certeza que vai cometer essa loucura? – perguntou chocado – Sério irmãzinha, achei que você tinha um pouco de juízo.

- Boa noite com aquela sem sal brother! – toquei o ombro dele e dei as costas caminhando até Justin que estava em uma pose exageradamente sexy.

- Oi de novo! – sorri soltando a mala.

- Hello Jessica! – ele me puxou jogando minha cintura para baixo e beijou meus lábios com fúria.

+120 comentários

Comentem poxa, o capítulo tá com mais de cinco mil visualizações e vcs com preguiça de comentar :( OBRIGADA POR TODOS OS COMENTÁRIOS!  kk to rindo demais com os fcs pra gangster que vcs estão criando no ask e no twitter haha am vcs kra, dmss.

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